segunda-feira, 30 de março de 2015

Viajando de avião com o bebê

A primeira viagem de avião do lindão foi aos 2 meses. Viajamos pra comemorar o primeiro aniversário da nossa afilhada (priminha dele). 

Eu tinha muito medo dele sentir dor de ouvido na decolagem e no pouso, então, pesquisei bastante a respeito e falei com a Pediatra. As dicas foram certeiras e garantiram muitos vôos tranquilos pra nós e pra ele:

- manter a boca ocupada: assim como é pra nós, o bebê precisa manter o maxilar em movimento quando o avião vai pousar (na decolagem não há o que se preocupar). Como ele não pode mascar chicletes (rsrsrs), a solução é dar o peito, a mamadeira ou a chupeta assim que começar a sentir que o avião está começando a descer. Se não perceber nada por conta própria, é só esperar pelos avisos luminosos de atar cintos pra usar a tática.
- conforto acima de tudo: para os pequenos, leve um travesseiro que permita que o bebê fique deitadinho no seu colo como se estivesse no berço. Já para os maiores, aposte em roupas leves e fresquinhas (leve uma manta para o caso de esfriar por causa do ar). Como eles ficam no nosso colo, roupas quentes dão muito calor.
- brinquedinhos: essa dica é fundamental para o sossego da família e dos demais passageiros.....leve os brinquedos preferidos da criança na viagem. Nem sempre eles dormem o tempo todo e, quando isso acontecem, precisam de distração. Vale levar também os vídeos preferidos. Eu colocava a Galinha Pintadinha no celular.
- viagem juntos: enquanto um fica com o bebê no colo, o outro precisa estar com a mobilidade fácil pra correr com as providências. Exemplo: bebê começa a se esgoelar querendo mamar. Enquanto a mãe acalma a criança, o pai prepara a mamadeira. Se ficarem longe um do outro, será bem mais difícil ter que cuidar de tudo sozinha.
- fraldas e roupinhas extras: sabem como são as crianças, né? Pra evitar surpresas desagradáveis, tenha tudo à mão na bolsa do bebê.
- papinha: de casa ou Nestlé, o importante é ter a comidinha sempre à mão. Ela, além de saciar, é uma boa distração para o bebê.

Mesmo com todos esses cuidados, surpresas podem acontecer, então, prepare-se! Leve tudo na esportiva e relaxe!

Ah! Não indico viagens muito longas (internacionais, por exemplo) com bebês pequenos (menos de 3 anos). Dificilmente eles ficarão calmos com tantas horas parados. Mas caso seja inevitável, veja as condições oferecidas pela companhia pra que o processo seja o menos complicado possível. Por exemplo: eles oferecem berço? Ou pelo menos o bebê conforto?

Por aqui, já aconteceu:

- ele fez cocô bem na hora da decolagem, ou seja, não pude levantar na hora pra trocar a fralda. Fiquei lá esperando o aviso do comandante....e o cheiro tomando conta do avião!!! Que agonia!!
- ele resolveu acordar bem na hora em que entramos no avião.....e se recusou a dormir de novo nas próximas duas horas.
- ele se recusou a mamar bem na hora fundamental! O jeito foi dar a chupeta.

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