sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A criança no Terrible Twos

Recebi esse vídeo de uma amiga e achei fantástico. O ponto de vista dela é um pouco simplista demais em alguns momentos, mas na grande maioria das coisas, concordo plenamente com ela.

Sobre os famosos "Terrible Twos"



quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Afogamento

Li essa matéria recentemente e achei de imensa importância.

Quando assisti a entrevista da Camila Pitanga relatando como foi o afogamento do Domingos Montagner, estranhei bastante, pois imaginava bem aquelas cenas de filmes mesmo...lendo esse texto, percebi que foi exatamente como é quando alguém se afoga.

Com mais esse conhecimento, aprendemos a discernir bem o momento do afogamento e podemos até salvar uma vida....e tem dica extra sobre o afogamento infantil.

A Resposta Instintiva ao Afogamento — nome dado por Francesco A. Pia, Ph.D. — é o conjunto de ações que as pessoas realizam para evitar sufocamento real ou imaginário na água. E ela não corresponde às expectativas da maioria de nós. Os acenos frenéticos, a gritaria e a agitação vistos na televisão são coisa rara na vida real.
O afogamento é, quase sempre, um evento despido de drama exterior. Para dar uma ideia do quanto, considere as seguintes informações do Centro de Controle de Doenças dos EUA:
  • É a segunda causa de morte de menores de 15 anos (a primeira é o trânsito);
  • Das 750 crianças que vão se afogar nos próximos 12 meses, metade perecerá a menos de 25 metros de um pai ou outro adulto.
  • Em 10% desses 750 afogamentos, o adulto verá o afogamento se desenrolar diante dele, sem ter a menor ideia do que está de fato ocorrendo.
O afogamento não se parece com afogamento. Em um artigo para a edição do terceiro trimestre de 2006 da revista On Scene, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, Magazine, o Dr. Pia descreveu a reação instintiva ao afogamento como segue:
  1. Exceto em circunstâncias incomuns, pessoas sofrendo afogamento estão fisiologicamente incapacitadas de gritar pedindo ajuda. O sistema respiratório foi projetado para a respiração. A fala é uma função secundária ou associada. A respiração deve ser possível, antes que a fala ocorra.
  2. A boca de quem se afoga ora fica sob, ora sobre a superfície da água. Infelizmente, a boca não fica acima da linha d’água por tempo suficiente para permitir à vítima expirar, inspirar e pedir ajuda antes que volte a submergir.
  3. Pessoas em afogamento não acenam pedindo auxílio. O instinto natural leva-as a estender os braços lateralmente e fazer força com eles para baixo sobre a superfície da água, num esforço para erguer o corpo de modo a levantar a boca para poder respirar.
  4. Durante todo o tempo da resposta instintiva ao afogamento, quem está se afogando não consegue controlar o movimento de seus braços. Fisiologicamente, afogandos que se debatem na superfície da água não conseguem parar de se afogar para executar movimentos voluntários como acenar, mover-se em direção ao resgate ou alcançar algum equipamento de resgate.
  5. Do começo ao final da reação ao afogamento, o corpo da vítima permanece vertical na água, sem evidência de que use pernadas para manter essa posição. A menos que um salva-vidas a auxilie, a pessoa submergirá em um período de tempo entre 20 e 60 segundos.
Isto não equivale a dizer que uma pessoa que esteja a gritar por ajuda e se debater não esteja com problemas sérios — eles estão passando por uma situação de extremo estresse aquático, reação nem sempre presente antes da reação de afogamento. O estresse aquático extremo não dura muito, mas ainda não é o afogamento, e isso permite que as vítimas ainda possam ajudar no próprio salvamento agarrando cabos de resgate, por exemplo.
Outros indícios de que um afogamento está ocorrendo são:
  • Cabeça baixa na água com a boca na superfície da água
  • Cabeça para trás com a boca aberta
  • Olhar vítreo, vazio, sem foco
  • Olhos fechados
  • Cabelo na frente da teste ou dos olhos
  • Posição vertical na água sem o uso das pernas
  • Hiperventilação ou engasgamento
  • Braçadas em uma determinada direção, sem deslocamento naquela direção
  • Tentativa de rolar sobre as costas
  • Movinento da escalada, mas raramente para fora da água
Portanto, se um tripulante ou passageiro cai na água e tudo parece bem, é melhor desconfiar. Às vezes, o sinal mais comum de que alguém está a se afogar é… que ela não parece estar se afogando. Pode ocorrer que, aparentemente, esteja apenas boiando e olhando para o convés.
Como eliminar a dúvida? Um modo é perguntar se está tudo em ordem. Se houver alguma resposta, provavelmente está mesmo. Mas se a resposta for um olhar sem expressão, corra — você pode ter menos de 30 segundos para salvá-la.
Um último aviso, este para aos pais: criança faz barulho quando brinca na água. Se a sua ficar quieta, vá até ela e descubra o que há.

Quem quiser ler o artigo na íntegra, é só clicar nesse link.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Repost: Dicas para esticar a soneca da tarde

Uma das dúvidas mais frequentes que eu recebo das minhas clientes na Consultoria.

{Post de 18/11/2015}

Esse é um drama bem comum, né? O bebê cochila só poucos minutos e acaba passando o dia irritado e manhoso. Claro que cada caso é um caso (por isso que existe a consultoria), mas vou resumir aqui o que deu mais certo com meus clientes (as dicas valem também para os bebês que se recusam a cochilar):
Lembrando que as sonecas não são importantes só para a mãe ter um tempinho pra descansar. Elas são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do bebê, pois durante o sono, o hormônio do crescimento é liberado.
Escurinho: como comentei nesse post, deixar o bebê dormir no escurinho pode fazer toda a diferença. Durante a gravidez, sempre lemos e ouvimos sobre a importância de diferenciar bem o dia da noite, mas isso não significa que o bebê precise dormir na claridade total durante o dia. Você gosta de um escurinho aconchegante pra cochilar, não gosta? Pois é...seu baby também gosta. Basta uma persiana/cortina ou janela com venezianas pra garantir um ambiente gostoso e confortável para o bebê dormir.
Ritual: assim como é preciso criar um ritual para a hora de dormir a noite, é preciso também criar um ritual para a hora do soninho. Um momento pra desacelerar, pra mostrar ao bebê que é hora de parar e descansar. De 15 a 20 minutos costuma ser o suficiente. Vale o que for melhor pra vocês: ler uma historinha, dar um banho morninho, dançar uma música bem tranquila com o bebê no colo, fazer uma massagem, trocar a roupinha dele, ..... Faça tudo já na penumbra, pra que o baby comece a perceber que o ambiente mudou.
Som estático: ter um som estático no quarto melhora muito a qualidade do sono (de bebês e de de adultos também) e, durante o dia, é até mais importante, pois além de acalmar o bebê, abafa os sons externos (alarmes, cachorros latindo, obras na redondeza, vizinhos arrastando móveis, sons altos, etc). Vale um ventilador (nunca direcionado para o bebê), ar condicionado, rádio ou babá eletrônica fora de sintonia e o famoso vídeo do YouTube em volume médio (Esse som, acalmava o lindão até em ambientes agitados, como aeroporto e shopping. Eu tenho no meu celular até hoje.).
Com hora marcada: seu bebê dorme sempre o mesmo tempo? Exemplo: 20 minutinhos? Se ele tem esse ritmo, tem algo que pode te ajudar muito a esticar a soneca. Quando faltar 5 minutos pra ele acordar, vá até o quarto e fique ao lado do berço. Perceba os movimentos do seu bebê, a respiração. Quando ele começar a se mexer suavemente ou a respirar mais rápido, dê leves tapinhas no bumbum e faça o som "shhhhhhhh" com a boca, bem baixinho. Isso pode ajudar o bebê a pegar no sono novamente.
Cama Compartilhada: se vocês são a favor, pode ser que o bebê só consiga dormir bem ao lado de pelo menos um dos pais. Como ele tem essa proximidade a noite, vai querer a mesma proximidade nas sonecas do dia. Se esse é o caso na sua casa, vale a pena fazer a tentativa: quando chegar a hora da soneca, deite junto com o seu bebê até ele chegar ao sono pesado. Se precisar sair dali, deixe uma peça de roupa sua bem perto, junto com um bichinho de pelúcia ou almofada.

Às vezes, nada ajuda: sim, alguns bebês vão sempre fazer sonecas mais curtas, independente do que você fizer. Isso é do metabolismo deles. Se você tentou de tudo (lembrando que é importante tentar cada estratégia por pelo menos 7 dias pra considerar que não deu certo) e não teve sucesso, acalme-se e aceite essas sonecas curtas. Com o tempo, as coisas vão se acertando e eles vão estendendo a hora do soninho. É importante continuar tentando e deixar o ambiente o mais confortável possível pra que o baby vá se adaptando e entendendo que não precisa de pressa pra acordar.
Nunca! Nunca meeeeesmo, pule a soneca achando que o bebê vai dormir mais tempo na próxima. Isso só piora a situação e causa o temido efeito vulcão e, mais pra frente, após 1 aninho, as péssimas birras.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

O que eu não quero que o meu filho seja

Lembro que ano passado, eu fiz um post dizendo o que eu sonhava pra minha nora e para o meu filho e hoje, eu gostaria de fazer o inverso.

Vendo notícias e posts sobre comportamentos masculinos nas redes sociais (e no dia a dia), me veio uma lista facilmente na cabeça sobre o tipo de homem que eu não quero que meu filho seja:

- Eu não quero que meu filho fique pulando de galho em galho, experimentando a mulher que for melhor. Acho esse tipo de atitude uma baita falta de respeito. Não tem nada de "legal, bacana ou másculo" nisso.

- Eu não quero que meu filho seja um desses homens que, na primeira dificuldade, pula fora do casamento (ou do emprego, ou do namoro, etc) e já sai apontando o dedo para todos, menos pra ele.

- Eu não quero que o meu filho seja um desses maridos maravilhosos que, ao se tornarem pais, fogem do casamento porque a mulher está "diferente" e o relacionamento não é mais o mesmo (ainda me impressiona a quantidade de emails que recebo de leitoras que estão passando por essa situação).

- Eu não quero que o meu filho ache que ser pai e esposo é só colocar dinheiro dentro de casa e trabalhar feito um condenado. Eu quero que ele saiba que estar presente, acompanhar cada momento da família, é a verdadeira riqueza do ser-humano.

- Eu não quero que meu filho ache que os cuidados com a casa e as crianças são apenas da esposa. Eu quero que ele saiba fazer de tudo um pouco pra poder participar ativamente de todas as tarefas.

- Eu não quero que meu filho seja desses homens que contam vantagens com coisas péssimas como cigarro, bebidas, drogas, violência. Eu quero que ele entenda que vantagem mesmo nessa vida, é ter Deus no coração, ética, honestidade e ser admirado por todos ao seu redor por ser uma boa pessoa.

- Eu não quero que meu filho veja o dinheiro como a principal conquista de uma vida, mas sim, como algo que é importante, mas é apenas a consequência de muito trabalho.

Sim....a missão de nós, pais e mães, é grande. Todos esses sonhos que tenho para o lindão são, em grande parte, responsabilidade minha e do maridão. Cabe a nós formar essa pessoa bacana. Cabe a nós deixar uma pessoa melhor para o mundo.

E você? O que você não gostaria que seu filho (ou sua filha) fosse?

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

É hora de aceitar que meninos são.....meninos!

Esse vídeo apareceu ontem nas minhas lembranças do Face....postei há um ano no meu perfil pessoal e ele continua tão (e até mais) importante do que antes.....as mães de meninas podem não perceber isso, mas nós, mães de meninos, vemos constantemente esse problema. A sociedade atual, parece se recusar a aceitar que meninos são.....meninos!



quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Sobre o Cauã Reymond ser "pãe"

Muitas leitoras me pediram pra dar minha opinião sobre a declaração do ator e, principalmente, sobre a polêmica que isso gerou nas redes sociais semana passada:

Posso dizer que discordo totalmente da polêmica que foi criada! Vou explicar melhor:

Se fosse a Grazi a declarar exatamente a mesma frase, todo mundo acharia normal. Se a matéria exalta a mãe como uma super mãe, ela é sempre muito elogiada e bem vista (e deve ser mesmo). Porém, se a matéria ousa elogiar um pai, já é criticada, vista como o sexista, e as redes sociais já se enchem de textões repletos de indignação.

Não consigo conceber essa ideia de igualdade que as pessoas têm hoje. Se somos todos iguais, por que tanto alarde com um pai mostrando que gosta de cuidar da filha? Por que tanta questão de frisar que ele não faz nada demais?

Uma matéria dessa, deveria ser exaltada porque ela, com certeza, serve de exemplo pra muito pai que vemos por aí, que pensa que filho é só responsabilidade da mãe! Matérias como essa são o início da mudança de pensamento que tanto buscamos em nossa sociedade. Cada vez que uma matéria como essa sai na mídia, as mulheres deviam celebrar, e não criticar. O feminismo, infelizmente, conseguiu colocar um veneno na mente de muitas pessoas: o veneno de que todos somos "iguais", mas desde que a mulher seja sempre melhor do que o homem. Triste!

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Repost: A tela da bermuda de banho

A primavera chega amanhã (VIVAAAAAA!!!!!!!). E com ela, o tão esperado e querido calor.....e quando vem o calor, lá vamos nós para a piscina e praia, né? Graças a Deus!! rsrsrsrs..... 

Por conta disso, achei fundamental repostar esse assunto pra lá de importante aqui no blog:

{Post de 24/09/2015}

Ontem, li uma notícia que me deixou impressionada! A revista Crescer publicou no seu Facebook que um menino de 5 anos se feriu depois do seu pipi ficar preso naquela tela que vem por dentro das bermudas de banho.

Achei importante dividir isso com vocês que têm um príncipe em casa.



Esse modelo de bermuda vem com a tela justamente porque foi criada pra ser usada sem cueca (na praia ou na piscina). No entanto, se a tela desfia, os buraquinhos (que são bem pequenos), aumentam e podem "enforcar" o pênis (de crianças e de adultos também).



Como prevenir?



- Sempre que optar por este modelo de bermuda, usar com cueca ou sunga por baixo.

- Trocar a bermuda pela sunga, bem mais segura (Essa é minha escolha aqui em casa. Lindão só usa sunga).

- Optar por um modelo sem a tela.



Pra ler a matéria completa, podem clicar nesse link.

  

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O que vamos deixar para os nossos filhos?

A tragédia com o ator Domingos Montagner, na semana passada, me fez pensar muito nisso.

Ele foi embora e deixou três filhos. A partir de agora, para os meninos, o que resta são os ensinamentos, o exemplo, a fé, os momentos especiais que ficam na mente e no coração. E é justamente essa a verdadeira herança que podemos deixar para os nossos filhos.

Em um mundo onde só se fala em dinheiro, poder e sucesso, temos que ter a consciência da importância do que vamos deixar marcado na alma, na mente e no coração dos nossos pequenos.

O que eles levarão de nós? Quem eles serão no futuro (por conta do que aprenderam com a gente)? Quais lembranças da infância eles terão guardadas com mais carinho? Como será a fé deles? Como serão os princípios que eles levarão para os filhos deles? Será que eles saberão o que é ser verdadeiramente feliz? Será que eles serão admirados pelas pessoas próximas?

Já pararam pra pensar na responsabilidade que nós, pais, temos em todas essas perguntas?

Muito do futuro dos nossos filhos está em nossas mãos, em nossas atitudes, em nossos ensinamentos, na nossa herança! Que herança nós vamos deixar pra eles? Que pessoas estamos ajudando eles a se tornarem? Estamos contribuindo para deixar pessoas melhores para o mundo no futuro? Qual é o legado que nós deixaremos para nossa descendência?

Que histórias vocês gostariam que seus filhos contassem sobre vocês para os seus netos? O que fazemos hoje, está contribuindo para a formação dessas histórias?

Não somos perfeitos, mas precisamos, dia-a-dia, buscar a excelência no que for possível pra deixar a melhor e maior herança na vida dos nossos pequenos e para poder honrar o que Deus nos ensina na Bíblia: "o justo deixa herança para os filhos de seus filhos".

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Tentando trabalhar com uma criança por perto

O vídeo dessa semana é curtinho, não tem uma mensagem de reflexão, nem vai te emocionar, mas me ganhou pelo realismo e, principalmente, pelo humor. Afinal, o que seria da vida se perdêssemos a capacidade de rir de nós mesmos, né? Rsrsrsrsrs.....


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Moral x Personalidade

Algo que vejo com muita frequência hoje em dia, são artigos defendendo o fato de que é preciso respeitar a individualidade da criança quando chega a hora da repreensão e da correção. Por exemplo: uma criança muito tímida não deve ser forçada a cumprimentar as pessoas quando chega a uma festa.

Outro exemplo: uma criança pequena não deve ser obrigada a pedir desculpas, pois ela ainda não tem capacidade de entender o que isso significa.

Eu acho esse tipo de teoria um imenso absurdo. Parece que, hoje em dia, as crianças não podem mais ser confrontadas, desafiadas, contrariadas. Parece que vão quebrar se algo acontecer diferente do que elas querem. Morro de medo ao pensar no que essas crianças vão se transformar no futuro. Que tipo de adultos serão ao nunca serem confrontadas na infância?

E por que eu não concordo com essa prática? Porque eu creio piamente que valores morais, nada têm a ver com a personalidade.

Se a criança é muito tímida, você realmente não pode forçá-la a brincar com várias crianças na festinha de aniversário assim que chegam ao local, mas cumprimentar os presentes é obrigatório sim, pois envolve educação e treino para se viver em sociedade.

Se a criança é pequena demais, aí sim é que está na hora de ensinar que pedir desculpas é fundamental quando se faz algo de errado. Por que esperar "a hora em que a criança estiver preparada", como dizem os especialistas? Preparada?! Ninguém está naturalmente preparado para assumir seus erros e se desculpar por eles. Isso exige treino, isso exige ir contra a sua natureza egoísta de ser-humano. Sabem quando a criança estará "preparada"? Quando ela já tiver sido ensinada exaustivamente sobre a importância de se desculpar e de não voltar a cometer o mesmo erro. E como ela será ensinada? Desde sempre, com muita persistência dos pais, pois só assim, quando a percepção dela estiver mais madura, desculpar-se será natural.

Temperamento, personalidade ou sexo não podem ser usados como desculpa para maus comportamentos. Jamais! 

Dois exemplos bem claros sobre o sexo: um menino que é muito violento, nunca ser repreendido porque "meninos são assim mesmo" ou uma menina extremamente fofoqueira nunca ser repreendida porque "meninas falam demais mesmo".

Mau comportamento é mau comportamento e ponto. É fundamental educar a criança para que ela viva em sociedade. Por mais que os especialistas digam o contrário hoje em dia, não é a sociedade que "tem que aceitar a natureza da criança". É a criança que tem, sim, que se moldar aos bons comportamentos para que consiga viver em sociedade sem se tornar um fardo.

E esses bons comportamentos NUNCA virão naturalmente! Nunquinha! A natureza humana é feia, gente! Nossa natureza é egoísta, birrenta, horrível mesmo! Por que vocês acham que toda criança é igual? É simplesmente porque elas nascem sem filtros, sem máscaras, nascem cruas, como o ser-humano é na sua essência. Esperar que essa criança resolva, por vontade própria, compartilhar seus brinquedos ou pedir desculpas para o amiguinho, é quase tão absurdo quanto um adulto acreditar em Papai Noel.

Educação vem de berço....esse ditado diz tudo! Para a criança ser educada, ter bons comportamentos, não adianta ficar esperando a hora certa não! A hora é agora! É toda hora! É dando bons exemplos em casa, é ensinando o que é certo e o que é errado desde sempre. Quem fica "esperando acontecer", vai é levar um belo susto quando tiver um adolescente descontrolado em casa e perceber que já é tarde demais pra passar o que precisava ter sido passado lá atrás.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Repost: Como usar o umidificador

Como estamos novamente enfrentando esse clima horrível, super seco, achei importante rever essa dica, já que nem sempre a gente usa o umidificador de forma correta.

Post de 17/10/2014

Com esse clima seco que estamos enfrentando, é mais do que necessário manter a qualidade do ar na hora de dormir, né? Por isso, muitas famílias investem no umidificador, afinal, o poder de umidificação dele é muito maior do que o truque da bacia com água ou da toalha molhada na cabeceira da cama.
O problema é que poucos sabem usá-lo corretamente. O normal é ver as pessoas ligando o aparelho assim que colocam as crianças pra dormir e só desligam na manhã seguinte. Errado, famílias!
O umidificador dele ser ligado antes da hora de dormir (pelo menos 1h antes) para que a qualidade do ar já esteja boa quando a criança for para a cama/berço. E deve permanecer ligado por no máximo, 2h depois que já estiver dormindo (isso vale para toda a família, ok?).
O problema de deixar o umidificador ligado a noite toda é que ele forma o que os médicos chamam de "fungo branco". Isso é causado pelo excesso de umidade no ambiente e, por não ser visto a olho nu, passa despercebido por nós (ao contrário do musgo tradicional, que tem o tom esverdeado).
* Dica: deixar uma toalha molhada ou bacia com água no quarto ajuda a manter a umidade gerada pelo umidificador, mesmo depois que ele for desligado.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

E o desfralde continua

Muitas mamães me perguntam como anda o desfralde do lindão..... vou resumir aqui nesse post.

Sobre o desfralde diurno, ele está totalmente livre da fralda. Aprendeu a pedir para ir ao banheiro tanto para nós, quanto para as professoras da escola e as tias que cuidam das crianças na igreja. Não rolam mais vazamentos e eu continuo levando uma peça a mais de roupa na bolsa por puro costume, porque nunca mais precisei.

O cocô tem dias fáceis e dias difíceis. Difíceis, porque fica segurando e sente medo às vezes. Já chegou a ficar 5 dias sem fazer o número 2. Ele nunca admite que precisa ir ao banheiro para fazer cocô....nós é que levamos ele meio que na marra, por percebermos os sinais que ele dá.

Vez ou outra, ele vence essa barreira e pede para fazer cocô normalmente. Pra ir tirando essa resistência dele, nós tratamos o momento do número 2 com muito humor e naturalidade.

Ele ainda usa fralda para dormir. Recentemente, amanheceu com fralda totalmente seca durante 7 dias seguidos, mas foi só o frio recomeçar, pra ele voltar a encher a fralda como antes. Mesmo assim, já criou o hábito de, ao acordar, ir ao banheiro fazer xixi. Isso é excelente!

Já aconteceu 3 vezes dele acordar no meio da noite pedindo pra fazer xixi... achei isso ótimo! Claro que é cansativo ter que levantar de madrugada, mas é um bom sinal de desenvolvimento.

Continuo acreditando e principalmente, defendendo o fato de que tudo no desfralde se resolve quando respeitamos o tempo da criança. Quando deixamos pra trás as datas pré fabricadas pelos especialistas, as coisas fluem com mais calma e tranquilidade. Sem pressão e com bem menos stress. Forçar uma situação só porque a criança "já tem X anos", não vale a pena pra ninguém.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Fazendo a diferença na vida dos pequenos

Esse vídeo é muito bacana...não só pela atitude do policial, mas pela mensagem que ficou gravada na mente dessas crianças....que nós possamos fazer essa diferença também, na vida dos nossos filhos e de todos os pequenos que fazem parte do nosso dia a dia.



quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Não dê a punição de acordo com o seu humor

Veja se essa cena também é familiar pra você como foi pra mim:

Você está em um dia muito bom, cheio de vitórias. Seu humor está lá nas alturas. Na hora do jantar, seu filho derruba o copo e o suco se espalha por toda a mesa. Você vira pra ele com todo o amor e diz: sem problemas...foi sem querer. É só suco...vamos limpar isso juntos!

No dia seguinte, tudo dá errado pra você. Nenhum plano é cumprido. Tudo o que você tinha planejado vai por água abaixo. Na hora do jantar, seu filho - novamente - derruba o copo e o suco se espalha por toda a mesa. Você vira pra ele com fúria: mas que coisa!! Já não te falei pra tomar cuidado?! Vai ficar sem TV hoje!! Já pro quarto!

Um dia de diferença.....dois comportamentos totalmente opostos......uma criança sem entender o que é certo e o que é errado. O que ela pode ou não pode fazer. Quando é "normal" derramar suco na mesa e quando é "criminoso".

Essa foi uma das lições que mais me tocou no curso que fiz no semestre passado: "Educando Filhos à Maneira de Deus", pois eu fazia isso com lindão...inúmera vezes. Mas o fato é que não podemos - não devemos - dar a punição de acordo com o nosso humor. A punição deve ser sempre a mesma quando o erro se repete.

Pra vocês, pais, derramar suco na mesa sem querer é algo tranquilo? Então TEM QUE SER SEMPRE TRANQUILO.

Pra vocês, chegar em casa e não guardar o sapato no lugar é muito errado? Então, TEM QUE SER SEMPRE MUITO ERRADO, mesmo naquele dia em que o cansaço é tão grande que dá preguiça de lembrar mais uma vez, que a criança não pode deixar o sapato espalhado pela casa.

Pra vocês, repreender a criança quando ela responde malcriadamente é lei? Então, TEM QUE SER LEI SEMPRE, mesmo quando vocês estiverem descontraídos em uma festa de família.

Para que a criança aprenda a "ser gente", ela precisa aprender o real motivo das coisas, por isso, o que é inadmissível hoje, deve ser inadmissível amanhã. O que é tranquilo hoje, deve ser tranquilo amanhã. O que é errado hoje, deve ser errado amanhã, e o que é certo hoje, deve ser certo amanhã. Não importa como foi o dia de vocês. Não importa o quão cansados vocês estão, não importa se vocês estão mais felizes do que nunca.

A única exceção, na minha opinião (e sem abuso, claro) é quando os pequenos estão doentinhos....nesse caso, não tem como deixar de ceder aqui ou ali...no mais, precisamos mostrar pra eles o que é certo e o que é errado na nossa família...precisamos transmitir nossos conceitos de forma clara e objetiva. Eles precisam entender o recado, sem dúvida nenhuma, com toda a transparência e clareza possíveis.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Repost: O bebê é a estrela do parto – e não a mãe

Como amanhã (dia oficial do Repost) é feriado, adiantei pra hoje.

Esse texto maravilhoso apareceu nas minhas lembranças do Face e continuo tão apaixonada por ele quanto fiquei da primeira vez que li.

Post de 02/09/2015

Recebi esse texto recentemente no Facebook e só posso dizer uma coisa: parece que foi escrito por mim! A autora conseguiu resumir bem o que sempre defendi: não importa o tipo de parto....a prioridade deve ser sempre o bebê, sua segurança, saúde e bem estar.

Vou postar aqui alguns trechos, ok?

O momento do parto nada tem a ver com heroísmo materno ou com se tornar uma mulher mais poderosa. Engravidar e, depois, dar à luz, por qualquer via, é e deve ser um evento simples e seguro. 

O desafio da maternidade não está aí. Mas na doação e na dedicação que um filho exige pela vida toda. O parto não é um espetáculo, não é um circo, não é um evento social. O nascimento de um bebê é, sim, um momento lindo. Por isso o tipo de parto importa pouco perto da grandeza de se tornar mãe, perto da grandeza de gerar uma nova vida para o mundo.

Quem precisa parir por uma via específica, quem faz questão de sentir dor para se sentir mais mulher, realmente não precisa de obstetra – precisa de terapia. A mulher que não consegue manter uma relação saudável com seu marido, ou consigo mesma, depois do parto, porque não teve o parto sonhado ou porque ficou com uma cicatriz, precisa rever seus valores. O parto não pode ser uma arena para resolver (ou para criar novas) frustrações. Não é disso que se trata. Temos que tirar o foco do parto e colocar o foco no nascimento. O bebê é a estrela do parto – e não a mãe. A mãe está ali, tanto quanto o pai, tanto quanto a equipe médica, para fazer todo o possível para que aquela nova vida chegue da melhor maneira possível ao mundo. O bebê não é um mero coadjuvante do momento maior da vida da sua mãe – é exatamente o contrário. O exercício da maternidade começa por essa compreensão. (...) O nascimento de um filho não é evento para autopromoção, para panfletarismo, para empoderamento da mulher ou para ativismo feminista. O parto é um evento médico. Não pode ser usado como arma ou como laboratório para lutar por ideais que não representam o melhor que a ciência conseguiu produzir até hoje em termos de segurança e de conforto.

O parto nada mais é que a chegada de uma nova vida ao mundo. Eis o que é importante: dar à luz uma criança que nasça saudável e sem sequelas evitáveis. Com amparo competente e com o menor nível de sofrimento possível para todos os envolvidos. Portanto, escolha o tipo de parto que você deseja. (...) Não se deixe influenciar por opiniões leigas ou por crenças em que há mais romantismo do que conhecimento. O parto é só um dos inúmeros desafios que temos na vida. O que nos faz fortes são as nossas muitas experiências somadas. Suas qualidades como mulher e como mãe estão muito além do esforço dispendido nesse momento. Um parto, de verdade, é um evento mais técnico do que conceitual. Ele não prova nada. Você se provará, ou não, depois, na vida que segue. (...) O que é ideal para uma, pode ser insuportável para outra. E essas diferenças devem ser respeitadas. A discussão sobre o parto é muito ruidosa. E há muitas vozes que se elevam sem conhecimento médico, sem amparo técnico, e que se ocupam de disseminar o sectarismo, a partir de uma posição leiga. E há dinheiro circulando a partir de inverdades e de difamações. Será que qualquer um pode, sem esforço, fazer o papel de médicos que dedicam a sua vida ao estudo e à prática da saúde? Será que a obstetrícia é uma área de conhecimento tão óbvia que qualquer um, sem o menor preparo, pode praticar?

(...) O parto é um evento natural, mas não isento de riscos. Existem complicações imprevisíveis que precisam ser imediatamente revertidas por médicos capacitados, em ambientes com recursos como centro cirúrgico, banco de sangue, profissionais de saúde, medicamentos adequados. (...) Os desfechos desfavoráveis na gestação e no parto são muitas vezes evitáveis e relacionados à qualidade da assistência e do ambiente oferecido ao bebê e à mãe. (...) Muitas  teses que preconizam o retrocesso estão em voga. Mas não se engane: elas não têm qualquer respaldo técnico. Vivem de ideologia, e não de conhecimento específico. Há atrocidades sendo ditas por aí. E, apesar disso, há quem aplauda. Enquanto isso, médicos e enfermeiros se dedicam a estudar e a salvar vidas, em silêncio, todos os dias.

Para ler o texto na íntegra, acessem esse link.


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Coisas praticamente impossíveis de fazer depois dos filhos

Não dá pra se iludir, né? Depois dos filhos, algumas coisas se tornam praticamente inatingíveis, pelo menos em determinadas fases e épocas.....a boa notícia é que as fases vão passando e, aos poucos, as coisas vão voltando ao que eram antes (e nós acabamos sentindo falta da época em que não conseguíamos fazer essas coisas).

Deixar sua bebida em cima da mesa por poucos segundos: a chance de ver tudo derramado é de 100%.

Conversar sem ser interrompida (aqui, até os áudios do WhatsApp entram nessa categoria): sim, você vai ensinar seus filhos a não te interromperem, mas até lá, HAJA paciência!

Ficar por dentro das notícias: saber os detalhes da bomba do momento? Só quando as crianças estão na escola ou depois de irem pra cama.

Desacelerar quando o corpo pede: está com dor de cabeça? Dor nas costas? Gripe? Virose? Não importa.....você tem filhos e eles precisam de você. Eles vão continuar caindo, chorando, se machucando, precisando de comida, precisando ter a fralda trocada,......

Ter total privacidade no banheiro: vez ou outra é até possível, mas pelo menos durante os primeiros 18 meses do bebê, é uma missão beeem difícil. "Mas dá pra ir quando o bebê dorme"! Dá sim, mas você vai 'ouvir' o choro do bebê umas 456 vezes...rsrsrs....

Ver o seu programa preferido na TV: a não ser que ele passe depois da hora dos pequenos dormirem, é bom saber os horários alternativos, ou então, gravar pra assistir depois, ou então, assinar Netflix e assistir quando der tempo, porque ao vivo, não rola mais!

Comer sem levantar da mesa pelo menos uma vez: seja pra pegar algo que caiu ou porque você esqueceu o suco (ou o talher, ou a comida!), você raramente sentará em uma mesa e comerá tranquilamente como antes.

Ter vontade de dar uma volta e simplesmente pegar a sua bolsa e ir: com filhos, a distância entre o querer e o poder é de pelo menos, 30 minutos.

Ser adulto nas 24h do dia: entre desenhos, brincadeiras, palhaçadas pra distrair os pequenos, manchas na roupa, etc, sua vida adulta de resume àquele pequeno espaço entre o horário em que seus filhos dormem e a hora em que você dorme.

Dormir até mais tarde nos feriados e finais de semana: crianças têm o relógio biológico mais sincronizado que existe.

Ficar acordado durante todo o filme: conseguir se manter acordado no primeiro ano de um bebê é só para os fortes - muuuuito fortes!

Esqueci alguma coisa, gente? Rsrsrsrsrs.....

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A dislexia como você nunca viu! Lindo demais!

Desses vídeos que encantam a gente!! Que poder maravilhoso um professor dedicado tem nas mãos, hein? Que poder maravilhoso nós temos nas mãos quando decidimos olhar as diferenças com outros olhos...



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Os 10 erros que os pais cometem....

Ando bem incomodada com a quantidade de listas que vemos apontando os "maiores" erros que nós cometemos com nossos filhos na hora de comer, de dormir e até de se divertir...e foi lendo mais uma dessas listas (inúteis), que me veio a ideia desse post: porque, na real, os grandes erros são:

1) Dar atenção a essas listas, que só sabem trazer culpa e constrangimento.

2) Deixar de seguir seus instintos por achar que está errando.

3) Esquecer que ninguém conhece melhor os seus filhos do que você.

4) Acreditar que existe "certo e errado" na vida materna e paterna (tirando os extremos que vemos acontecer às vezes, tudo o que tentamos é para o bem dos pequenos).

5) Acreditar que você não sabe o que está fazendo por ser "de primeira viagem".

6) Ceder aos modismos só pra acompanhar o fluxo no lugar de seguir aquilo que você acredita e que se encaixa na forma de viver da família. O problema não é ser modismo. O problema é insistir em algo que só causa dor de cabeça pra vocês só porque "todo mundo está fazendo". Exemplo: vocês não conseguem dormir se o bebê estiver na cama com vocês? Então pra que insistir na "cama compartilhada"?

7) Insistir em algo que está dando errado só porque "é o que os especialistas dizem que é o certo". Exemplo simples: o post que fiz sobre os especialistas em alimentação.

8) Acreditar mais no que dizem os grupos maternos da internet do que em pessoas próximas e, principalmente do que em você.

9) Entender que existem padrões e regras pra tudo relacionado a crianças sim, mas quando falamos em crianças, as exceções valem muito mais do que as regras. Exemplo: a criança que chupa chupeta pode não ter problema nenhum com a amamentação, da mesma forma que a criança que nunca viu uma chupeta, pode ter dificuldades imensas na amamentação.

10) Acreditar que a maternidade e a paternidade são um mar de rosas e que, se com você não é assim, o problema é você. Quem acha que educar um ser humano é fácil, ou não tem filhos, ou está terceirizando a função ou - o mais provável - está mentindo.