Para as mamães

Faça o melhor por seus filhos: cuise-se!

O post de hoje não é "papo fit" não! É PAPO SAÚDE!
Não quero falar de um corpo sarado, sem nada fora do lugar, com músculos tão firmes quanto os de atletas profissionais, abdome trincado, etc....nada disso! Quero falar de saúde mesmo!
No primeiro ano de um bebê, é comum os pais esquecerem de si mesmos por conta do cansaço, privação de sono e tudo mais....mas a partir do momento em que as coisas vão se organizando, é fundamental voltar (ou começar) a se preocupar com sua saúde. Se não for por você, que seja por seus filhos.
Você quer a felicidade deles mais até do que a sua própria, não é mesmo? Então, CUIDE-SE!! Seja saudável, tenha disposição pra correr, pular, se jogar no chão com eles. Tenha um organismo forte, com a imunidade lá em cima, pra que seus filhos não tenham um susto atrás do outro com os muitos "piripaques" que você terá quando envelhecer. Mexa-se pra que seu coração seja forte, pra que seus ossos passem longe dos problemas comuns à idade, pra que seu cérebro não entre em colapso, pra que seu corpo não vá parando até travar por completo e você não conseguir nem brincar com seus netos ou mesmo, caminhar com tranquilidade numa tarde em família pelo shopping .
Não teime com a boa saúde. Não deixe o check-up médico sempre para o próximo ano. Não pense que aquele dente sensível vai se curar sozinho. Não pense que aquela dor nas costas é "coisa da idade mesmo". Não espere até aquele incômodo ficar insuportável para só então procurar um médico. Não fuja dos exames de sangue. QUEIRA saber como está a sua saúde! Preocupe-se com você! Queira estar em sua melhor forma sempre. Com seu corpo "tinindo" por dentro.
"Ah, mas eu não quero perder o pouco tempo que tenho pra ficar com os pequenos malhando"!
Já está mais do que comprovado que apenas 30 minutos de atividade, três vezes na semana, são suficientes para manter a saúde do corpo. 30 minutos....isso não é nada perto do que você pode perder lá na frente quando não conseguir nem caminhar 100m sem sentir algum tipo de desconforto.
"Ah! Mas a saúde é minha! Com a saúde dos meus filhos é que eu me preocupo"!
E quem você acha que vai se preocupar quando você cair doente? E quem será que vai ficar sem seus cuidados quando você "travar" algum músculo? E quem vai se sentir perdido quando tiver que levar um dos seus pais para um hospital por pura falta de cuidado? E quem vai ter sua vida sacrificada pela irresponsabilidade dos pais com seus próprios corpos? Adoecer, precisar de médico, ser cuidado pelos filhos...tudo isso pode até fazer parte da velhice, mas fazer os filhos passarem por isso mais cedo por puro descuido é no mínimo, egoísmo, concordam?
"Ah! Mas eu quero que meus filhos comam de tudo! A vida é muito curta"!
Super concordo, mas também concordo que comer de tudo não significa se entupir de açúcar e fritura todo santo dia. É preciso ensinar o equilíbrio. É preciso ensinar que é gostoso sim comer doce, pizza, salgadinho....mas que isso é a exceção. Não a regra! 
A SUA SAÚDE nunca é só sua! Tudo o que fazemos na vida reflete diretamente em quem está à nossa volta. Já percebeu isso? Até mesmo antes de nascerem, o presente dos nossos filhos foi definido POR NÓS, em algum momento lá atrás. Foram as NOSSAS decisões que nos trouxeram até onde (e como) estamos agora.
Por que seria diferente com a nossa saúde? Não cuidar da nossa saúde agora, é sinônimo de preocupação, sofrimento e privação para nossos filhos no futuro.
Além disso, não cuidar de nossa saúde pode gerar o total desprezo dos nossos filhos em cuidar da saúde deles também. Crianças aprendem pelo exemplo! Se os pais se cuidam, comem bem, se exercitam, os pequenos vão crescer nesse ambiente e vão levar esse estilo de vida para sempre com eles. Mas se seus filhos só te vêm comendo besteiras e dizendo o quanto odeia atividade física, como acha que eles serão quando adultos?
Cuide-se! Cuide-se muuuuuuuito!! Pelos seus filhos! A cada dia de atividade física, pense neles! A cada alimento saudável em seu prato, pense neles! A cada check-up anual chato, pense neles! É por eles! E quando você perceber o quanto se sentirá bem ao cuidar melhor de si, vai notar que não é só por eles...é por você também!

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Carta para uma mãe cansada - na prática

Terça-feira, eu publiquei um texto que gosto muito e que resume a realidade de todas as mães. A partir daí, recebi emails e mensagens me pedindo pra exemplificar como conseguir essa tão desejada recarga de bateria. Vou colocar alguns exemplos e, no final, como faço aqui em casa, ok?
A "recarga" do texto pode ser algo muito rápido, de minutos, ou algo maior, como uma tarde sozinha no shopping enquanto a criança está na escola....não importa. O fundamental é ter tempo pra si mesma. Olhem só:
Com o recém-nascido:
- deitar no sofá ou na cama e fazer nada enquanto o pai dá banho ou troca a fralda.
- aproveitar a soneca do bebê pra tomar uma xícara de café ou chá quietinha, vendo TV, lendo ou se atualizando nas redes sociais.
- deixar alguém de confiança com o bebê e tomar um banho que dure mais do que 2 minutos.
- sair para caminhar (mesmo com o bebê no carrinho - ele vai acabar dormindo e você terá um tempo pra si mesma).
- ir ao mercado sozinha (deixe o bebê com o pai depois da mamada e vá)
Como foi comigo: como vocês sabem, quando o lindão era bebê, morávamos a mais de mil km da família, então, deixar ele com alguém era impossível...então, quem me salvava era o maridão mesmo. Usei muito a tática de deixar os dois em casa pra ir sozinha ao mercado. Também aproveitava pra relaxar olhando o teto enquanto ele dava banho ou brincava com o pequeno. Passeava muito com o lindão no carrinho....ele dormia, eu colocava os fones, ouvia minhas músicas preferidas e caminhava. Como a fase do recém-nascido é punk, não conseguia essa recarga sempre que precisava.
Com a criança que ainda não foi pra escolinha:
As mamadas acabaram, a criança não passará fome sem a mãe por perto....essa é a melhor época pra se conseguir um tempinho pra si mesma. Deixe a criança com alguém e...
- vá ao salão de beleza fazer as unhas ou mudar o cabelo.
- chame uma amiga pra ir com você ao shopping ou a um café e jogar conversa fora.
- sente-se em um café, leia, tome um capuccino e coma um pedaço de bolo sem pressa.
- faça uma atividade física por pelo menos 30 minutos...algo que você realmente ame fazer.
- saia com o maridão pra namorar.
Como foi comigo: fiz tudo o que citei acima....rsrsrs.....foi depois da introdução alimentar que realmente consegui ter mais tempo pra mim. Sem aquela neura da amamentação ser a única fonte alimentar do pequeno, conseguia deixar o lindão com o papai ou com avós (quando eles iam nos visitar, abusávamos deles....kkkkkkkkk).
Criança na escolinha:
A partir dessa fase, as coisas começam a se ajeitar mais frequentemente, a rotina já está bem estabelecida e você terá um período só pra si mesma, da forma como achar melhor.
Como é comigo: atualmente, consigo tempo pra mim assim:
- acordo mais cedo pra poder tomar café da manhã tranquila com o maridão.
- faço HIIT (30 minutos de exercícios intensos)e tomo banho antes do lindão acordar.
- enquanto ele está na escola, vario muito, pois é nesse período que aproveito também para trabalhar, escrever, faxinar,.....mas quando sinto que preciso de bateria renovada, escolho um dia e saio sozinha, vou ao salão, assisto minhas séries preferidas ou chamo as amigas pra bater papo.
Ah!! E suuuper rola a recarga de baterias com o maridão: depois que o lindão dorme, assistimos TV, tomamos uma taça de vinho, conversamos. E sempre que dá, o pequeno fica com os avós e damos uma saidinha, só nos dois.

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Carta para uma mãe cansada

Texto lindo e real que amo de paixão! É preciso se livrar da culpa e tirar um tempinho de folga dos filhos....pra ser uma mãe melhor.

Oi, mamãe! Como você está? Mas eu quero saber como você está de verdade.

Você vive dizendo que está bem, mas eu vejo claramente que não está. E não tem problema. Eu também não estou bem.

A verdade é que eu não conheço nenhuma mãe que esteja “bem”. De verdade, acredito que deveríamos cortar a palavra “bem” do nosso vocabulário, afinal, nós estamos tão além e tão aquém de “bem” na maior parte dos dias.

Maternidade é uma dicotomia de extremos. Os mais alto dos altos e os mais baixo dos baixos. Intensa realização e insana frustração. Amor que te domina por completo e exaustão que toma conta de você. E esses extremos podem derrubar você. Sim, até os extremos bons podem fazer isso com você. Afinal, esse constante sobe e desce é desgastante para a psique e para a alma.

Uma das minhas escritoras favoritas, Christine Organ, usa o termo “alma cansada”. Maternidade pode transformá-la numa alma cansada, principalmente se você não estiver cuidando direito de você mesma.

Eu sei, eu sei, cuidar de você parece simplesmente mais uma coisa a incluir na sua já extensa lista de coisas a fazer. E como cuidar de você se você tem algumas pessoinhas contando com você para cuidar delas o tempo todo? Você se sente exausta. Não tem condições de se dedicar mais nem um pouquinho a nada. E isso inclui você.

Mas, por favor, preste atenção em mim, mamãe. Eu estive onde você está. Eu chorei enquanto o meu bebê chorava, eu fiquei sem dormir e sem esperança, eu olhei pela janela da minha sala e me perguntei como a minha vida virou essa bagunça e tortura. Eu senti os meus nervos se desmanchando – sim, fisicamente eu sentia isso – e me perguntei se não estava me partindo ao meio. Ah, e eu também lutei contra a vontade de sair pela porta da frente e ir embora, para bem longe.

E o que eu aprendi ao longo de 15 anos de maternidade é que esse impulso não deve ser combatido, ele deve ser saciado. Acredite em mim.

A maternidade é maravilhosa e mágica, mas é também pesada e difícil. E o que fazer quando você está sentindo tudo de pesado e difícil e nada de maravilhoso e mágico? Essa é a hora de dar um tempo. Na verdade, já passou da hora. Você tem razão em se sentir exausta, pois é exatamente como você está.

“Mas por que eu preciso de um tempo? Eu amo meus filhos!”. Provavelmente, é isso que você pensa com uma boa dose de culta. E aqui está a resposta: Amor é algo sem limites. Mas energia não. Amor é um motor, e energia é o seu combustível. Sem combustível, todo o amor desse mundo não irá leva-la a lugar nenhum. Você se senta sem forças, sabe que deveria estar se movendo, mas sente-se totalmente incapaz de fazer isso. Você tem que se reabastecer e, idealmente, antes de ficar completamente sem combustível.

Você pode não querer ouvir isso, mas para se reabastecer sendo uma mãe você terá, quase sempre, que deixar seus filhos. Desculpe, mas essa é a verdade.Você não pode colocar gasolina no seu tanque enquanto dirige por aí. Você acha que está cumprindo o seu papel (e muito bem) ficando disponível para seus filhos 100% do tempo, mas você não está. Você não está sendo tão boa assim para eles e também você não está lá 100% do tempo. Essa é a verdade. Ou melhor, você até está lá, mas não está “com eles”, ligada neles.

E acredite em mim: seus filhos precisam que você faça isso. Eles precisam de uma mãe que não esteja exausta. Eles precisam de uma mãe que tenha as duas coisas: amor e energia para dar para eles. Eles precisam de uma mãe que tenha ficado tempo suficiente longe deles para que ela volte a sentir um enorme prazer quando estiverem juntos de novo.

Eu sei que essa ideia deixa você tensa, mas aqui vai a boa notícia: isso não exige muito. Você sabe que só precisa de poucos minutos para colocar gasolina no tanque para poder viajar longe, né? 
 Assim, você também só precisará de um pouco mais de alguns minutos longe dos seus filhos, e não de um final de semana ou um dia inteiro. Apenas algumas horas longe, conscientemente reabastecendo o seu tanque, fará uma enorme diferença na sua vida.

Vá lá, carregue você mesma até um café, livraria, spa, academia ou qualquer outro lugar que faça você se sentir você de novo. Carregue também um livro, um fone de ouvido, um jornal ou a sua melhor amiga. Qualquer coisa que você precise para encher o seu tanque. Ou talvez você só precise de uma soneca. Então, tire uma.

Independente do que você faça, não acredite que o que você está sentindo nesse momento é o que a maternidade é de verdade. Às vezes, ela é um saco sim. Às vezes ela é exaustiva. Essas são verdades universais. Mas se você sente que está parada na ponta de um precipício, olhando para baixo, isso é um sinal de que você precisa dar um passo para trás e caminhar para longe por um tempo. Eu sei que isso é difícil, mas você ficará impressionada no quanto uma pequena recarga de energia poderá mudar totalmente a forma com que você enxerga a maternidade.
Annie Reneau

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Aprendendo a ser mãe com.....o pai

Parece estranho? Rsrsrsrs.....
Pois é exatamente isso que eu vivo no meu dia a dia como mãe.
Sempre fico de olho nos detalhes do comportamento do meu marido como pai e posso dizer que aprendo a cada dia mais com ele.
Homens são muito mais práticos e objetivos do que nós mulheres, mas parece que com a paternidade, essa qualidade aumenta e se fortalece.
Impressionante a capacidade que eles têm de resolver um problema que pra nós mães, parece sem saída, da forma mais simples possível. Eles conseguem solucionar as coisas em poucos segundos e no final das contas, você vê que foi uma solução genial!
Acho que nós temos que aprender mais com eles, porque mãe tem essa mania de sofrer mais, se culpar mais, complicar mais.
Por exemplo, o pai não está preocupado com o que vão pensar dele caso vista mal a criança e ela saia pela rua toda descombinada. Ele simplesmente tem que vestir o filho! Outro exemplo: se a criança tiver uma crise de birra, e ele precisar corrigir a criança na frente de todo mundo, ele não fica preocupado se vão achar que é um péssimo pai ou uma péssima pessoa. O trabalho dele é corrigir!
Acho muito bacana isso! Acho que faz bem para o relacionamento, como casal e como pais, a gente parar pra analisar o nosso maridão e ver a capacidade de resolver as questões da paternidade com tanta clareza e simplicidade, menos culpa, menos complicação, menos neuras.....e bem mais tempo pra curtir os pequenos.
É isso que eu ando aprendendo, como mãe, com o papai aqui. Espero conseguir aplicar dia após dia, porque é bem mais gostoso viver a vida com filhos como os pais vivem, sabiam?
Eles se divertem muito mais! Curtem de verdade! Nós, mães, merecemos isso também e conseguir, só depende de nós. Bora lá?

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Para as mães de 40 anos

Oiê!! Estava com saudades! Acho que nunca fiquei tanto tempo sem escrever, mas precisava desse intervalo pra descansar, renovar os pensamentos e, principalmente, pra poder aproveitar o lindão aqui em casa durante as férias de um jeito que não fosse em frente ao computador, né? Bora para o primeiro post do ano?
Dedico esse post a todas as mães (e gravidinhas) que como eu, estão na faixa dos 40 anos.
EU SEI!
Eu sei que a cada ultrassom, seu coração bate mais forte com medo do bebê ter alguma síndrome por conta da sua idade.
Eu sei que você morre de medo de nunca mais recuperar o peso de antes, já que o metabolismo está em marcha lenta desde os 35 anos.
E também sei que, depois que o bebê nasce, sua preocupação com o corpo desaparece, porque você percebe que tem outras prioridades agora.
Eu sei que você vive se perguntando por que não engravidou antes pra poder curtir logo essa delícia toda!
Eu sei que você tem dores fortes nos joelhos e na coluna quando tenta acompanhar o pique do seu pequeno.
Eu sei que você se cansa bem mais rápido do que se cansaria se tivesse lá nos seus 25-30 anos.
Eu sei que você fica repassando na cabeça todas as desculpas que se deu pra não ter engravidado antes e percebe como todas elas eram bobas.
Eu sei que você passou a se cuidar muito mais e passou a sonhar em chegar aos 100 anos pra poder curtir todas as fases do pequeno e curtir os netos.
Eu sei que, quando você malha, você está se preparando pra melhorar seu corpo para todas as brincadeiras que te aguardam.
Eu sei que você está convicta em fechar a fábrica, mas que tem a mesma convicção de que, se tivesse 10 anos a menos, poderia estar se animando para o próximo.
Eu sei que você percebe o quanto tem mais facilidade em lidar com os problemas e dificuldades da maternidade por estar mais madura.
Eu sei que o que é um grande drama para muitas mães mais novas, pra você é algo que não poderia ser mais simples.
Eu sei o quanto é bom ter a maturidade pra entender que devemos aproveitar cada fase, sem pressa, pra curtir momento a momento, sem apressar a criança.
Eu sei que vocês estão se sentindo imensamente completos como casal agora.
Eu sei que você se sente a mulher mais saudável do mundo por ter passado pela gravidez sem nenhum problema esperado para a idade.
Eu sei que você olha para as mães mais novas e fica com vontade de aconselhar a cada uma delas pra que não sejam tão ansiosas, tão preocupadas e tão exigentes com elas mesmas.
Eu sei que você não tem mais o tempo que tinha antes, mas que já aproveitou tanto a fase "sem filho", que não sente tanta falta quanto ouve as pessoas se lamentando que sentem.
Eu sei que você se sente estranha ao pensar que, quando seu filho se formar na faculdade, você estará na faixa dos 60 anos.
Eu sei que você se sente frustrada quando não consegue brincar com seu filho como gostaria, simplesmente porque seu corpo não tem o pique de antes.
Eu sei que você percebe que tem mais paciências hoje do que teria há 10 anos atrás.
E sei que você não trocaria nada disso! Não se arrepende de nada! Sei que você teria esperado todo o tempo que esperou pra engravidar, porque sabe que, se tivesse engravidado antes, talvez não pudesse aproveitar da forma como aproveita agora.

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Por que piorar a culpa que as mães já sentem?

Se tem uma coisa que toma conta do mundo materno, são esses textos lindos, emotivos, tocantes.....e, em alguns casos, cheios de culpa!
No começo, não percebemos a dose de culpa que alguns desses textos carregam, mas depois de um tempo, eles começam a pesar lá no nosso subconsciente. No fundo, não entendemos porque nos sentimos mal "do nada", sem motivo aparente. Mas lembramos daqueles textos lindos, tão cheios de amor e sensibilidade, tão puros...nada parece existir de errado...eles são tão lindos, tão verdadeiros, tão "perfeitos"!
O problema é que, muitos desses textos, no lugar de ajudar, só conseguem deixar a mãe imensamente culpada, achando que faz tudo errado e que é uma insensível por não se sentir exatamente como a autora descreve.
Alguns exemplos:
1. "Não é o berço que tem espinhos. É seu colo que tem amor".
2. "Não podemos perder esse tempo precioso que é ter nossos bebês na cama conosco. O tempo passa rápido demais e logo, estaremos morrendo de saudades desses momentos que foram perdidos".
3. "Um sorriso é suficiente para apagar todo o cansaço de uma noite em claro".
4. "Amamentar é a maior prova de amor que você dá para o seu bebê".
5. "Bebê precisa de colo. Ele esteve colado na mãe por 9 meses e sente falta do calor, do cheiro, do aconchego".
6. "É tanto amor no coração, que tiramos forças e paciência de onde nem sabíamos que tínhamos"
Mas o que há de errado nessas frases tão lindas e especiais? Simples: cada mãe é única, porque cada pessoa é única. Vou reescrever cada uma como eu gostaria que essas frases fossem escritas:

1. "De nada adianta ficar com a criança no colo o dia inteiro se isso torna a vida da mãe insuportável e desgastante. Se o colo ininterrupto não combina com o seu estilo de vida, vamos ver algo que agrade a toda a família".

2. "Sim, o tempo passa muito rápido, mas se vocês não conseguem dormir quando a criança está junto na cama, só vão se desgastar. Existe inúmeras maneiras de aproveitar o tempo com os pequenos além da cama compartilhada".

3. "Nem sempre um sorriso é suficiente pra acabar com o seu cansaço e mau-humor depois de uma noite em claro. E não há nada de errado em se sentir assim".

4. "A maternidade envolve infinitamente mais do que o leite. Prova de amor é totalmente diferente de amamentação e quem não conseguiu ou não pôde amamentar, não tem motivo nenhum pra se sentir mal".

5. "Bebê precisar de colo não tem nenhuma relação com 24h de colo. A mãe ama seu bebê, mas também precisa comer, dormir, tomar banho, cuidar da casa, etc.

6. "Mesmo com todo o amor do universo em nosso coração, nem sempre teremos força e paciência com os pequenos".

Eu sei que a intenção dessas autoras é boa, mas acho que falta empatia, solidariedade, cuidado com as palavras. Acho que falta a sabedoria de pensar que as mães que estão lendo aquilo não são todas feitas em uma linha de produção, idênticas entre si. Cada uma tem a sua história, o seu limite, as suas escolhas.

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As mudanças que a maternidade traz

Não dá pra negar, né? A maternidade traz um mundo totalmente novo para a nossa vida....comportamentos que a gente sempre condenou, passam a ser nossa rotina. Assuntos que nem passavam pela nossa cabeça, agora são os mais pesquisados na internet.....e o que dizer das roupas, sapatos e até mesmo do estilo pessoal?

Nesse post, estão as principais mudanças que aconteceram comigo depois que me tornei mãe. Que tal, depois de lerem, vocês deixarem seus exemplos nos comentários também? Eu vou AMAR ler as experiências de vocês e saber o que temos em comum...

SALTO ALTO
Eu nem sequer tinha sapato baixo, gente! Era só salto. A única variação no meu armário era fino, grosso, anabela ou agulha. Trabalhava o dia inteiro de salto 15 e nem mancava....rsrsrs.....assim que o lindão nasceu, voltei rapidamente para alguns dos meus queridos (alguns, porque perdi a maioria dos meus sapatos depois de passar de 37 para o 38 na gestação). Porém, foi só o lindão começar a engatinhar (e andar...e correr) pra eu virar fã declarada das sapatilhas. Tentei teimar algumas vezes e sair de casa com salto.....depois de alguns minutos correndo atrás dele, a dor nos pés me fez chegar ao arrependimento rapidão....agora, só vou de salto em programas que não envolvam o lindão. Um jantar ou cineminha com o maridão, o culto na igreja, essas coisas.....

E tenho que confessar....APAIXONEI! Não dá pra negar que a gente fica gata com aquele salto poderoso, mas o conforto que um baixo nos dá.....não tem preço!

TOLERÂNCIA AO ÁLCOOL
Não sei o que aconteceu, mas depois do lindão, uma taça de vinho já me deixa pra lá de Bagdá.....kkkkkkk.....sabem aquela frase famosa: "Sou fraca pra bebida"? Pois eu não sou fraca hoje em dia...eu sou anêmica!

A HORA DE DORMIR
Sair de casa às 21h?! Como assim?? Nesse horário, estou colocando o lindão pra dormir e, a partir das 22h, só consigo sentir muito, mas muuuuito SONO! Depois que o lindão nasceu, balada aqui em casa significa nós dois no sofá, curtindo nossas séries preferidas (ou um bom filme) e tomando uma tacinha de vinho (lembram do que falei sobre a taça de vinho aí em cima, né? Então.....kkkkkkk).

VAIDADE
Continuo vaidosa, mas nem de longe sou a mesma pessoa de antes! Aquela pessoa que ficava estressada se ficasse uma semana sem fazer as unhas, aquela pessoa que só saía de casa depois de horas e horas se preocupando com cada mínimo detalhe da produção, aquela pessoa que PRECISAVA de tudo combinadinho e "em alta" no guarda-roupas, aquela pessoa que passava dias e mais dias atrás daquele modelo de saia X que era "indispensável" nessa estação, aquela pessoa que ficava horas se maquiando mesmo que fosse só pra ir ao shopping dar uma voltinha, aquela pessoa que perdia dias e mais dias pensando no look que usaria no próximo evento.....nossa!! Só de me lembrar, já fiquei cansada!! kkkkkk.....

Hoje, quanto mais básica for a produção, melhor! As roupas precisam ser confortáveis e não podem "entregar" nada em qualquer uma das 54654 vezes que preciso me abaixar pra falar com o lindão ou pra pegar ele no colo. A roupa tem que ser soltinha, já que meu abdômen mudou (e muito) por conta dadiástase, que está sendo tratada, mas é um longo percurso....além de eu estar bem acima do peso ainda! Mas, acima de tudo, preciso que elas sejam soltinhas porque preciso me movimentar sem travas, sem algo me "pegando". E os acessórios então? Amava colares e brincos grandes, mas como usá-los quando, a qualquer momento, você pode ficar "sem orelha" porque seu pequeno resolveu dar um puxão pra ver o que é "aquela coisa colorida e brilhante balançando"?

Maquiagem? Claro que ainda amo, mas nada pode levar mais do que alguns minutos pra estar bem! Cabelo? Já amava o estilo curto...agora então!! Não me vejo mais de cabelão meeeeeesmo!! Deixo num comprimento suficiente pra poder fazer um rabo-de-cavalo num momento de aperto (aquele dia em que o "bonito" resolve acordar todo torto, praticamente em guerra contra mim, sabem?).

BOLSA
Siiiim...eu tinha uma bolsa de cada cor, tamanho e modelo....trocava todos os dias, dependendo da roupa que ia usar.....pois depois de passar os últimos 3 anos usando só a bolsa do lindão (comecei a me desapegar dela só agora, pois percebi que ele está totalmente adaptado ao desfralde) desencanei! Mas desencanei meeeeeesmo!! Doei praticamente todas as minhas bolsas, ficando só com as duas que mais usava (e as de festa). E o mais impressionante? Passo pelas lojas e olho pra tudo, menos para as bolsas....elas simplesmente deixaram de chamar minha atenção!

FRESCURAS E NOJINHOS
Não tem como passar pela maternidade sem sofrer uma mudança drástica nessa área....kkkkkkk....e comigo não foi diferente! Eu era bem fresca pra coisas nojentas como caca de nariz, cheiros ruins, etc.....mas tudo mudou a partir do momento em que o lindão, com 5 dias de vida, me deu um jato de cocô que "lavou" toda a minha roupa durante uma troca de fraldas. Eu estava sozinha com ele em casa e tive que acabar a troca, colocar ele no berço pra só então conseguir tirar minha roupa e começar a limpar o quarto (porque sujou até a parede, gente...inacreditável!) Depois dessa, percebi o que vinha pela frente e deixei de lado todo e qualquer "frufru" antigo.....a única coisa que ainda tenho muuuuuita dificuldade é com o tal do vômito! Limpo, cuido e tudo mais, mas passando mal....kkkk....#QuemNunca

E vocês? Me contem...quais foram as principais mudanças?


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Não crie neuras que não existem!

A maternidade, por si só, já é um mar de neuras. Por isso, faço um pedido a todas as mamães do Drops:do fundo do meu coração....por favor, não criem neuras que não existem!

Alguns exemplos pra vocês me entenderem:

Parto

Sonhava com o parto normal, mas teve que passar por uma cesárea? Pra que se martirizar? Pra que se culpar? Pra que se sentir inferior? O importante é ter seu bebê nos braços, saudável, vivo....todo o resto...é resto! A hora do parto é simplesmente a hora de trazer seu maior amors ao mundo. A forma como isso acontece é o que menos importa. Lembram quando postei o texto "O bebê é a estrela do parto – e não a mãe" ? Pois vale reler pra entender o que eu estou dizendo.

Seja feliz com o que Deus te deu. Seja feliz por estar com seu tesouro nos braços neste momento. Não importa de onde esse tesouro saiu (como dizem popularmente, de que "buraco") o que importa é trazer ao mundo um bebê saudável.

Alimentação

Precisou dar papinha industrializada? Dê!! E dê sem remorso, sem culpa, sem NEURAS! O mundo exige flexibilidade, mudanças constantes. Nem sempre - aliás, quase nunca - as coisas acontecem como o planejado....e, quando não sair como você queria, é preciso ter a mente aberta pra optar por aquilo que você não aprova tanto assim, mas sabe que dá uma mão de vez em quando.

Não consegue preparar a papinha todos os dias pra servi-la fresquinha ao bebê? E daí? O congelador está aí pra isso mesmo e você não será menos mãe por servir comida congelada.

Sono

Acha lindo fazer cama compartilhada, mas não consegue dormir com o seu bebê por perto? Pra que sacrificar o sono de toda a família? Coloque a fofura pra dormir no seu próprio quarto e se adapte a isso.

Sempre defendeu que lugar de bebê dormir é no quartinho dele, mas se sente extremamente culpada por deixar o pequeno lá sozinho? MUDE! Coloque o bebê no bercinho do seu lado e....seja feliz!

Desfralde

Chegou a idade indicada para o desfralde, mas seu pequeno não dá nenhum sinal? Espere mais um pouco, respeite o tempo da criança e...SEJA FELIZ!

Está muito cedo ainda, mas seu pequeno já se mostra incomodado com a fralda? Bora adiantar o processo sem medo!

O seu corpo

O mundo pede uma mãe fit, em forma, com a barriga chapada apenas dias depois do parto? Isso só é possível se a genética for muuuuuito abençoada ou com intervenção cirúrgica. Aceite o ritmo do seu corpo e, principalmente, RESPEITE esse ritmo. Não seja eternamente infeliz porque perdeu todo o peso da gravidez, mas continua com a barriguinha pós-parto. Tome as providências certas pra acabar com ela e respeite seu ritmo.

Trabalho

Todo mundo te olha torto quando você diz que abandonou a carreira pra ficar em casa com o bebê? Ignore!! Ninguém, além de você e o maridão têm a responsabilidade de decidir o que é melhor para a família DE VOCÊS.

Todo mundo te olha torto quando você volta para o trabalho depois que a licença termina? Ignore!! E siga o que eu disse aí em cima.

Amamentação

Não teve leite suficiente? Não conseguiu suportar as dificuldades da amamentação? Seu leite não desceu? A mamadeira está aí pra isso, menina!! O amor de mãe não vem do leite não, viu? Vem aí do seu coração! O "olho-no-olho" também acontece com a mamadeira. O chamego, o carinho.....não acredite em quem te diz o contrário!

Seu leite vaza, seu bebê mama bem, você já superou todas as dificuldades, mas não sente aquela plenitude e todo aquele encanto com a amamentação? E daí? Isso é mais comum do que você pensa e não te faz uma péssima mãe!

Enfim, pessoas lindas do meu coração....bora ser feliz, porque a vida já tem suas próprias dificuldades e crises. Nós não precisamos criar novas! Combinado? Ser feliz não é ter uma vida livre de problemas (até porque, só está sem problemas quem morreu) é saber tirar o melhor de cada dificuldade que enfrentamos.


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Como sobreviver ao pós-parto?

Tenho recebido muitos emails de leitoras que acabaram de ter seus babies e estão "daquele" jeito, né? Perdidas, desanimadas, exaustas, um pouco decepcionadas.....nesses emails, elas me pedem dicas de como agir nesse momento para sobreviver a esse período tão complicado.

Em primeiro lugar, quero dizer algo muito importante pra vocês, mamães: essa fase é sim, muito difícil, mas ela PASSA! Leiam o post que eu fiz há um tempo atrás sobre o primeiro trimestre do bebê e vejam que vocês não são as únicas se sentindo assim, ok?

Agora, vamos aos meus conselhos pra vocês:

Peça ajuda: esse é o primeiro e, talvez, o mais importante de todos os conselhos. Você não precisa ser a mulher-maravilha. Aquela que se vira sozinha e se dá super bem sem a ajuda de ninguém. Pelo contrário. É agora que você está mais fragilizada e que mais precisa de ajuda. Não tenha medo de pedir socorro, de chorar, de se abrir. Aceite ajuda de quem oferecer (ajuda, ok? Palpite é diferente e você só precisa aceitar se quiser).

Descanse: parece impossível, pois o bebê está sempre mamando, as visitas estão sempre chegando, a casa está sempre desarrumada....mas você PRECISA descansar. A casa não precisa estar brilhando. A louça não precisa ser lavada agora. O bebê dormiu? Corra e vá dormir também. E aqui entra a ajuda novamente: peça para alguém ficar com o bebê enquanto você dorme. Peça para alguém lavar a louça pra você ou passar um pano na casa. Se precisar dormir com o bebê no colo, durma! Esses primeiros três meses exigem muita proximidade de vocês e ele dormirá por mais tempo e mais relaxado no seu colo (e você consegue descansar também).

Não se feche: olhem a ajuda aí de novo!! Está se sentindo triste? Exausta? Decepcionada? FALE! Se abra com alguém de sua confiança. Não guarde esses sentimentos pra você. Divida-os pra que eles fiquem mais leves. Se não tiver ninguém pra se abrir, fale com alguém desconhecido, mas que você sabe que vai te entender (como os emails que eu recebo - podem desabafar, viu?)

Tenha um tempinho só seu: mesmo que sejam apenas 10 minutinhos, enquanto o papai troca a fralda do bebê, por exemplo, ou dá banho. Deite no sofá, com as pernas pra cima, sem pensar ou fazer nada. Simplesmente fique com você. Vale também deixar o bebê com alguém de confiança e dar uma volta na quadra calmamente, olhando os detalhes, sem pressa. Dar uma passadinha rápida na sua padaria preferida e comer um pedaço de bolo, tomar um capuccino. Coisas simples, mas que te dão prazer.

Alimente-se bem: o apetite some, né? Mesmo assim, se esforce para comer bem. Alimentação saudável e muita água fazem toda a diferença no processo pra recuperar o ânimo, a auto-estima e a motivação.


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Cardio de baixo impacto

Quando falei sobre minha rotina de exercícios, passei a receber muitas mensagens de leitoras que gostaram, mas que se consideram "enferrujadas" para os exercícios de impacto.

Outra leitoras me contam que têm problemas nos joelhos ou tornozelos e, por isso, não podem fazer exercícios de impacto. Demorei um pouco pra encontrar uma sugestão realmente bacana pra vocês, mas enfim achei esse vídeo!

Nele, a professora apresenta opções de baixo impacto para exercícios aeróbicos bem puxados. Muuuuito bacana!! Testei e aprovei. Dá pra suar bastante, sentir os músculos trabalhando, melhorar nosso ritmo cardiovascular, sair do sedentarismo e perder umas boas calorias (é só clicar na imagem).

Vale a pena pesquisar também por Cardio Low Impact ou Cardio de baixo impacto no YouTube. Aparecem muitas aulas bacanas de exercícios poderosos e sem impacto.


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Carta para a mãe que não amamentou

Foi impressionante a quantidade de mensagens e emails que recebi depois que compartilhei o relato da Fernanda Gentil nas minhas redes sociais no fim de semana (sobre o relato, cliquem nesse link para o Facebook e nesse link para o Instagram).

Muitas mães abrindo o coração, desabafando sobre como é difícil não conseguir amamentar. Como é difícil ser julgada pelos outros cada vez que tira a mamadeira da bolsa em público. Como é difícil se aceitar e se perdoar por não ter conseguido fazer algo que a mulher "é programada pra fazer".....dentre outras frases.

Depois de ler e reler esses relatos, tenho algo muito importante a dizer a você, mãe que não amamentou seu bebê:

Em primeiro lugar, parabéns!
Parabéns por ter tentado de tudo para seguir com a amamentação.
Parabéns por ter acreditado em si mesma.
Parabéns pela sabedoria de entender que, se não deu, a mamadeira salva.
Parabéns por entender que não dar o peito não significa amar menos o seu filho.
Parabéns por entender que, com a mamadeira, também é possível estabelecer um vínculo fortíssimo com seu bebê.
Parabéns por ser uma mãe maravilhosa.

Em segundo lugar, não acredite!
Não acredite nos olhares de condenação que você recebe ao ser vista dando a mamadeira em público.
Não acredite quando ouvir que criança que não mama no peito terá problemas de saúde no futuro.
Não acredite que você é menos mãe por estar amamentando seu filho com a mamadeira.
Não acredite que você é uma pessoa fraca, incapaz ou "com defeito".
Não acredite que seu filho ficará traumatizado por não ter recebido o carinho do seu peito.
Não acredite na frase ridiculamente repetida atualmente de que, só quem amamenta, é uma mulher verdadeiramente "empoderada".
Não acredite em nenhuma dessas besteiras....absolutamente nenhuma delas, pois isso é o que elas são. Grandes, imensas e absurdas besteiras.

As pessoas que ousam dizer isso pra você não sabem de nada, não entendem nada, não conhecem suas lutas nem sua história. As pessoas que dizem isso se acham superiores mas, na verdade, são muito inferiores a você, pois não têm o que de mais importante deveria existir no ser-humano: compaixão, empatia, generosidade.

Amor de mãe não vem do leite não!!
Amor de mãe vem do coração.
Amor de mãe vem da alma.
Amor de mãe está sim na mamadeira, pois é ela quem está alimentando o seu filho.
Amor de mãe vem sim da mamadeira, pois é você quem está ali dando colo, calor, carinho, toque, olhar, abraço e alimento para o seu filho.

A amamentação é muito mais difícil do que as campanhas e as "super mães" querem te fazer acreditar que é.

Nunca diga: não consigo me perdoar por não ter amamentado, pois não há nada a ser perdoado. Perdoar o quê? Ter preocupação com o bem estar da criança? Ficar desesperada ao ver o bebê chorando de fome? Se preocupar com o fato do seu filho não ganhar peso? Não há o que ser perdoado.

Amamentar não faz de ninguém uma boa mãe. Se fosse assim, como estariam as mães adotivas maravilhosas que temos pelo mundo?

E, por último, para essas pessoas que tanto te incomodam, que tanto te julgam, que tanto te condenam, tenha apenas uma frase na ponta da língua:

"Amor de mãe não vem do leite! Vem do coração"


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Mãe precisa se gostar

Sim, logo depois do parto, nós ficamos tão exaustas que a última coisa que passa pela nossa cabeça é perder tempo se cuidando. Super normal!

Durante todo o primeiro ano do bebê, as coisas vão entrando no lugar, a rotina começa a fazer efeito, o cansaço continua, mas a exaustão vai embora e, aos poucos, passamos o olhar pra nós mesmas novamente. E o pensamento que vem imediatamente na nossa cabeça é: Meu Deus!! Quem é essa mulher?

Daí bate um desespero, um sentimento de que nunca mais nós seremos como antes, uma sensação de que envelhecemos 10 anos em meses.....sim, você não está sozinha, mamãe.

É bem nessa hora que as coisas começam a mudar. Para algumas mães, é bem cedo, logo depois do primeiro trimestre do bebê (que é o mais difícil). Para outras, demora um pouco mais, cerca de 2 anos. Mas em média, a nossa ficha cai quando o bebê está perto de completar seu primeiro aninho (ou logo depois que completou - geralmente, depois que a mãe vê as fotos do aniversário de 1 ano).

O fato é que, com raríssimas exceções, toda mulher passa por isso ao se tornar mãe. Nós mudamos muito com a maternidade e, dificilmente voltaremos a ser exatamente como éramos antes da gravidez. Até porque, mudamos de dentro pra fora, né?

Mas então, como voltar a se cuidar? Agora o tempo é menor, a disposição é menor, as prioridades são outras. Reuni algumas dicas aqui. Não precisa fazer tudo de uma vez só. Pode ir mudando as coisas aos poucos, conforme a vontade for pintando e a disposição for aumentando.

Vou citar exemplos e contar como foi comigo também, ok? Retomei os cuidados comigo depois da festa de 1 aninho do lindão.

Faça o que você gosta: essa precisa ser a primeira atitude, pois ela muda tudo!! Pense bem: o que você amava fazer antes de ser mãe? Ler? Aplicar uma máscara no rosto enquanto relaxa na cama por 10 minutinhos? Dançar no chuveiro em um banho mais demorado? Sair pra tomar um café com a melhor amiga? Andar sem rumo pelo shopping? Dar uma caminhada na esteira? Enfim...algo que sempre te fez muuuito feliz e que foi deixado de lado nesse período conturbado.
Eu: no meu caso, foi retomar a atividade física. Como não tinha com quem deixar o lindão, ele ia no carrinho e eu dava voltas e mais voltas.

Fique com você mesma: não precisa de muito tempo não. Ficar de pernas pro ar no sofá enquanto o pai dá banho no pequeno, aproveitar a hora do cochilo do bebê pra ver um episódio daquela série que você tanto ama, .....
Eu: sempre aproveito a hora do banho do lindão pra fazer absolutamente nada. Deito no sofá ou na cama, fico olhando pro teto ou conferindo as redes sociais.

Pratique uma atividade física: não precisa voltar com tudo para a academia. Até porque, o nosso tempo fica mais curto, né? Volte aos poucos, conforme sua agenda (e sua disposição) permitirem.
Eu:  como comentei antes, voltei a me mexer nas caminhadas. Depois que ele foi para a escolinha, passei a frequentar a academia no meu prédio. O que dá pra fazer é de 30 a 60 minutos de atividade, mas me dá um gás maravilhoso ter esse tempo pra mim.

Curta o maridão: sim, ficamos muito cansadas, mas merecemos um carinho, né? Antes de ser mães, somos mulheres e devemos sim continuar namorando nosso parceiro. Escolham uma vez na semana pra saírem, nem que seja só pra um cafezinho de 30 minutos. Mas saiam, conversem de outros assuntos que não os filhos e a casa. Se não tiverem com quem deixar os pequenos, esperem eles dormirem e assistam algo bacana na TV, ou aquele filme que vocês estão querendo ver há tempos....sei que não é sempre possível ou fácil, mas é tão importante que vale a pena!
Eu: por aqui, pelo menos uma vez na semana nós temos o nosso tempinho. Ou assistindo às nossas séries preferidas depois que o lindão dorme ou pegando um cineminha ou jantando fora enquanto ele fica com os avós.

Alimente-se bem:  a gente come correndo, né? Mesmo sem os pequenos por perto, parece que estamos competindo pra ver quem come em menos tempo. Como sentar e comer tranquilamente é quase um luxo, atente para a qualidade dos alimentos. Faça o possível pra comer o que te faz bem ao invés de sempre atacar o armário das guloseimas por ser mais prático. Dá pra ser rápido e prático com frutas, castanhas, barrinhas de cereais, gelatina, biscoitos integrais, etc. Sua saúde agradece.
Eu: depois de tomar um susto ao subir na balança e ver que tinha engordado 10kg com o final da amamentação, tomei jeito e passei a prezar pela qualidade dos alimentos. Ainda estou longe de estar no meu peso ideal, mas dando preferência aos alimentos "de verdade". Confesso que às vezes dá uma super preguiça de preparar um lanchinho saudável. Pra esses momentos, tenho bolachas integrais, frutas e iogurte sempre à mão.

Permita-se pequenos momentos de gula: falando em comida, deixe-se levar pela gula vez ou outra. Atacar aquele pedaço de bolo de chocolate sem culpa, sem pensar nas calorias. Ou, na saída com o maridão, rolar uma pizza bem cheia de queijo e um bom vinho pra acompanhar. Esses pequenos prazeres fazem um bem danado para a alma da gente!
Eu: vez ou outra me permito meeeeeeesmo comer sem neuras e sem pensar no dia de amanhã. Ficar bitolada em dieta, em comida saudável e do bem, nos torna anti-sociais.

Cuide da sua aparência: faça as unhas, corte o cabelo, pinte os fios, faça algum tratamento estético, ......, o que importa é ter esse tempinho pra se cuidar. Mesmo que seja algo bobo, como fazer as unhas no salão, já dá uma bela renovada na nossa energia, né?
Eu: nunca deixei de fazer as unhas. Mesmo depois que o lindão nasceu, faço a cada 15 dias, com algumas exceções, claro. É um carinho que me dou a cada duas semanas. O esmalte não dura quase nada hoje em dia, mas compensa mesmo assim. Ir ao salão, tomar um capuccino, tratar das mãos e dos pés, esfoliar, hidratar......nossa!! Como é bom!

Não abandone os cremes: algo que faz um bem enorme para a auto-estima é passar um creme pelo corpo. A gente se sente bem por estar se cuidando. Não dispense! Está corrido? Apele para as versões que podem ser usadas durante o banho. O mesmo vale para o cabelo.
Eu: mais uma coisa que mantenho desde sempre. Esqueci dos cremes no primeiro trimestre, pois só queria dormir, mas logo retomei meu ritual, usando um creme de banho no inverno e um hidratante antes de dormir no verão. O hidratante está sempre no meu criado-mudo. Deito na cama e já passo no corpo todo. Rápido e delicioso!


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O bebê é a estrela do parto – e não a mãe

Recebi esse texto recentemente no Facebook e só posso dizer uma coisa: parece que foi escrito por mim! A autora conseguiu resumir bem o que sempre defendi: não importa o tipo de parto....a prioridade deve ser sempre o bebê, sua segurança, saúde e bem estar.

Vou postar aqui alguns trechos, ok?

O momento do parto nada tem a ver com heroísmo materno ou com se tornar uma mulher mais poderosa. Engravidar e, depois, dar à luz, por qualquer via, é e deve ser um evento simples e seguro. 

O desafio da maternidade não está aí. Mas na doação e na dedicação que um filho exige pela vida toda. O parto não é um espetáculo, não é um circo, não é um evento social. O nascimento de um bebê é, sim, um momento lindo. Por isso o tipo de parto importa pouco perto da grandeza de se tornar mãe, perto da grandeza de gerar uma nova vida para o mundo.

Quem precisa parir por uma via específica, quem faz questão de sentir dor para se sentir mais mulher, realmente não precisa de obstetra – precisa de terapia. A mulher que não consegue manter uma relação saudável com seu marido, ou consigo mesma, depois do parto, porque não teve o parto sonhado ou porque ficou com uma cicatriz, precisa rever seus valores. O parto não pode ser uma arena para resolver (ou para criar novas) frustrações. Não é disso que se trata. Temos que tirar o foco do parto e colocar o foco no nascimentoO bebê é a estrela do parto – e não a mãe. A mãe está ali, tanto quanto o pai, tanto quanto a equipe médica, para fazer todo o possível para que aquela nova vida chegue da melhor maneira possível ao mundo. O bebê não é um mero coadjuvante do momento maior da vida da sua mãe – é exatamente o contrário. O exercício da maternidade começa por essa compreensão. (...) O nascimento de um filho não é evento para autopromoção, para panfletarismo, para empoderamento da mulher ou para ativismo feminista. O parto é um evento médico. Não pode ser usado como arma ou como laboratório para lutar por ideais que não representam o melhor que a ciência conseguiu produzir até hoje em termos de segurança e de conforto.

O parto nada mais é que a chegada de uma nova vida ao mundo. Eis o que é importante: dar à luz uma criança que nasça saudável e sem sequelas evitáveis. Com amparo competente e com o menor nível de sofrimento possível para todos os envolvidos. Portanto, escolha o tipo de parto que você deseja. (...) Não se deixe influenciar por opiniões leigas ou por crenças em que há mais romantismo do que conhecimento. O parto é só um dos inúmeros desafios que temos na vida. O que nos faz fortes são as nossas muitas experiências somadas. Suas qualidades como mulher e como mãe estão muito além do esforço dispendido nesse momento. Um parto, de verdade, é um evento mais técnico do que conceitual. Ele não prova nada. Você se provará, ou não, depois, na vida que segue. (...) O que é ideal para uma, pode ser insuportável para outra. E essas diferenças devem ser respeitadas. A discussão sobre o parto é muito ruidosa. E há muitas vozes que se elevam sem conhecimento médico, sem amparo técnico, e que se ocupam de disseminar o sectarismo, a partir de uma posição leiga. E há dinheiro circulando a partir de inverdades e de difamações. Será que qualquer um pode, sem esforço, fazer o papel de médicos que dedicam a sua vida ao estudo e à prática da saúde? Será que a obstetrícia é uma área de conhecimento tão óbvia que qualquer um, sem o menor preparo, pode praticar?

(...) O parto é um evento natural, mas não isento de riscos. Existem complicações imprevisíveis que precisam ser imediatamente revertidas por médicos capacitados, em ambientes com recursos como centro cirúrgico, banco de sangue, profissionais de saúde, medicamentos adequados. (...) Os desfechos desfavoráveis na gestação e no parto são muitas vezes evitáveis e relacionados à qualidade da assistência e do ambiente oferecido ao bebê e à mãe. (...) Muitas  teses que preconizam o retrocesso estão em voga. Mas não se engane: elas não têm qualquer respaldo técnico. Vivem de ideologia, e não de conhecimento específico. Há atrocidades sendo ditas por aí. E, apesar disso, há quem aplauda. Enquanto isso, médicos e enfermeiros se dedicam a estudar e a salvar vidas, em silêncio, todos os dias.

Para ler o texto na íntegra, acessem esse link.


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Diástase abdominal

Seu parto já aconteceu há mais de um ano, você se exercita regularmente, usou a cinta pós-parto religiosamente, faz tudo quanto é tipo de exercício, passagem e truque.............mas a barriguinha continua te incomodando e não dá sinais de que vai embora?

Você pode estar com diástase abdominal e é super importante saber identificar o problema, pois, caso realmente esteja com isso, exercícios mal executados podem até aumentar o problema. Vamos conhecer mais sobre o assunto?

Muito se falou sobre a diástase quando a Sandy confessou em uma entrevista que está sofrendo com isso.

Mas em primeiro lugar, o que é a diástase?

Ela começa por volta da 20a semana de gestação (siiiim, todas as grávidas passam por isso) e nada mais é do que o afastamento dos músculos abdominais para que o bebê consiga crescer (só assim é possível a nossa barriga "esticar" tanto pra suportar o bebê até o final da gestação).

Esse afastamento forma uma linha larga bem no meio da barriga, como mostra o desenho abaixo:


É normal, portanto, terminar a gravidez com esse afastamento, mas a maioria das mulheres tem os músculos abdominais de volta ao lugar até o bebê completar o primeiro aninho.

Porém, algumas continuam com esse espaço. Resultado: a barriga diminui, mas não volta ao que era antes. Além disso, a mulher pode sentir dores nas costas e na região do umbigo.

E como tratar?

Em primeiro lugar, é preciso consultar o seu médico para confirmar o diagnóstico. Se realmente for confirmado, o afastamento pode ser resolvido com exercícios físicos específicos (é preciso falar com um Fisioterapeuta) ou, em casos mais graves, com cirurgia.

E o que causa a diástase afinal?

Segundo os médicos, quando a mãe engorda muito da gestação, ou quando a mãe é pequena e o bebê é muito grande. E também é bastante comum em gravidez múltipla (gêmeos, trigêmeos).

E dá pra saber se eu tenho?

Dá sim. Deite no chão com as costas bem retas e os joelhos dobrados (posição de abdominal). Eleve o tronco forçando o músculo abdominal. Ao mesmo tempo, force a mão contra o abdômen, como se fosse afundá-la na sua barriga. Se sua mão entrar com facilidade entre os músculos, é sinal de diástase. Se afunda só um pouco, é normal.

Essa foto mostra bem o exercício:


Médico confirmando a diástase (vejam como os dedos entram facilmente no abdômen):


O mais importante é sempre confirmar o diagnóstico com o seu médico. Só assim será possível saber o melhor tratamento para o seu caso.

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Precisa mesmo ser tão chato assim?

Quem me acompanha lá no SnapChat sabe bem do custo que a hora de comer se transformou aqui em casa! Da noite para o dia, o lindão passou a ficar muuuuito chato pra comer. Ele, que costumava raspar pratadas e pratadas, agora mal come 4-5 colheradas por refeição (e isso, depois de passar 1 hora sentado na mesa pra comer). Mastiga infinitamente devagar, fica com aquele bolinho de comida parado no canto da boca e às vezes engole, mas na maioria das vezes, cospe fora.

Mas tente dar chocolate, pão ou bolacha pra ele.....não tem frecura, não tem embromação, come direitinho....pura sem-vergonhice....hunf!

E o que acontece com a mãe aqui? Fico louca! Sem paciência, me sinto de castigo, me irrito com ele, com o mundo, com tudo!! Respiro fundo um milhão de vezes pra não estourar, mas por dentro, tô querendo sair correndo, gritando de nervoso!

E hoje, depois de passar de novo por essa situação na hora do almoço, me deu vontade de fazer um desabafo aqui no blog.....acho que vou escrever por muitas mães e pais, né?

Porque, gente!!! Muitas coisas são difíceis na maternidade e na paternidade, mas pelo menos pra mim, nada se compara à chatice que é a alimentação infantil e tudo o que é relacionado com ela!!

Trocar fralda cheia de cocô
Cocô sujando até o pescoço do bebê
Birras
Mão-de-obra que dá sair de casa com os pequenos
Noites em claro
Etc.....

Nada é tão chato quanto alimentar uma criança.

Já começa na amamentação, né? Com aqueles milhões de problemas e dificuldades que nós temos que enfrentar na fase inicial. Daí, quando as coisas se ajeitam, os dentes nascem e as mordidas começam.

E daí vem a introdução alimentar, que como li num texto genial certa vez, pode ser comparada a tentar colocar uma colher de comida dentro de uma melancia que está pendurada no teto só por uma cordinha.......

Quando a criança enfim aprende a comer, eis que tudo muda de novo:

- um dia, resolvem que querem comer sozinhos
- outro dia, passam a pedir que a gente dê a comida
- daí os dentes atrapalham
- daí resolvem que não querem mais comer nada
- daí enjoam da comida em pedaços
- daí enjoam da comida mais pastosa
- daí resolvem que mastigar eternamente é legal
- daí resolvem que ficar com a comida na boca por horas é legal
- daí você faz o prato preferido da criança e ela decide que aquele não é mais o seu prato preferido.
- daí ficam doentinhos e param de comer
- daí querem comer com o garfinho
- daí querem comer com a mão
- daí voltam ao normal
- e daí todas as fases se repetem aleatoriamente

Pelo amor, né? Nunca fica bom! Sempre tem uma novidade, sempre tem uma "exigência" do paladar.

E o mais desesperador é que as dificuldades com a alimentação infantil vão até os 7 anos em média.......SETE ANOOOOOS!!!!!!!

Definitivamente, a alimentação é o único ponto da maternidade que eu terceirizaria com prazer e sem nenhum arrependimento!

Mais alguém como eu?


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O que ter sempre a mão na hora de amamentar?

Mais uma pergunta que recebo bastante das leitoras grávidas por email e pelas redes sociais: Na hora de amamentar, o que é bom ter à mão pra facilitar a vida da mãe?

Fiz uma lista baseada na minha experiência e, também, na experiência das minhas clientes...

Almofada: ela aumenta MUITO o conforto das costas e dos braços. Na falta dela, vale a pena usar umtravesseiro, uma almofada da casa ou sentar em uma poltrona ou sofá de braço alto. O importante é ter onde apoiar o braço, do contrário você ficará com bastante dor nas costas e nos ombros.

Água: amamentar dá MUUUUITA sede, pois é durante a amamentação que o organismo produz a maior parte do leite. Tenha uma garrafinha (ou mais) sempre ao seu lado (copo costuma não ser o suficiente).

Paninho de boca: caso o bebê devolva o leite, ter um paninho por perto ajuda bastante na hora de limpar, pois eles têm o poder se sujar tudo....rsrsrs....a roupa deles, a sua, a poltrona, a almofada, etc....

Caderno ou celular com app de amamentação: pra anotar qual foi a última mama que o bebê mamou (na próxima mamada, você começa pela outra), quanto tempo durou e a que horas foi a mamada. O celular também ajuda bastante a passar o tempo quando o baby demora pra mamar (até os 3 meses, o lindão ficava 45 minutos mamando....eu me atualizava nas redes sociais enquanto isso...rsrsrsrs)

Tesourinha: enquanto mama, o bebê fica bem sonolento e calmo...esse pode ser o momento ideal para cortar as unhas dele. Se você não conseguir, peça para outra pessoa fazer.

Um lanchinho: muitas mulheres sentem uma fome doida enquanto amamentam. Ter um lanchinho à mão ajuda muito nessas horas. As adeptas da Livre Demanda, sempre comentam que encontram na hora da mamada um momento precioso pra conseguirem, enfim, comer!


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#SomosTodasMães

Um post contra essa absurda Guerra Materna que vemos hoje em dia, afinal:

- Quem amamenta é mãe
- Quem não amamenta é mãe.

- Quem trabalha em casa é mãe.
- Quem trabalha fora é mãe.

- Quem faz cesárea é mãe.
- Quem tem parto normal é mãe.

- Quem dá chupeta é mãe.
- Quem não dá chupeta é mãe.

- Quem é a favor da mamadeira é mãe.
- Quem é contra a mamadeira é mãe.

- Quem dá papinha industrializada para o bebê é mãe.
- Quem só serve comida caseira para o bebê é mãe.

- Quem cozinha para a família é mãe.
- Quem não cozinha para a família é mãe.

- Quem coloca o filho pra dormir no seu quartinho é mãe.
- Quem dorme junto com o filho no quarto do casal é mãe.

- Quem pratica cama compartilhada é mãe.
- Quem é contra a cama compartilhada é mãe.

- Quem ama ficar com o bebê no colo é mãe.
- Quem não fica o tempo todo com o bebê no colo é mãe.

- Quem evita TV e computador é mãe.
- Quem conta com uma ajudinha da TV e do computador de vez em quando é mãe.

- Quem cria sozinha é mãe.
- Quem conta com babá, creche ou avós pra ajudar a criar é mãe.

- Quem deixa o berço no quartinho da criança é mãe.
- Quem deixa o berço ao lado da cama do casal é mãe.

- Quem tem o marido do lado é mãe.
- Quem cuida de tudo sozinha é mãe.

- Quem engravida com planejamento é mãe.
- Quem engravida no susto é mãe.

- Quem dá açúcar de vez em quando para a criança é mãe.
- Quem nunca dá açúcar para a criança é mãe.

- Quem leva a vida com leveza é mãe.
- Quem não leva a vida com leveza é mãe.

- Quem passa o dia todo com a criança é mãe.
- Quem só vê a criança no fim do dia é mãe.

- Quem está sempre com a família é mãe.
- Quem viaja muito a trabalho é mãe.

- Quem é a favor do bebê chupar o dedo é mãe.
- Quem é contra o bebê chupar o dedo é mãe.

- Quem se apaixonou pelo bebê à primeira vista é mãe.
- Quem foi se apaixonando aos poucos também é mãe.

- Quem ama amamentar é mãe.
- Quem só amamenta por saber que é importante é mãe.

- Quem conseguiu amamentar é mãe.
- Quem não conseguiu amamentar é mãe.

- Quem deixou a criança desmamar quando ela quis é mãe.
- Quem fez a criança desmamar porque precisava é mãe.

- Quem amamentou em livre demanda é mãe.
- Quem amamentou com horário estipulado é mãe.

- Quem deixa a criança mamar quanto tempo quiser é mãe.
- Quem marca o tempo da mamada é mãe.

- Quem usa sling é mãe.
- Quem usa carrinho é mãe

- Quem carrega no colo é mãe.
- Quem usa canguru é mãe.

- Quem amamenta em público é mãe.
- Quem prefere amamentar em um lugar reservado é mãe.

- Quem usa fralda descartável é mãe.
- Quem usa fralda de pano é mãe.

- Quem espera o tempo da criança para o desfralde é mãe.
- Quem desfralda a criança quando a idade considerada ideal chega é mãe.

E pra finalizar, um vídeo que resume tudo isso e nem precisa de legenda (é só clicar no link): MotherHood

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Você não é a única

Com a autorização das leitoras, fiz um apanhado com as principais frases que recebo no email e nas redes sociais do Drops. Com essa coletânea, espero ajudar vocês a perceberem que alguns pensamentos que passam pela nossa cabeça não são - e nunca serão - sinal de que vocês são péssimas mães.

São apenas um sinal de que vocês são pessoas normais, com vontades, frustrações, desejos e decepções normais:

Às vezes, me arrependo de ter tido meu bebê!
Pode parecer absurdo pra quem ouve isso e não vivencia o dia a dia da recém-mãe, mas esse pensamento é altamente normal e faz parte do processo conhecido como Baby Blues. Ele atinge a grande maiorias das mulheres durante os primeiros 15 dias do pós-parto e precisa ser investigado se ultrapassar 30 dias de duração.

Detesto amamentar!
Mais um sentimento hiper normal, mas que tanto a sociedade quanto a mídia nos fazem crer que toda mulher se sente completa, realizada e plena por amamentar. Não é assim para muitas!! Várias mulheres amamentam por saberem que é importante para o bebê, mas nunca sonharam com isso e nem são obrigadas a amarem fazer isso de todo o coração! Amamentar é uma coisa...amar amamentar é outra.

Quando ele chora de madrugada, minha vontade é deixar ele ali chorando e voltar a dormir!
Sim, o amor de mãe é grande e faz a gente suportar muitas coisas com um sorriso nos lábios, mas dizer que tem prazer em levantar da cama várias vezes durante a noite pra dar de mamar é, no mínimo, fantasioso!! Quem sente essa frustração, nada mais é do que humana.

Me dizem que o sorriso do filho faz qualquer cansaço desaparecer, mas comigo não é assim!
E não é mesmo!! Essa é uma frase pronta, moldada para agradar a sociedade e, principalmente, para deixar as mães se remoendo de culpa! Sim, o sorriso do nosso filho faz milagres em muitas áreas, mas o cansaço.....esse só o sono consegue amenizar!

Ter um recém-nascido em casa é chato demais!
FATO!!! E não há nada de errado em achar isso! O recém-nascido só chora e só mama. Não interage conosco ainda, é 100% dependente de nós e quer desesperadamente voltar para o útero da mãe. Mas depois dos primeiros 3 meses, tudo melhora e a gente passa a ver graça em absolutamente tudo o que eles fazem!

Não tenho paciência pra cozinhar todos os dias e apelo para as papinhas prontas e para os restaurantes!
Papinhas prontas e comida de restaurantes não podem ser o padrão na alimentação de uma criança, mas de vez em quando, não fazem mal algum e são uma mão na roda!

Me acho muito feia depois que virei mãe!
É um período muito difícil mesmo!! A gente lê algumas mães relatarem que saíram da maternidade se sentindo tão poderosas que se acham até mais bonitas depois do parto, mesmo com as marcas deixadas no corpo! Pra mim, isso é algo acima da média! São pessoas com algo muito forte dentro delas, porque a imensa maioria pensa exatamente o contrário (eu, inclusive). A maternidade é linda, nosso corpo é incrível por conseguir gerar um ser-humano, mas que a gente fica um bom tempo se achando mais feia que um peru, ah, isso a gente fica!!

Tenho medo de fazer sexo com meu marido, porque dói muito!
Sobre essa dificuldade, fiz dois posts bem completos: Post 1 / Post 2

Só queria poder ir ao banheiro em paz!
Siiiiiim!!!!! Ser mãe é sentir falta das coisas simples da vida!!! E não há nada de errado nisso.

É desesperador não conseguir mais comer sossegada!
Alguns dias são piores. Já outros, são mais fáceis! A boa notícia é que passa: a criança aprende a comer sozinha e nós começamos a ter menos trabalho na hora das refeições.

Me sinto um lixo por não ter pique de brincar com ele!
Reclamação muito comum às mamães acima dos 35 anos. Eu suuuuper entendo vocês, amigas!! #TamoJunto nessa!!! Pra mim, o que vem ajudando muito é colocar o corpo em movimento...1h por dia é o que eu tenho. Às vezes, só 30 minutos, mas vou lá mesmo assim. Caminho, corro, faço uns exercícios localizados e volto para o trabalho e para a casa. Os músculos já deram uma boa acordada depois que passei a ter essa rotina e meu pique com o lindão melhorou bastante! Super recomendo!

Se é pra deixar o coitadinho o dia todo com a babá, por que fui ter filho?
Como já comentei nesse post, trabalhar fora não é sinônimo de abandono de filho. Tempo de qualidade é mais importante do que quantidade de tempo juntos. Agora, se o trabalho passou a te deixar frustrada, infeliz, culpada, bola pra frente!! Procure outra coisa que te dê mais prazer, comece a ver a possibilidade de abrir seu próprio negócio pra conseguir trabalhar em casa, faça uma proposta ao seu chefe pra reduzir sua carga horária no escritório para meio período ou então, pra trabalhar de casa, enfim......cada uma de acordo com sua realidade e possibilidades, veja como consegue se sentir melhor, mais feliz e realizada tanto como profissional quanto como mãe.

Não consigo sentir esse amor todo pelo meu bebê que acabou de nascer!
Mais um sentimento absolutamente normal, mas que é transmitido pra gente como algo que não existe. Quando estamos grávidas, tudo o que ouvimos é que será o maior amor que já sentimos na vida, que assim que batermos os olhos no bebê, nossa vida será transbordada de um amor imenso.....sim!! Esse amor existe, mas ele vai crescendo com o tempo, com a convivência, com a experiência. Algumas mães já sentem isso tão forte assim ainda na maternidade, mas a maioria, passa a sentir aos poucos. No começo, é mais zelo, preocupação, medo, insegurança e um pouco de frustração frente a tantas coisas novas...o amor acaba ficando ali de ladinho, mas dia após dia, toma o seu lugar de honra no nosso coração e só faz aumentar.....aliás, costumo dizer que amor pelos filhos nunca pára de crescer!

Me sinto culpada o tempo inteiro. Nada do que eu faço parece ser o suficiente!
Ser mãe é ter culpa! Infelizmente isso é fato! Pra tentar amenizar, temos que sempre lembrar que estamos tentando acertar...que estamos fazendo o nosso melhor...que amamos nossos pequenos....que não somos perfeitas, já que ninguém é...que o nosso erro vai nos ensinar a melhorar a cada dia. E, acima de tudo, é preciso levar a vida com mais leveza, com mais amor, sem julgamentos, sem preconceitos. Sabendo que vamos mudar de ideia, que vamos fazer muitas das coisas que sempre juramos que nunca faríamos, etc!

E meu conselho final: é preciso se divertir com a maternidade, gente!! Não dá pra focar só no negativo, só no difícil, só no que incomoda. Bora voltar a ser criança, curtir as coisas simples da vida, se sujar, rolar no chão, fazer graça, dança pela casa.......ser feliz!



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Como cuidar das fissuras nos seios

Conheço poucas - pouquíssimas - mães que passaram pela amamentação sem nenhum problema nos seios. Mesmo cuidando da pega, preparando durante a gravidez, tomando todos os cuidados, as fissuras aparecem e, com elas, muuuuita dor e vontade de sair correndo assim que o bebê chora de fome.

Alguns cuidados ajudam a enfrentar (e curar) esse problema:

- a cada mamada, molhe o bico do seio com o seu próprio leite e deixe secar naturalmente.
- tome sol diretamente nos seios duas vezes por dia (10 minutos cada vez). Não vale com a janela fechada, pois o vidro bloqueia justamente os raios que você precisa.
**se não tiver sol, você pode usar uma lâmpada de 40W ou 60W (jamais chegue muito perto do seio com a lâmpada - uns 30 cm são suficientes).
- use bico de silicone para diminuir a dor na hora da amamentação (algumas mães se adaptam super bem a ele, já outras, não conseguem usar).
- mude a posição da mamada para que a pressão da boquinha do bebê fique localizada em outra parte do seio. Nesse link, vocês vão ver as posições que são indicadas na hora da amamentação.
- use conchas de amamentação: elas deixam o bico do seio livre de qualquer atrito, o que ajuda demais na cicatrização.
- aplique uma pomada cicatrizante: esse item também varia muuuito de mulher pra mulher. No meu caso, a salvação foi a Cicatenol. O importante é que o produto não precise ser retirado na hora da mamada, pois o atrito machuca ainda mais o bico.
- fique sem sutiã sempre que possível: deixe a pele respirar pra acelerar a cicatrização. Essa parte é incômoda, pois a gente fica pingando leite pela casa inteira, mas é muito importante. Ande com um paninho ou toalhinha sempre à mão e não passe diretamente no bico, use só pra tirar o excesso de leite que escorrer pela pele.
- se a dor estiver insuportável, tire o leite com a bombinha e ofereça ao bebê na mamadeira, copinho ou colherinha por uns dias.

Se nada resolver, é hora de procurar o seu médico, pois você pode estar com algum problema maior, como por exemplo, um fungo no bico do seio, o que causa muita dor, ardência e vermelhidão.

**E o principal: veja se a pega do bebê está certa. Se estiver em dúvida, chame uma especialista (o Dropsatende também à distância, ok? Via WhatsApp, Email e Skype) ou vá até o banco de leite mais próximo. O que é a pega correta?


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Mirena - parte 2

Como prometi nesse post, estou de volta pra falar com vocês sobre minha adaptação ao Mirena. Domingo (21) completei 6 meses usando o dispositivo e só posso dizer uma coisa: AMEEEEEEEEEIIIIIII!!!!!!!

Foi uma das melhores decisões da minha vida!!!! Porque:

- nem lembro que ele existe
- não menstruei mais (com exceção de um pequeno escape que aconteceu em maio, mas nem dá pra considerar)
- desinchei bastante sem o anticoncepcional
- meu humor melhorou
- diminuiu minha vontade de comer doce
- não tenho mais hormônio no organismo

Achei uma maravilha, gente!!

30 dias depois de colocar, tive que voltar ao médico para o check-up. 3 meses depois, mais um check up e agora, volto aos check ups normais, pra colher o papanicolau. Vida absolutamente normal.

Não senti nenhum efeito colateral como cólicas, sensibilidade nos seios, rejeição, dor de cabeça, tontura,........nadinha!!! Pra não dizer que passei ilesa, estou com a pele e o cabelo mais oleosos, mas a Dermatologista cuidou disso.

Resumindo: super indico, recomendo e digo que vale a pena!!!


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Mãe empreendedora

Tá aí outro assunto que chega aos montes pra mim via email, Facebook, blog e demais redes: depois que a mulher se torna mãe, a vontade de ficar mais tempo em casa, poder cuidar do filho de perto, ter os horários mais flexíveis, se torna muito forte e passa mesmo a ser um novo sonho de consumo.

Muitas dessas mães me escrevem pedindo dicas de negócios, orientação pra poder abrir algo só delas, exemplos, pedem pra eu contar minha experiência (fiz um apanhado dessas perguntas nesse post).

O post de hoje é especialmente para essas mães. Aqui, vou reunir informações sobre como abrir seu próprio negócio, com dicas, sugestões e indicações de pessoas que são especialistas no assunto.

Pra começar, vamos às sugestões de negócios que vocês podem abrir trabalhando em casa:

- cestas de café da manhã
- doces caseiros (bolos, pudins, bombons, brownie, pão de mel, bala de coco, etc)
- chocolate artesanal
- cake design (bolos-arte pra casamentos, aniversários e datas especiais)
- venda de roupas infantis, femininas ou masculinas
- venda de calçados
- venda de cosméticos (AVON, Natura, Mary Kay, etc)
- criação (pra quem é da área publicitária, de marketing ou design, existe um grande mercado para os profissionais autônomos)
- hotel para animais de estimação: quem mora em casa e tem espaço pode se dar muito bem com essa opção.
- consultorias: casamentos, alimentação, criação de filhos, atividade física, etc! Você pode usar sua área de conhecimento para ajudar outras pessoas.
- tradutor: domina algum idioma? Montar uma agência de tradução em casa é uma boa.
- aulas particulares: ótima opção! E aqui, vale de tudo: idiomas, matemática, física, química, ....., culinária, computação, redes sociais, etc...
- venda de acessórios (bijuxs, bolsas, laços infantis, lenços, cachecóis, echarpes, carteiras)

Agora, sites que são uma mão na roda. Cheios de informações e com conteúdo riquíssimo que vão te ajudar a formar bem sua ideia, a tomar a coragem que faltava pra empreender e a decidir como será sua vida de agora em diante:

Empreender Materno: http://empreendermaterno.com.br/


Melodia Moreno no YouTube: https://www.youtube.com/user/melodiamoreno
Dicas pra empreender em casa:

FOCO
Ele é fundamental, pois as tentações são muito grandes. Passou a noite em claro? A vontade será de dormir o dia todo, mas é preciso focar no trabalho mesmo assim.

ORGANIZAÇÃO
Tem que organizar bem os horários pra não acabar fazendo tudo ao mesmo tempo sem a devida atenção. Está com a criança? Esteja com a criança de verdade. Sem distrações, sem celular, sem computador. Tenha um horário certo pra fazer o trabalho e se dedique só a ele naquela hora.
Por aqui, minhas manhãs são para os cuidados com a casa (enquanto o lindão dorme) e para o pequeno (quando ele acorda, sou só dele). A tarde, enquanto ele vai pra escolinha é quando trabalho com o blog, com a Consultoria e com as vendas do Drops. Às vezes tem que rolar o serviço de casa também a tarde, já que nem sempre dá tempo de fazer tudo pela manhã.
Sem organização, seu horário flexível vai acabar não acontecendo e você ficará escrava de você mesma.

DIFERENCIAÇÃO
Tem muita gente fazendo muita coisa por aí. Gente boa! Pra ganhar seu espaço, é preciso fazer algo diferente dos demais. Seja focando somente em um determinado público-alvo, seja com um produto totalmente novo.

FAZER O QUE GOSTA
Já que você irá trabalhar para si mesma, nada melhor do que fazer o que gosta, né? Parece óbvio isso? Pois nem sempre é. Eu, por exemplo, se fosse trabalhar com a minha área, estaria com um escritório de criação em casa, mas isso não é, nem de longe, algo que eu goste hoje em dia. Já fui apaixonada pela área da publicidade e do marketing, mas isso ficou bem longe e definitivamente, não faz mais parte das minhas preferências.

NADA DE PIJAMA
Achar que, por trabalhar em casa, você pode ficar o dia todo de pijama é uma cilada. Troque de roupa, mesmo que seja algo confortável, mas mude a roupa, escove o cabelo, passe um batom, use um brinco. Parece bobagem, mas isso faz uma enorme diferença no seu rendimento.

Vantagens
. mais tempo pra você e sua família
. tempo de qualidade com os pequenos
. flexibilidade (Bebê ficou doentinho? Você pode tirar o dia de folga pra ficar cuidando dele bem de pertinho)
. fazer o que realmente ama

Desvantagens
. retorno financeiro é mais lento e demora pra começar a acontecer
. dá sim saudades de conviver com mais pessoas

Espero ter ajudado vocês, mamães empreendedoras. Boa sorte e muuuuuuuito sucesso pra nós!!


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Surpresas dos bebês

Quando estamos grávidas, fazemos o possível pra ler, ouvir e pesquisar tudo o que podemos sobre a vida e os cuidados com o recém nascido, mas na hora do "vamos ver", sempre somos pegas (e pegos) de surpresa por algumas peculiaridades comuns à grande maioria dos bebês:

A maioria das roupinhas não vai servir (ou será pouco usada): roupas RN são importantes, mas muitas vezes, quando o baby nasce, percebemos que boa parte já não cabe e a outra parte, vai caber no máximo duas vezes....

Unha de bebê cresce muito rápido: mas muuuuuuuuuito rápido!!

Nem sempre rola o amor à primeira vista pelo bebê: muitas mães se desesperam porque não sentem aquele amor louco logo de cara, mas isso é absolutamente normal. Demora um pouco pra se apaixonar pelo baby (e esse amor só aumenta).

Amamentar nem sempre é fácil: na verdade, é bem difícil. Tanto a mãe quanto o bebê precisam aprender. Mas vale a pena.

O choro é um mistério: demora um pouco pra gente conseguir interpretar o choro do baby. Até lá, muuuuuitos momentos de pura adivinhação e soluções por eliminação (será que é cólica? sono? dor? frio? calor?).

Acompanhar os dias da vacinação é uma verdadeira tortura para os pais: nosso coração fica apertado com aquele choro sentido e aquela carinha de indignação. Mas é para o bem deles.

Cansaço é pouco: você nunca se sentiu tão cansada e esgotada na vida....nunca meeeeeesmo!! Nunquinha. Exaustão é a palavra mais realista.

As roupas ainda não servem: é comum as mamães de primeira viagem acharem que sairão da maternidade já podendo usar as roupas de antes da gravidez - ledo engano!! As roupas da gravidez continuam sendo usadas nos meses seguintes (por causa da barriga ainda grande principalmente).

Passar 30 dias sem poder sair com o bebê de casa assusta: parece fácil e rápido, mas cansa tanto que dura uma eternidade!! Uma simples ida ao Pediatra ou à clinica de vacinação vira uma grande aventura.

O relacionamento do casal muda: não vejam isso como uma surpresa negativa, mas que muda, isso muda! O tempo não é o mesmo, muito menos a disposição!! Principalmente nos primeiros meses, o relacionamento muda demais!! Até porque, vocês mudam!

O tempo simplesmente some: a gente não consegue mais lembrar o que fazia antes com tanto tempo disponível. É impressionante como as 24h do dia passam, de uma hora para a outra, a parecerem 2h.

Seu corpo vai mudar: os pés aumentam, o quadril fica mais largo. Até a fisionomia muda depois que temos filhos.

Vocês descobrem uma força que nem sabiam que tinham: ela vem lá de dentro várias vezes por dia e, depois que a situação passa, nem acreditamos que fomos capazes de resolver tudo tão rápido e bem.

Você paga a língua: umas 6685339553843598345 vezes por dia! Incrível!

Muitos amigos vão sumir: ou pelo menos a amizade vai mudar bastante. Pessoas sem filhos dificilmente entenderão as mudanças que ocorreram na sua vida. Até que chegue a vez deles, é normal que se afastem, já que as realidades são imensamente diferentes agora.

Mesmo muito feliz, você terá vontade de fugir: têm dias muito difíceis. Horas que parecem intermináveis. Momentos inimagináveis! Mesmo cheios de amor no coração, felizes por aquela pessoinha tão linda e especial, vocês vão pensar em simplesmente sumir vez ou outra.

O bebê começa a se afastar de nós bem antes do que imaginávamos: a cada conquista, a cada sinal de desenvolvimento, o bebê se torna mais independente e passa a não querer mais tanto colo ou ajuda dos pais. Ao mesmo tempo em que ficamos cheios de orgulho, dá uma pontinha de tristeza e saudades.

Sua cabeça não será mais a mesma: a ciência já comprovou que o cérebro da mulher chega a encolher nos últimos meses de gestação, mas tenho minha dúvidas se ele volta ao normal, hein? Incrível como ficamos mais esquecidas e confusas.

Vocês não se sentirão tão maduros quanto imaginavam: parece que ter filhos é o TOP da maturidade, né? Pois não é bem assim! Muitas coisas continuam exatamente como eram antes.

Não dá pra imaginar mais a vida sem aquela pessoinha: incrível como, mesmo tendo vivido tanto tempo sem seus filhos, assim que eles nascem, não dá mais pra pensar em como foi possível viver sem eles por perto!


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O que vai na bolsa do lindão

Recebo muitos emails de mamães perguntando o que levo na bolsa do baby quando saímos de casa. Vou responder em três etapas, pois os itens variam de acordo com a idade da criança, tá?

Em primeiro lugar, vou falar da bolsa em si. Escolhi esse modelo por ter vários compartimentos, por ser bem neutra e por não ser tão grande. É ótima! Fisher-Price....comprei pelo Mercado Livre.



Até os 6 meses:

- fraldas
- uma muda de roupa mais quentinha (geralmente era 1 body + 1 calça + 1 casaquinho + meia)
- uma muda extra de verão (1 body ou um conjuntinho de camiseta e bermuda)
- chupeta
- paninho (ele não usou naninha, mas sim, paninhos de boca, como expliquei aqui)
- manta (comprei uma de malha, bem pequenininha, pra que não criasse muito volume na bolsa)

De 6 meses a 1 ano:

- fraldas
- uma muda de roupa mais quentinha
- uma muda extra de verão
- chupeta
- paninho
- manta
- papinha Nestlé de frutas
- água/suco
- papinha salgada (caso fôssemos almoçar ou jantar na rua, já levava a papinha pronta de casa, em um potinho)
- a partir dos 11 meses, passei a levar a mamadeira com água e o potinho com a quantidade certa de leite em pó, pois foi quando ele desmamou.

De 1 ano até hoje:

- fraldas
- um cardigã (parei de levar uma muda de roupas de frio. Caso o tempo vire, hoje em dia só uso essa peça).
- uma muda extra de verão
- chupeta
- manta (ela continua na bolsa, mas mudou de função. Hoje, ela é usada como paninho na hora de dormir quando estamos fora de casa).
- papinha Nestlé (às vezes, quando estamos na rua, ele come muito mal e acaba só aceitando a Nestlé)
- água/suco
(não levo mais a papinha doce porque, como come o que a gente come, se der a hora do lanche, compro uma vitamina, um salgado ou pão pra ele. Às vezes levo uma fruta, mas ele anda recusando.)
- brinquedos (hoje em dia, levamos uma sacola - pequena - a mais com os brinquedos preferidos dele....isso ajuda muito!!

Obs: desde que ele nasceu, a bolsa dele virou a minha bolsa também (não dá pra sair de casa com duas bolsas, né?). Escolhi um dos compartimentos pra guardar só as minhas coisas.

Lindão passeando no shopping aos 2 meses (e a bolsa inseparável sempre ali - rsrsrs)

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As fraldas que meu baby usou

Dia de responder aos emails de vocês (EBA!!!).....muitas leitoras me escrevem pedindo dicas de fraldas. Quais usei, quais aprovei, quais não curti.....

Fiz muitas tentativas com fraldas, principalmente no primeiro ano do meu baby. Depois desse tempo, já fiquei só nas preferidas mesmo. Então vamos lá:

Aprovadas:

Pra aguentar a noite toda sem vazar, não tem pra ninguém!! Essa é a top das tops!!

Muito boa para o dia a dia. Tentei usar a noite, mas vazou. Aguenta até 5 horas tranquilamente.

Muito boa também. A proteção específica para meninos (localizada mais pra frente) realmente funciona.

Uma boa surpresa!! Além do preço ótimo, é uma fralda excelente. Confortável ao toque e com ótima absorção!

Nossa eleita oficial aqui em casa para o dia a dia. Custo x benefício perfeitos!! A melhor na minha opinião (só tem no Wallmart).

Não é excelente, mas segurou bem o xixi e é bem macia.

Reprovadas

Apesar da fama, foi uma grande decepção! Vazava o xixi como se ele estivesse sem fralda. Ainda bem que inventaram a opção "meninos" pra salvar a marca.

Até que segura bem o xixi, mas é muito plastificada e irritou a pele do meu baby. Além disso, senti falta das abas laterais para o fechamento da fralda.

Péssima!! Vazou e também irritou a pele do bebê por ser puro plástico. Não compensa!

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Peça ajuda! Você precisa SIM!

Uma coisa que é muito comum às mães de recém nascidos de hoje em dia é o fato de que a imensa maioria delas fica parecendo um zumbi nos primeiros meses. Claro que é normal sentir muuuuito sono e ficar exausta com tantas novidades (nem sempre fáceis de lidar), mas algo que percebo muito sempre que converso com pessoas mais velhas é que as coisas foram piorando demais nesse sentido nas últimas décadas.

Toda essa revolução feminina criou uma espécie muito diferente de mulheres se comparadas às gerações das nossas mães, avós, etc. Claro que trouxe muitas coisas boas, mas trouxe também, uma quase neura pela independência. As mulheres de hoje têm vergonha de pedir ajuda. Precisam provar constantemente que são capazes, que são fortes, que são melhores, que "se viram" muito bem sozinhas, que não precisam de mais ninguém pra dar conta das coisas, etc.....

Será?

Pensem comigo: como era a vida das mães de recém nascidos antigamente? Conversem com suas mães e avós e confirmem....

Quando a mulher tinha um bebê, ficava de resguardo 40 dias (nós também ficamos, mas aquilo era resguardo de verdade), deitadinha na cama. As amigas mais próximas e as mulheres da família praticamente moravam na casa dela e ajudavam em tudo o que fosse possível (com o bebê, com a casa, com a comida, com as visitas, etc).

Ou seja, as mulheres tinham.................ajuda!!

Mas hoje, a mulher vai pra casa com seu pacotinho e, além de se dedicar à nova tarefa da maternidade, precisa dar conta da casa, das compras, das visitas, das roupas, da comida.....e claro, não pode demonstrar nenhuma "fraqueza" pedindo uma mãozinha a ninguém!

Fraqueza?! Jamais vejo um pedido de ajuda como fraqueza. Creio, com todas as minhas forças, que a maternidade do século 21 seria bem mais fácil, leve e feliz se as mães nunca tivessem tido contato com essa história de mulher-maravilha-que-não-precisa-de-mais-ninguém.

Mulher é guerreira? É! Mulher é muuuuito forte? É! Mulher dá conta de um milhão de coisas ao mesmo tempo? Dá! Mas não precisa provar isso o tempo todo pra todo mundo enquanto sofre calada, ou enquanto se esconde na hora do banho pra chorar embaixo do chuveiro.

PEÇA AJUDA!! Por favor! Pelo seu bem, pelo bem do seu bebê, pelo bem da sua família. Conte com pessoas (ou pelo menos 1 pessoa) de confiança e deixe-se receber ajuda. Quer ficar grudada no bebê? Ótimo!! A ajuda será com a casa e as visitas. Não sabe o que fazer com o baby recém-nascido? Peça ajuda também. Ouça os conselhos dessa pessoa, aprenda com ela, peça pra ela ficar com o bebê pra você poder tomar um banho mais demorado ou mesmo pra dar um cochilo.

Eu passei por isso e posso dizer que fez toda a diferença. Como morava muito longe da família, minha mãe foi pra lá ficar com a gente durante 40 dias quando o lindão nasceu. Foi uma maravilha! Ela me ajudou com tudo!! Ensinou várias coisas sobre ele (banho, como prevenir as cólicas, banho de sol, etc) e deu todo o apoio que eu precisava com a casa, a comida, o mercado e as visitas. Não sei o que teria feito sem esse apoio. Depois que ela foi embora, minha sogra chegou e passou 15 dias conosco. De novo, uma grande bênção e pude contar com uma mão durante duas semanas.

Quando ela foi embora, tive até crise de choro, pois a partir dali, estava sozinha mesmo! Tudo seria comigo! Ao contrário do que muitas amigas "moderninhas" me diziam constantemente, não me sentia nada poderosa por poder, enfim, cuidar de tudo do meu jeito. Me sentia apavorada!

No fim das contas, deu tudo certo, graças a Deus, e aprendi muito durante essa jornada, mas, se morasse perto da família naquela época, não negaria ajuda de jeito nenhum! Ficaria feliz da vida em ter umas mãozinhas extras ao meu lado sempre que precisasse.

Não tenha medo de pedir ajuda. Peça, grite, chore, bote pra fora tudo o que estiver te incomodando. Fale o que precisa que aquela pessoa faça e entregue essa área pra ela. O peso nos ombros diminui muuuito, assim como a sensação de "mãe-zumbi".

Confie em mim....pedir ajuda é a melhor coisa que você pode fazer nesse momento tão delicado.

** Algumas mulheres podem estar pensando: "mas e o pai? É dele essa obrigação de ajudar a esposa". Claro que o pai precisa ajudar, mas vamos combinar, né? Ele está tão ou mais perdido que a mãe nessa hora. Não dá pra exigir que ele seja o único da casa que não pode estar confuso, apreensivo e com medo. Ele tem que ajudar, mas no que estiver ao seu alcance, ou seja, troca de fraldas, banho, fazer o bebê arrotar, arrumar a mesa, preparar o ambiente para as visitas, essas coisas....


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Dica bacana

Gravidinhas e mamães de recém nascidos, essa dica vai ajudar vocês a usarem muito mais peças do guarda-roupas durante a gestação e na fase em que a barriga ainda está inchada no pós-parto: 

Sabem aqueles elásticos de cabelo que temos espalhados pela casa inteira? Pois é! Eles se transformam em excelentes extensores para calças, bermudas e shorts, sabiam?

Basta passar uma ponta pelo botão, depois pela casa e terminar passando a outra ponta pelo botão novamente. E pronto!! Usando batinhas e blusinhas alongadas, fica super bacana.....usei muuuuuito!!

E o melhor de tudo é que dá pra usar esse truque desde o comecinho, quando a barriga ainda não aparece, mas já incomoda quando usamos peças que apertam.........

..................até o final da gestação, quando a barriga está bem grande!!

*Reparem como a gravidinha da foto usou uma faixa pra esconder o cós da calça. Caso a blusinha ou bata não cubra o elástico, essa é um boa solução pra disfarçar o truque.

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Sexo pós parto - parte 2

Ontem recebi alguns emails comentando que não respondi a todas as questões que coloquei no post como sendo as mais enviadas para o dropsdemae@gmail.com. Esse não era mesmo o ponto do post, maaaaas, os pedidos de vocês são uma ordem...hehehehehe...vamos lá?

Mamães:

Poxa vida, será que ele não percebe o quanto eu estou esgotada?
Nem sempre percebe, meninas. Homens são naturalmente mais desligados. Se está insatisfeita com alguma coisa, é preciso sentar e conversar.....com carinho...sempre!
É tanta correria que a última coisa que quero fazer no fim do dia é sexo.
Como comentei no post de ontem, é correria sim, mas temos que nos divertir e merecemos uma dose de carinho, beijo na boca e calor do nosso amor.
Ainda sinto muita dor na relação e acabo fugindo do meu marido por causa disso.
É comum sentir essa dor, pois a prolactina, responsável pela amamentação, está a mil por hora e atrapalha a lubrificação. Conversem, encontrem um horário bom para os dois, sem pressa, sem obrigações e, se sentir necessidade, sem penetração para ir ganhando confiança novamente. Brinquem, façam massagem, carinho um no outro.
Ele é egoísta demais! Pensar em sexo num momento tão sensível como este?
Não, ele não é egoísta. Ele é homem.....e não no sentido negativo não. Homem é mais prático e realista do que a gente. Ele sabe que é um momento novo e diferente, mas também entende que o casal continua sendo um casal e que a intimidade precisa ser mantida para a saúde do relacionamento.

Estou me sentindo tão feia que não tenho mais desejo nenhum.
A não ser que seu companheiro seja alguém muuuuito fútil, ele jamais vai te olhar e te achar feia. Seu corpo acabou de dar pra ele o maior presente que alguém pode receber nesse mundo. Se for muito difícil mesmo pra você tirar a roupa, invista em lingeries bacanas, que disfarcem o que te incomoda e ainda fazem você se sentir poderosa. O que não pode é namorar se preocupando em murchar a barriga ou em disfarçar as pernas mais grossas (pleeeeease!).
Morro de vergonha de tirar a roupa na frente do meu marido. O que ele vai pensar dessa barriga grande e flácida?
Mesma resposta aí de cima.
Mas e se a gente começar e o bebê chorar?
E se o bebê chorar? O que é que tem? Faz parte do pacote.....rsrsrs......parem onde estiverem e recomecem mais tarde ou no dia seguinte.....divirtam-se com a situação. Levando as coisas com leveza, a vida fica beeeem mais fácil.

Papais

Ela não relaxa mais. Vive estressada.
Converse com ela (realmente ouça a sua companheira), sem nenhuma distração por perto. Nada de TV, celular, crianças ou qualquer outra distração. Conversem de verdade. Olho no olho. Veja do que ela está precisando. Pergunte como pode ajudá-la (se oferecer pra lavar a louça do jantar, por exemplo, pode fazer uma super diferença).

Ela só quer saber de dormir.
De novo, converse com ela. Pode ser que ela esteja realmente cansada demais por estar sobre-carregada com o bebê, a casa e o trabalho. Ofereça ajuda. Ajude com boa vontade. Participe da vida do bebê. Crie vínculo com seu filho desde o primeiro dia de vida dele. Dê banho, troque fralda, faça arrotar, leve pra passear de carrinho pelo bairro, faça massagem, dê comida (qdo já for maior de 6 meses), etc. E fique atento. Se essa vontade louca de dormir for exagerada e logo após o parto, pode ser sinal de depressão pós-parto e precisa ser olhada mais de perto.

Depois que nosso filho nasceu, fiquei em segundo plano.
Se abra com sua companheira sobre esse sentimento. Sem egoísmo, apenas mostre porque está se sentindo assim. Ela pode nem ter percebido essa mudança. O bebê exige muito tempo e energia, principalmente da mãe, mas com o tempo a rotina vai se restabelecendo e vocês começarão a ter mais tempo um para o outro.

Ela está mais preocupada com a organização da casa do que com o nosso casamento.
Isso é realmente um mal feminino.....a gente fica preocupada demais com a organização da casa e esquece de relaxar. Mais uma vez, conversem! Ajude o máximo que conseguir pra diminuir a carga de trabalho dela e fazer o tempo render mais. Com vocês dois trabalhando juntos, vai sobrar mais tempo no fim do dia pra um momento a dois.

Me sinto sozinho.
Sua companheira precisa saber que você se sente assim. Converse com ela. Como o bebê exige muita atenção e cuidados, podemos sim deixar o marido um pouco de lado, mesmo sendo a última coisa que gostaríamos de fazer.

Como vocês podem ver, independente da situação, o mais importante é manter um diálogo aberto e sincero um com o outro. Conversem sempre que se sentirem mal ou que estiverem insatisfeitos. Não deixem as coisas se acumularem, pois quando explodirem, será péssimo.


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Sexo pós parto

Depois de alimentação e sono do bebê, o assunto que mais chega até a caixa de emails aqui do Drops é esse. Impressionante como os casais começam a passar por dificuldades sexuais no pós parto....bem mais as mamães do que os papais, vamos admitir. Mas por que será? O que há de tão diferente no sexo depois que temos filhos?

As frases que mais chegam por aqui são essas:

Mamães:

Poxa vida, será que ele não percebe o quanto eu estou esgotada?
É tanta correria que a última coisa que quero fazer no fim do dia é sexo.
Ainda sinto muita dor na relação e acabo fugindo do meu marido por causa disso.
Ele é egoísta demais! Pensar em sexo num momento tão sensível como este?
Estou me sentindo tão feia que não tenho mais desejo nenhum.
Morro de vergonha de tirar a roupa na frente do meu marido. O que ele vai pensar dessa barriga grande e flácida?
Mas e se a gente começar e o bebê chorar?

Papais

Ela não relaxa mais. Vive estressada.
Ela só quer saber de dormir.
Depois que nosso filho nasceu, fiquei em segundo plano.
Ela está mais preocupada com a organização da casa do que com o nosso casamento.
Me sinto sozinho.

Quem está certo? Quem está errado? Ninguém!! Os dois lados têm razão, mas ao mesmo tempo, os dois lados precisam ceder um pouco.

Vamos começar pelas mamães:

Amigas queridas do meu coração, tenho somente uma palavra pra vocês RELAXEM!!!!

Eu sei que o dia é corrido. Eu sei que ter crianças em casa nos deixa exaustas. Eu sei que cuidar de uma casa é imensamente desgastante. Eu sei que o trabalho nos consome uma energia imensa. Eu sei que a gente se sente muito feia, inchada, desajeitada e gorda depois do baby. Eu sei que a nossa vontade depois de colocar a criançada pra dormir é se esticar na cama ou no sofá e simplesmente não fazer nada.

Mas eu também sei que a gente precisa relaxar. A gente precisa se divertir. A gente precisa deixar o lado mãe de lado e lembrar do lado MULHER. A gente precisa se permitir o prazer. E principalmente, precisamos do carinho, do aconchego e do calor do nosso companheiro.

Dá preguiça só de pensar em começar? Às vezes dá sim! Mas vai lá, toma um banho caprichado, fique bem perfumada, coloque uma roupa bacana, passe um batom e.......se joga!! VOCÊ MERECE ESSE MOMENTO!! A vida não pode ser só trabalho, filhos e casa não. Vocês precisam se tocar, se curtir, namorar. Tem louça na pia? Vamos lavar juntos depois ou no dia seguinte. A casa precisa de uma limpeza? Isso pode esperar. O que precisa estar impecável é o casamento de vocês. Tendo isso em ordem, tudo fica mais leve e feliz. E, acreditem em mim, a disposição só melhora!

A gente ouve muito o conselho: "cuidado, menina!! Tem que dar atenção ao marido pra ele não procurar lá fora." Tá, tudo bem! Tem seu lado de verdade, mas fazer sexo só por causa dessa "obrigação"? Ninguém merece, né? Tem que namorar o maridão sim, claro que porque ele precisa, mas antes de mais nada, porque VOCÊ precisa. Porque VOCÊ vai se sentir bem.

Tem coisa melhor do que carinho, abraço, beijo na boca? Se sentir amada? NÃO!!!!! É disso que a gente precisa. É isso que renova nossa energia. E é isso que temos que querer sempre.

E nada de hora marcada como se fosse um compromisso de trabalho, hein? É pra curtir um ao outro mesmo. Sem ter hora pra acabar.

Agora, os papais:

É preciso sim entender que a maternidade muda muuuuito uma mulher! É cansativo pra caramba. Estressante pra caramba. Não é frescura dela não!

Por mais que você não enxergue, ela está incomodada com cada mudança - por menor que seja - no corpo. A gente não se reconhece mais. A barriga incomoda, o quadril aumenta, o seio é outro (na fase da amamentação então!!), a disposição parece ter sumido.

Você precisa ter muito mais dedicação, queridão!! Não é só chegar e bater ponto não, tá? Sua mulher precisa de carinho, de preliminares caprichadas (muuuuito caprichadas), de conversa, de namoro. 

Uma vez, ouvi uma comparação que não poderia ser mais adequada: homens são microondas. Mulheres são forno à lenha.

Para o homem, basta um toque e pronto! Ele esquece tudo o que o deixou cansado e estressado e curte o momento. Já a mulher, precisa ser cortejada desde a hora em que sai da cama. Um carinho, um beijo, mãos dadas, olho no olho, um elogio, uma paquera......quando é assim, será muito mais fácil encontrá-la animada para o namoro a noite.

Não adianta mal olhar pra cara dela o dia todo e virar o príncipe encantado só depois que as crianças foram dormir, viu?

E bora botar a mão na massa também, ok? Ajudar com a casa e as crianças vai deixar sua companheira com menos carga e, consequentemente, mais tempo (e vontade) pra curtir os momentos a dois.

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E um ponto crucial para os papais e mamães de recém-nascidos: logo que acaba o período de dieta, não se cobrem o retorno às, digamos, atividades. Vão com calma e carinho. A mulher sente dor de verdade. A lubrificação praticamente some devido à ação da prolactina, o hormônio responsável pela amamentação. Ela vai precisar se carinho como se fosse a primeira vez (e isso, durante bastante tempo). Vale a pena contar com a ajuda de um gel lubrificante.

Se preferir, converse com o maridão para, no início, a penetração ficar de lado.....brinquem um com o outro até que sua confiança volte e o medo diminua.

Aliás, tudo é conversa, gente! TUDO!! Vocês precisam se abrir um com o outro. Dizer do que precisam, ouvir a opinião do outro.

Ah!! E nada de se retrair só porque o baby pode acordar e atrapalhar tudo. Muitos casais nem começam por medo de serem interrompidos.....e se forem? O jeito é parar tudo e recomeçar depois ou no dia seguinte......deem boas risadas da situação e......bola pra frente!

E bora ser feliz!!!!


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Conhecem o Mirena?


Ele é um pequeno dispositivo que é colocado no útero em um procedimento simples e rápido no próprio consultório do ginecologista. Solta doses mínimas de hormônios diretamente nas trompas, impossibilitando a ovulação e, consequentemente, a gravidez. Tb é indicado para o tratamento da endometriose, pois interrompe a menstruação.

Depois de anos ensaiando, ontem eu coloquei o meu. Mesmo sendo rápido (cerca de 10 segundos pra colocar), achei o procedimento bem incômodo e dolorido, mas ainda assim, estou empolgada e animada com a decisão. Tenho histórico de câncer de mama na família e pelo fato do hormônio não entrar mais na corrente sanguínea (como ocorre quando tomamos a pílula), o Mirena é super indicado pra mim. Vinha tomando pílula de uso contínuo há anos e, por isso, menstruava em média, a cada 7 meses. Agora, espero que ela fique suspensa de verdade...hehehehe!!!

Ontem, fiquei com bastante cólica, mas foi melhorando e hoje já estou bem melhor. Sentindo apenas uma espécie de dor muscular no útero (Compreensível, né? O coitado passou por maus momentos!). No mais, tudo tranquilo.

Alguns fatos importantes sobre o Mirena:

- a vida volta ao normal assim que passam as cólicas (é permitido voltar às atividades assim que saímos do consultório médico);
- é preciso estar menstruada para implantar o dispositivo (entre o primeiro e o terceiro dia) porque nesse período, o útero fica mais dilatado, o que favorece o implante;
- ele tem duração de 5 anos;
- tem a mesma eficiência contra a gravidez que a laqueadura (99,99%) e começa a agir assim que é instalado (Não precisa, por exemplo, daquele período de adaptação do corpo que ocorre quando mudamos de pílula);
- podem ocorrer escapes mesmo usando o Mirena, mas que duram pouco tempo e são muito leves. Eles ocorrem mais comumente nos primeiros 6 meses de uso;
- a pele pode ficar mais oleosa;
- não há alteração no peso;
- efeitos colaterais já relatados: sangramentos irregulares, dor de cabeça, dor abdominal e aumento da sensibilidade nas mamas;
- é fundamental que um Ginecologista faça o implante.


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Cinta pós-parto

Hoje vou responder a dúvida de uma gravidinha. Ela entrou em contato comigo por email (thaisbaggio@yahoo.com.br) perguntando qual cinta eu usei no pós parto e qual modelo eu recomendo. Então vamos lá:

Devido à praticidade (tanto na hora de colocar quanto no dia a dia - para ir ao banheiro, por exemplo, escolhi a cinta estilo espartilho, sem pernas. Ela segura bem, mas forma uma espécie de "pochete" logo abaixo do umbigo porque, como não chega até a virilha, comprime a barriga pra baixo quando a gente senta. Achei péssima no fim das contas. Não recomendo!


Daí resolvi aderir à cinta-calcinha....e foi ela que funcionou pra mim. Comprime bem a barriga e vai até o final, o que impede o problema que comentei acima. Claro que dá um pouco de trabalho na hora de ir ao banheiro, mas compensou. Usei o modelo bandagem, que não tem os colchetes. É um super elástico, que comprime meeeeesmo a barriga. Comprei uma preta e uma cor da pele. O único ponto negativo é que ela não tem aquela abertura pra ajudar na hora do banheiro, mas o conforto da modelagem e do tecido compensou esse probleminha.

Outro modelo que cheguei a provar, mas não escolhi por achar quente demais foi o com pernas. Esse é o mais indicado pelos médicos, mas realmente não consegui usar. Tive uma amostra do que é essa cinta quando fiz uma lipo nos culotes e achei quente demais! Também não gostava da marca que ela deixava em todas as roupas bem no meio da coxa.


Mais pra frente, quando meu baby já tinha mais de 6 meses, passei a usar uma regata com compressão que achei bem bacana. Uso até hoje quando estou com alguma peça transparente.


Agora, um modelo que definitivamente não indico é o calcinha de cintura alta, conhecida como faixa pós-parto. Ele marca a silhueta bem no meio da barriga. Fica muito estranho. Pra disfarçar uma barriguinha indesejada, tudo bem, mas a barriga pós-parto precisa de mais estrutura.


Resultado: infelizmente, o uso da cinta não fez minha barriga voltar ao normal. Eu usava mais pela sensação de conforto que dava mesmo. Como fiz cesárea, aquela impressão de coisas "soltas" do pós cirúrgico me incomodava bastante. Só que não culpo as cintas não. O fato é que, já com todos os kg da gestação eliminados, voltei a engordar durante um processo de muita ansiedade e isso agravou o fato de eu ter ficado com a barriga saliente.

O uso da cinta em si ajuda, mas não faz milagres. O que faz mesmo a diferença é se alimentar direito, fazer atividade física assim que for liberada pelo médico e manter a musculatura contraída sempre que possível pra ir "treinando" os músculos a voltarem para o lugar.

Só agora que estou com reeducação alimentar e atividade física é que estou começando a notar uma diminuição na barriguinha....espero que ela volte ao normal...

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Mamãe também precisa se cuidar

Tenho recebido muitos pedidos das mamães do blog pra falar aqui sobre os cuidados com a beleza depois do nascimentos do baby. Muitas comentam que se sentem cansadas demais pra malhar, que não conseguem mais passar aquele coquetel de cremes antes de dormir por estarem morrendo de sono o tempo todo ou por falta de motivação mesmo, já que é triste se olhar no espelho depois do parto (vamos combinar, né?).


A barriguinha, antes charmosa, agora está lá, mole e inchada. Os kg a mais vão sumindo com a amamentação, mas volta e meia ficam alguns pra trás. Algumas mulheres, têm de lidar com as estrias na barriga e quadril. O cabelo começa a cair, a gente fica usando aqueles sutiãs horríveis de amamentação, .... , e por aí vai!

Bom, na minha opinião, o mais importante é aceitar que as coisas mudaram. Vejo pelo emails e mensagens que recebo, que muitas mães têm bastante dificuldade em aceitar isso. Aceitar, por exemplo, que não dá mais pra passar horas e horas malhando na academia. Que não temos meeeeesmo a mesma disposição para os cremes. Que fazer uma máscara de hidratação nos cabelos que precise agir por 20 minutos pode ser um enorme desafio.


Quando aceitamos as mudanças, começamos a ver as novas possibilidades. Possibilidades que nos ajudam a encaixar os cuidados na rotina puxada e a conseguir brechas aqui e ali. Por exemplo:

- No lugar dos mil cremes antes de dormir, aposte em um único (mais poderoso) para o corpo todo. Pra mim, as melhores opções são os que podem ser aplicados no banho, como comentei nesse post. Super práticos, fazem a gente economizar um senhor tempo!

- Para os cabelos, vale o mesmo princípio. Hoje em dia, não é preciso mais ficar muito tempo com o produto agindo. Investir nas ampolas que fazem uma super hidratação em apenas 3 minutos é o que há de prático! O resultado é incrível e você hidrata os fios enquanto lava o corpo.

- Não dá mais pra passar horas e horas malhando, afinal, temos um baby pra cuidar, mas existem soluções! Se matricule em academias como a Curves, que possibilitam treinos de 30 minutos e resultados comprovados. Dedique 1h do seu dia a você e à sua atividade física preferida (vale caminhar, correr, malhar, dançar, etc). Se feita com intensidade, a malhação não precisa de mais do que isso pra fazer efeito.

- Mude o foco: acho importante mudar o foco para a nova realidade. Se antes você conseguia malhar 3 horas por dia e agora só consegue 30 minutos, fique feliz com essa possibilidade, e não frustrada porque nunca mais conseguirá aquele ritmo. Aceitar a mudança de rotina faz tudo ficar mais leve e, inclusive, faz os resultados aparecerem mais rápido. Quando lamentamos e desanimamos, não temos disposição ou motivação pra encarar esse tempinho de atividade com foco e força.

- Tenha tempo pra você: passar 1 hora no salão 1 vez por semana não é nada demais, mamães. Não se culpem. É bom ter um tempo só nosso, pra fazer as unhas, cuidar do cabelo, fazer uma massagem, manter a depilação em dia, enfim.......você aproveita pra descansar a cabeça e o papai aproveita pra ganhar tempo de qualidade com o pequeno em casa.

- Pense na sua saúde: quando você se cuida, tudo fica mais leve. Você fica mais feliz e mais disposta e toda a família ganha com isso. Malhar, mesmo que apenas 30 minutos por dia, vai te dar a agilidade e o ânimo que você precisa pra deitar e rolar nas brincadeiras com os pequenos, afinal, tem que participar, né? Deitar no chão, jogar os baixinhos lá pra cima, correr, ......

- Dê tempo ao tempo: nos primeiros meses pós nascimento, é difícil mesmo voltar a se cuidar. Calma!! Não se cobre tanto. Aproveite esse tempo pra mergulhar no mundo do seu pequeno, pra ficar com ele, pra dormir sempre que conseguir, pra amamentar, enfim, pra ser mãe. Conforme a rotina vai se acomodando, você se sentirá mais disposta e passará a ter horários mais certos pra ir encaixando as atividades no dia a dia progressivamente.

- Alimente-se bem: não só pela saúde do pequeno, que praticamente come o que a mãe come durante a amamentação, mas pela sua saúde também. Pelo que tenho visto, alimentação é tão importante quanto os exercícios pra ganhar um corpo bacana e emagrecer. Está sem tempo pra malhar (ou sem disposição)? Coma bem. Capriche nas frutas, tenha cuidado com os carboidratos e doces e se hidrate o dia todo.


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O que nunca dizer a uma mãe

Como o post de ontem agradou em cheio a vocês, achei bacana fazer mais um na linha "o que não dizer...". Agora, é hora de falar sobre os absurdos que dizem às mães hoje em dia:

- Nossa, mas seu filho AINDA NÃO........
Qualquer coisa que venha depois desse AINDA NÃO (anda, engatinha, fala), é extremamente irritante. Parece que vivemos em uma constante corrida contra o tempo.

- Ele está com dor!
É só o bebê começar a chorar que lá vem alguém sempre disposto a dizer que ele está sentindo alguma dor. A mãe sabe que é birra, por exemplo, ou cansaço, mas os palpiteiros não aceitam....a única possibilidade - pra eles - é dor!

- Nossa!! Que cara de cansada!
A gente ouve muito isso quando está com um recém-nascido em casa! É claro que ficamos cansadas, né? Não é só cara! Só que comentar isso é o mesmo que dizer: nossa! Como você está acabada!

- Como seu bebê chora!
Tradução: seu bebê é chato e está me incomodando.

- Não reclame ainda! As coisas só pioram!
Os pais estão naquela tensão com a chegada do bebê! Não dormem direito, não comem direito, vivem cansados.....daí vão desabafar com alguém e ouvem essa pérola suuuuuper reconfortante!

- Quando você volta ao trabalho?
Isso só interessa ao pai e à mãe.

- Não vai tentar uma menininha?
Pergunta ultra comum para as mães de dois meninos. Extremamente sem noção!

- Ah!! Mas ele vai ficar muito chato e egoísta!
Também bem comum, só que para os casais que decidem ter um filho só. Coisa mais sem noção dizer isso!

- Ele está com fome!
Variação igualmente irritante do segundo item. As pessoas insistem que bebês só choram por dor ou fome. Não, queridos! Existem "N" razões para o choro deles!!

- Ele fica com você o dia todo?
 Toda vez que o bebê demonstra qualquer crise de apego à mãe, vem essa frase....e acompanhada de um olhar que fica entre condenação e piedade. Afinal, coitada da criança, né? Ficar junto com a mãe o dia inteiro?! Hunf...

- Nossa, mas você ainda está com a barriguinha de grávida?
Qualquer referência ao peso é desagradável! A Mãe sabe que está gordinha ou que ficou com a barriga saliente (ou os dois). Não precisa de alguém apontando isso o tempo todo! Cobrar que ela volte logo ao peso de antes é péssimo e só gera ansiedade e baixa auto-estima.

- Mas como ele é magro/gordinho
Não é nada agradável ouvir estranhos comentando sobre o peso do seu filho. Sempre tem ar de crítica!


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O tema da 1a festinha

Algumas leitoras do blog me pediram pra falar sobre a festinha de 1 ano do meu pequeno, pois estão em dúvida de como escolher o tema.

Mamães, pra mim foi fácil. Sempre gostei de "fechar os ciclos" das coisas na minha vida, mesmo que simbolicamente. E foi isso que eu fiz. O tema do quarto do meu pequeno era URSINHOS. Todo em azul, creme e marrom. Desde que ele nasceu, decidi usar esse mesmo tema na festinha de 1 ano, pra simbolizar o fechamento de um ciclo (o 1o ano de vida dele) e o início do próximo.

O resultado ficou show! Os tons deixaram a decoração leve e delicada, bem com jeitinho de bebê mesmo.

Então, fica a dica pra vocês. Se estiverem em dúvida, optar pelo mesmo tema do quartinho é uma ótima opção.










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Como se sente o irmão mais velho?

Todo mundo sabe que, quando chega o irmãozinho, o mais velho entra em crise, afinal, há até pouco tempo atrás, ele era o centro das atenções, não precisava dividir o pai ou a mão com ninguém e tinha os avós e tios ao seu total dispor.

Mesmo preparados para isso, os pais entram numa roda viva de ansiedade e medo quando se deparam com as crises que o mais velho tem. Nada mais normal.

Dia desses, ouvi uma descrição que, para mim, foi a melhor até hoje. E acho que ela vai ajudar bastante os pais que estão passando (ou estão pensando em passar) por essa fase:

Quando seu filho mais velho tiver algum comportamento extremo devido ao ciúme do caçula, lembre-se desse exemplo:

Você está em sua casa quando, do nada, seu cônjuge chega de mãos dadas com o(a) amante dizendo:
- Olha só, a partir de hoje, ele(a) vai morar aqui com a gente e você precisa aceitar isso, ok? Nesse início, ele(a) vai precisar de uma atenção especial, mas fique em paz.....nada vai mudar entre nós.

Muito difícil, né? Então, na próxima crise de ciúmes do seu mais velho, respire fundo e pense nesse comparativo. Você vai se lembrar de que ele está apenas sofrendo, não entendendo muito bem o que está acontecendo e com medo de perder o amor que tinha em casa.

Mostre que o amor não se dividiu, apenas se multiplicou e que ele é amado da mesma forma como sempre foi. Dê atenção ao mais velho - não passe o tempo inteiro com o caçula no colo. Dê de mamar e, na hora em que ele estiver dormindo (que é maior parte do tempo nos primeiros meses, né?), curta o mais velho.


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Depressão pós-parto

No post de terça-feira, falei sobre o Baby Blues, lembram? Expliquei como ele é uma tristeza que chega aos poucos nos dias que seguem ao nascimentos dos pequenos e que costuma ir embora logo.

No entanto, algumas mamães sentem uma tristeza que não vai embora. Pelo contrário, ela só aumenta e parece não ter fim. Ela leva pra longe todo o prazer desse momento tão especial que é o nascimento de um filho......quando chega nesse ponto, a mãe está sofrendo de Depressão pós-parto.

Muitos acham que é folclore, que isso não existe, que é impossível uma mulher sentir algo que não seja alegria quando se torna mãe. Mas isso existe SIM, e é muito sério! Se não tratada, pode levar até ao suicídio.

Alguns dados:

- atinge cerca de 10% das mulheres.
- pode aparecer dias, semanas e até meses depois do parto (em alguns casos, começa a dar sinais até mesmo antes do bebê nascer).


Principais sintomas (é importante destacar que a Depressão pós-parto não ocorre apenas quando todos esses sintomas aparecem ao mesmo tempo. Se a mulher apresenta pelo menos 4 sintomas por mais do que 30 dias, é preciso uma análise mais de perto, de preferência com um profissional):

- Tristeza constante, especialmente na parte da manhã e/ou à noite
- Sensação de que não vale a pena viver e de que nada de bom vem pela frente
- Sensação de culpa e de responsabilidade por tudo
- Irritabilidade e falta de paciência com parceiro e filhos
- Choro constante
- Exaustão permanente, acompanhada de insônia
- Incapacidade de se divertir
- Perda do bom humor
- Sensação de não conseguir lidar com as circunstâncias da vida
- Enorme ansiedade em relação ao bebê e busca constante por garantias, por parte de profissionais de saúde, de que ele está bem
- Preocupação com sua própria saúde, possivelmente acompanhada pelo temor de ter alguma doença grave
- Falta de concentração
- Sensação de que o bebê é um estranho e não seu próprio filho (falta de interesse pelo bebê, nenhuma vontade de tocá-lo ou pegá-lo no colo)
- Perda de libido
- Falta de energia
- Problemas de memória

Será que algumas mulheres são mais propensas do que outras? Pesquisas apontam que alguns fatores interferem sim:

- Já ter passado por uma depressão antes
- Depressão durante a gravidez
Parto difícil
Perda da própria mãe na infância
Parceiro ou família ausentes
Nascimento de um bebê prematuro ou com problemas de saúde
Problemas financeiros, de moradia, desemprego ou perda de um ente querido

O tratamento é feito com uso de remédios e terapia.

É preciso muito cuidado e carinho por parte dos familiares. A mulher deve receber ajuda e suporte, pois está passando por um momento delicadíssimo. NÃO É FRESCURA! É algo sério e que deve ser tratado.

Há como evitar? Na verdade, não! Mas médicos apontam que, quanto mais apoio a mãe recebe durante a gravidez e no pós-parto, menores são as chances de desenvolver a depressão, pois ela se sentirá mais confiante, acolhida a apoiada.


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Baby Blues

Quem já teve seu baby, sabe muito bem o que é isso - mesmo que não conheça o nome. Quem está esperando seu primeiro baby, vai passar por isso e, se não souber o que é, pode se sentir muito...................mas muuuuuuuuuuito mal!

O fato é que os primeiros dias da vida de um bebê são extremamente difíceis e estressantes! EXTREMAMENTE! A mãe passa por uma revolução que nunca imaginou sentir na vida: hormonal, mental, sensorial, tudo muda! Tudo fica assustadoramente diferente quando chegamos em casa com um bebê recém nascido nos braços.

Tudo é muito novo....e intenso! Nossa!! Como é intenso! Por mais que a gente estude, faça cursos de gestante, pesquise na internet, treine, ouça conselhos da mãe, de parentes, de amigas.....nada nos prepara para a realidade que são aqueles primeiros dias!

- o bebê chora muito!
- mama o tempo todo (e a gente não sabe fazer isso direito)!
- os seios ficam tão machucados que até a água do chuveiro dói!
- a gente sente tanto sono que parece que nunca dormimos antes!
- a sensação de cansaço é imensa (não só físico, mas mental e emocional também)!
- a vontade de chorar vem do nada.....e toda hora!
- aquele super amor materno não está tão forte ainda nesse momento....ele vai crescendo com o tempo!
- a sensação é de que o sonho de ter um filho virou um baita pesadelo!
- temos vontade de sumir da face da Terra de vez em quando!
- aqueles primeiros 30 dias sem poder sair com o bebê de casa são agoniantes!
- nos sentimos extremamente sozinhas!
- nossa irritabilidade é impressionante!
- pelo menos no meu caso, o apetite simplesmente some.
- temos muita vontade de ficar sozinhas.

Pois é.....assustador, né? Totalmente!! A boa notícia é que essa fase passa, mas pra que ela realmente passe, é preciso entendê-la:

Todo esse mix de emoções é chamado do Baby Blues, traduzindo: tristeza do bebê, mais precisamente, a tristeza que toma conta da mãe quando o bebê nasce.

A gente passa a gravidez inteira ouvindo as mulheres dizerem do quando saíram do hospital se sentindo plenas, realizadas, extremamente felizes.....e é muito estranho não sentir isso quando o nosso baby nasce.

Na verdade, a gente sente alegria sim...muita! Mas, junto com ela vem esse turbilhão de emoções que deixam a gente sem chão. Cheias de culpa e nos sentindo péssimas mães.

Não...não somos péssimas mães! Somos humanas!

É super normal se sentir assim, mamães! Mas não é porque é normal que não precisa de ajuda e atenção:

- fale com as pessoas mais próximas sobre o que está sentindo (marido, mãe, melhor amiga, etc). Não fique guardando tudo pra si.
- analise seu grau de tristeza (se, por exemplo, você se recusar a cuidar do bebê ou não aceitar pegá-lo no colo, pode estar desenvolvendo um quadro de depressão pós-parto, que vai além do baby blues).
- se essa tristeza durar mais do que 2 semanas, é melhor consultar um especialista.
- não se culpe.....essa fase acontece com praticamente todas as mulheres (ouso dizer que com todas. A diferença é que umas admitem, outras não).

Se sentir assim não é motivo de vergonha ou de culpa. Faz parte do processo da maternidade e precisa acontecer.....mas passa!! A boa notícia é que passa!

* Esse post fala especificamente sobre o Baby Blues, não sobre Depressão Pós-parto. Falarei sobre isso em outro momento.


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O pai precisa participar

Como já dizia a clássica propaganda, "não basta ser pai, tem que participar". No entanto, tenho visto muitos casos onde o pai quer ajudar e não consegue. Parece mentira? Pois não é!

O que acontece é que a mãe simplesmente não consegue relaxar, delegar. Tudo tem que ser feito por ela pra que saia bem feito e qualquer errinho que o pai cometa já é motivo de stress.

Exemplos:

A troca de fralda: como a mãe passa muito tempo com o baby, troca inúmeras fraldas a mais do que o pai. Isso gera prática, portanto, nós trocamos a fralda do bebê muito mais rapidamente do que eles. Até aí, normal. Mas quando o pai está em casa, pode muito bem trocar a fralda também, né? E lá vai ele para o quartinho.....e demora......e demora.....e demora! E erra.....e poe a fralda ao contrário....tira de novo....esquece a pomada contra assaduras.....tira a fralda de novo.....passa a pomada....fecha a fralda errado....abre de novo.....etc.....etc....etc.....enquanto isso, a mãe vai perdendo a paciência e, quando percebe, já dá uma "sai pra lá" no pai e acaba trocando a fralda ela mesma.
Mas gente! Pra que tanta pressa, né? O pai está em casa e foi trocar a fralda do baby? Aproveite pra descansar. Fique na sala, deixe que ele demore (essa demora é um tempo de curtição pra ele também). Deite no sofá, brinque com o filho mais velho, ligue pra uma amiga, dê uma passeada pela internet.....relaxe e aproveite a ajuda.

Banho: quando chegamos em casa com o bebê, um dos momentos mais tensos é a hora do banho. A gente não sabe como ou onde pegar. Dá o maior medo deles escorregarem ou se machucarem....e pra piorar, ainda choram como se alguém estivesse matando, né? Essas sensações valem tanto para a mãe quanto para o pai. Então, por que reclamar se ele faz algo errado? A mãe também faz!
*** Inclusive, acho que o último banho do dia, aquele logo antes de dormir, deve ser dado sempre pelo pai. É uma conexão tão bacana entre ele e o baby. A mãe tem a amamentação, tem a licença maternidade mais extensa pra curtir o baby de perto. O pai, mal acostuma com ideia de ter um filho e já volta ao batente....passa o dia todo fora.....quando chega em casa, nada mais justo (e bacana) do que curtir o bebê, né? No banho rola contato, pele com pele, respiração, carinho.....o vínculo entre pai e filho irá se estreitar cada vez mais.....vale a pena!

A mãe dar um tempo: todo mundo precisa de um tempo pra cabeça....e mãe não foge à regra. Pra isso, é preciso confiar no pai para, por exemplo, ir ao salão fazer as unhas. Mas vejo mãe desesperadas, porque simplesmente não confiam no pai: "mas ele vai dar comida que não pode dar"....."mas ele não vai vestir direito"....."mas ele não vai agasalhar o suficiente"....etc....geeeeente!!! Deixem o pai se virar!! Só errando é que ele vai acertar! Deixem que ele aprenda a conviver com o filho convivendo com o filho. E vá arejar a cabeça um pouco.

E um conselho que dou a todas as mamães aqui do Drops: peças ajuda. Isso mesmo....peça ajuda ao pai do seu filho. Ele é seu marido, seu companheiro, a pessoa que você escolheu pra estar ao seu lado pelo resto da vida. Ele PRECISA participar de tudo o que se refere aos filhos de vocês.

Não queira ser a mulher-maravilha, aquela que faz tudo sozinha porque sabe que dá conta e acha que nada sai bem feito se não for feito por ela. Uma hora, você explode, porque ninguém aguenta isso tudo.

Só que homem não tem bola de cristal....homem precisa de clareza, de objetividade, de cartas na mesa. Quer que ele ajude? Diga isso (eu já disse antes de ficar grávida: filho? Só com sua total participação. E é assim mesmo! Ele é um paizão!). Quer que ele fique mais perto do filho? Faça isso acontecer. Não fique só esperando que ele tome a iniciativa, até porque, provavelmente não tomará (eles são desligados mesmo pra isso....é da natureza deles e não adianta ir contra....tem é que trabalhar pra acertar as coisas). Abra o coração! Diga se está pesado demais, se está cansada demais, se está triste, depressiva.....o que for! Fale com seu companheiro. Quando o casal vira pai e mãe, precisa de mais conversa e compreensão ainda! Companheirismo e amizade são fundamentais para as coisas darem certo.


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Pra relaxar

Kkkkkkkkkk...quem se identifica?

Eu sofri com isso a partir do sexto mês. Se ficava muito tempo sentada, meu bebê apertava minha bexiga até eu ficar em pé. Se passava muito tempo em pé, o peso dele começava a fazer pressão na bexiga e parecia que eu precisava fazer xixi a cada 15 minutos.

Afe!!! E ainda assim eu sinto saudades do barrigão....vai entender.....rsrsrs


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Mãe zumbi

Você já deve ter ouvido esse termo, né?

Quem está grávida, cansa de ouvir a frase: "dorme bastante agora, porque depois...."e quem já teve seu bebê, morre de inveja das grávidas que podem dormir e, principalmente, se arrependem de não terem obedecido fielmente esse conselho (tantas ótimas oportunidade de sono desperdiçadas, meus Deus!).

Pois é!! A mãe zumbi nasce assim que vai para casa com seu tesouro! Ela nasce assim que o pequeno começa a trocar o dia pela noite. Ou passa a sofrer com as terríveis cólicas. Ou acorda de 2h em 2h pra mamar. Ou simplesmente se recusa a dormir. Ou tudo isso junto (o que costuma ser o mais comum).



Enfim....é uma infinidade de razões, mas o fato é que toda mãe de recém nascido se torna uma mãe zumbi. Os principais sintomas:

- olheiras
- tonturas
- bocejos a todo momento
- sono o tempo inteiro
- dores de cabeça
- você não dorme mais, desmaia
- não dá coragem nem de trocar de roupa
- você sente que sua vida se resume a dar o peito e trocar fraldas

Se você se identificou com pelo menos 3 características citadas acima, bem vinda ao clube das mães zumbis.

É sofrido, é mega cansativo, chega a doer (tanto no coração quanto no corpo, literalmente), mas tem um lado bom: passa!!

Isso mesmo! Essa fase passa! Claro que, vez ou outra, a mãe zumbi ressurge (quando o filho está doente, por exemplo), mas a constância vai diminuindo dia após dia (ou melhor, noite após noite).

Eu tive sorte no início....meu baby dormia a noite inteirinha desde que nasceu! Parecia um sonho.........e era! Pena que durou só 3 meses. Exatamente no dia em que fez 3 meses, ele passou a acordar pra mamar.....e a coisa foi piorando....e piorando....e piorando...até que, entre 7 e 10 meses, passei simplesmente a não dormir mais. Ele acordava não mais pra mamar, mas porque não queria mesmo dormir. Queria brincar, ficava agitado, chorava sem parar - cada noite era um "repertório" diferente.

Foram meses duros!! Várias vezes, passei a noite chorando com ele no colo.

Até que, aos 11 meses, realmente cheguei ao meu limite (e o maridão junto). Não tinha mais condições de continuar daquela maneira. Precisava dormir, do contrário, iria realmente enlouquecer.

Foi quando resolvemos tentar a última das alternativas - justamente aquela que éramos contra: deixar chorar. Foi difícil. Doeu muito, mas foi a solução dos nossos problemas.

Decidimos em uma noite em que fiquei tentando fazer ele dormir das 3h às 5h da manhã sem sucesso. Ele só queria ficar no colo, sem dormir. Conversamos e aplicamos a técnica assim:

- colocamos ele no berço com a chupeta (ficou bravo e começou a chorar)
- saímos do quarto
- voltamos depois de 15 minutos (deitamos ele novamente com a chupeta, dissemos que o amávamos, fizemos carinho e saímos novamente)
- voltamos depois de 15 minutos e repetimos o ritual
- o processo todo durou 40 minutos....e então ele dormiu por 5 horas seguidas

Na noite seguinte, mesmo processo, mas dessa vez, ele chorou por 15 minutos. E na outra noite, de novo, mas ele chorou apenas por 5 minutos.

A partir de então, nunca mais deu trabalho pra dormir e, hoje em dia, dorme sozinho do berço, com sua chupeta e seu paninho.

Me arrependi de não ter tentado o método antes (aprendi no livro Nana Nenê), pois foi o único que realmente funcionou. Sofremos demais....chorei junto, mas era a única alternativa restante.

Não dormir não pode ser uma rotina familiar. Todo mundo fica mal e a família acaba adoecendo. Pra cuidar bem dos pequenos, os pais precisam estar bem e o sono é parte fundamental desse bem-estar.

Só que é preciso moderação, né? Não dá pra aplicar algo assim antes dos 6 meses, por exemplo. Ou deixar a criança chorando no berço quando ela está com dor ou algum incômodo (como dentes). Só aceitamos aplicar a técnica porque era claramente mau comportamento (causado por nós mesmos, inclusive).

O fato é que ser mãe (e pai) zumbi faz parte da vida de quem tem filho. Não adianta surtar ou arrancar os cabelos. É a parte mais difícil desse início da vida a 3 (ou a 4, ou a 5....)............e passa!! Graças a Deus, passa! Mas é fundamental saber equilibrar as coisas e saber a hora em que é preciso tentar algo novo. A hora em que o limite chegou ao máximo. A hora de admitir que algo está errado e é preciso tomar uma atitude.

Algumas atitudes que podem ajudar:

deixe a casa pra lá: quando seu baby dormir, corra e vá dormir também. Se tem louça pra lavar, pano pra passar ou o que for, fica pra depois. Nessa fase, a prioridade é dormir. Sempre que puder, durma. A falta do sono da noite nunca é compensada, mas esses cochilam te ajudam a ganhar energia pra encarar o dia a dia.
tome um banho gostoso: espere o papai chegar e deixe o baby com ele. Vá para o banho despreocupada, relaxe, use seus produtos preferidos....sinta-se bem.
saia de casa: não adianta ficar trancada em casa se sentindo acabada. Isso só piora as coisas. Se arrume, se perfume e saia com seu pequeno. Vale uma caminhada pelo bairro ou pelo seu condomínio, um passeio pelo shopping ou até uma ida ao mercado. O importante é circular.
não se culpe: é comum ter pensamentos não muito bacanas durante uma noite agitada. Não se culpe por eles. Toda mãe (e pai) passa por isso e essas ideias não significam que você não ame seu filho. É só irritação, esgotamento e exaustão.
chore: está acordada há horas, não sabe mais o que fazer, bateu aquele pânico e uma vontade imensa de chorar? Pois chore!! Chore muuuuuuuuito!! Isso faz bem e lava a alma. Se não quiser chorar perto do bebê, peça para o maridão segurar as pontas e vá para onde você se sentir mais confortável. E chore......


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Mamãe atleta

Depois que o baby nasce, é normal a mãe se sentir desanimada pra voltar a malhar. Além de estarmos imensamente cansadas, a falta de tempo é impressionante! Mas dá pra se ajeitar no meio da correria (claro que só depois que o seu médico liberar a atividade física, né?).

Olhem só que bacanas as ideias dadas pelo site bebê.com.br (além desses exercícios localizados, vale muuuuito a pena investir na boa e velha caminhada. Coloque o bebê no carrinho e saiam pelas ruas e parques da cidade. É uma delícia pra vocês dois).

Também achei o máximo esse vídeo aqui. Nele, vocês verão uma aula para mamães e bebês que é muito show e dá pra ser feita na sala de casa.


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Dores de colo

Quando meu baby tinha 8 meses, fui surpreendida com uma dor terrível bem no meio das costas - até me impedia de realizar certos movimentos e tarefas. Além disso, sentia fisgadas no ombro direito o tempo todo. 

Marquei uma consulta com a fisioterapeuta e o diagnóstico me surpreendeu, apesar de bem óbvio: era uma "dor de colo", como ela chamava.

Fatores que causaram isso:

- eu só pegava meu bebê no colo com o braço direito fazendo a maior parte do esforço
- eu pegava ele do berço ou do cercadinho somente dobrando as costas para a frente

Tratamento:

- três seções de fisioterapia
- passei a intercalar a força dos braços quando estou com ele no colo.....um pouco com o direito, um pouco com o esquerdo.
- quando vou pegá-lo do berço ou cercadinho, divido a força das costas com os braços e me curvo o mínimo possível. Se for pegá-lo do chão, agacho primeiro, encaixo ele no meu colo e só então levanto.

Desde então, nunca mais senti aquela dor terrível.

Também foi  super importante aprender a postura correta na hora de carregar meu pequeno. Nada de quadril pra frente, pessoal! Precisamos da coluna alinhada pra equilibrar tudo em seu devido lugar.


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Curiosidades sobre a gestação

Mesmo quem já teve o baby há muitos anos vai amar esse texto. É muuuuuito interessante!! Coisa mágica que é o ser humano, né? E ainda tem gente que consegue não acreditar em Deus mesmo diante desse milagre incrível!


1) Enjoo:
Cientistas descobriram que ele não existe só para tirar o sono (e tudo do estômago) da grávida. É, na verdade, um importante mecanismo biológico para proteger o embrião de bactérias e parasitas que possam chegar até o feto por meio da dieta da mãe.


2) Bebês podem sentir o que a mãe come? 

Se for alho e cebola, sim! Diariamente, o feto engole cerca de um litro de líquido amniótico. Quando a mãe come alimentos fortes, como esses de compostos sulfurados, o líquido fica “contaminado” com o cheiro e o gosto da comida e o bebê passa a acostumar com o sabor.

3) Perfume de bebê
Já reparou que todo bebê cheira bem? Isso pode ter algo a ver com uma combinação de glândulas sebáceas mais ativas e alimentação à base de leite.

4 Muito além da barriga 
Na gravidez, não é só o número do manequim da mãe que sofre mudanças. Elas também acontecem...


... no cérebro

Mapeamentos da cabeça mostraram que o cérebro das mulheres encolhe alguns milímetros nos meses finais da gravidez e só volta ao seu tamanho normal seis meses após o nascimento. A explicação certa ninguém sabe, mas imagina-se que seja efeito do excesso de hormônios no corpo e da falta de nutrientes, ‘roubados’ pelos bebês.

...nas expressões faciais
Uma pesquisa do Reino Unido mostrou que a sensibilidade facial da mulher para demonstrar emoções, como medo, raiva e nojo, fica acentuada nessa fase. Seria a biologia preparando a futura mãe para todas as broncas que ela vai precisar demonstrar ao seu bebê só pelo olhar?

5) 10% é a porcentagem de movimentos que a grávida sente do seu bebê 
O feto soluça, boceja, faz movimentos de respiração, esfrega os olhos e as bochechas, chuta (ah, esse você sente!), suga, engole, pisca e muda de posição o tempo todo.

6) Papai, eu quero mamar 
Homens também têm glândulas mamárias e bicos. Só não têm o hormônio prolactina em quantidades suficientes para produzir leite. A prova viva de que dá certo é um norte-americano que, na década de 1980, resolveu fazer a experiência. Após tomar cápsulas do hormônio, conseguiu dar de mamar à sua filha, que nem percebeu a diferença, já que o gosto do leite era bem parecido com o de sua mãe.

7) Ponto de Equilíbrio 
Você nunca se questionou como é que a grávida consegue se equilibrar com um barrigão enorme pendendo para frente? Linda Geddes descobriu que, além de ter curvatura mais acentuada, a espinha dorsal das mulheres tem ossos em formato pontiagudo, o que a faz dobrar mais facilmente que a dos homens. Quando grávida, essas pequenas alterações permitem deslocar levemente a coluna para trás e, assim, contrabalançar o peso do bebê.


8) Estresse do nascimento 

Se o parto não é fácil para a mãe, está longe de ser o paraíso para o bebê. Cientistas calcularam que o nascimento de parto normal equivale a 2 kg de pressão em cada centímetro da cabeça do recém-chegado, ui! Mas é claro que a natureza não ia deixar os pequenos na mão. Momentos antes ‘da hora’, o organismo do bebê libera um hormônio sedativo no sangue, bloqueando no cérebro todo e qualquer sinal de dor.



Fonte: Crescer



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Dicona sobre amamentação

Quando meu baby estava com 2 meses, começou a simplesmente não querer mais mamar o leite gordo (aquele que vem na segunda etapa da amamentação, lembram?).

Nos primeiros minutos da mamada, o bebê toma o leite mais leve, composto basicamente por água. Depois vem o leite mais gordo, que realmente alimenta e tem consistência mais grossa. Justamente por causa dessa consistência, essa segunda etapa é mais difícil para os pequenos, pois requer um esforço bem grande.

Quando chegava no leite grosso, ele desistia de mamar e chorava MUITO, afinal, estava com fome ainda, né?

A Pediatra dele me encaminhou a uma especialista em amamentação e posso dizer que essa mulher salvou a amamentação aqui em casa. Ela me ensinou a técnica da COMPRESSÃO DAS MAMAS.

Com essa técnica, o leite flui mais fácil e a mãe ajuda o bebê a receber o leite grosso até que ele aprenda e tenha força suficiente para consegui-lo por conta própria.

Encontrei esse vídeo no YouTube que mostra a técnica. Está em inglês, mas mesmo quem não entende a língua vai aprender com facilidade, pois as imagens são mais do que suficientes. Espero que a técnica ajude vocês, mamães. Aqui em casa foi praticamente milagrosa.

Obs: no vídeo, o médico mostra a compressão apenas de um lado da mama, mas ela pode ser feita em todo o seio, ok? Tanto do lado de fora - como aparece no vídeo - quanto do lado de dentro, ou na parte de cima, ou mesmo na parte de baixo do seio. Eu achava mais fácil usar o braço descansado, ou seja, se o baby estava mamando do lado esquerdo, comprimia a mama com a mão direita. Essa forma que aparece no vídeo é um pouco mais difícil.

(a técnica propriamente dita aparece só aos 1:50 minutos do vídeo, ok?)

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Protocolo materno

Li esse texto em um dos grupos dos quais eu participo no Facebook e simplesmente amei. Perfeito, né?

Está na hora de ser revisado este documento. Sim, as regras devem estar registradas em algum lugar, já que algumas pessoas seguem à risca cada ponto da cartilha da supermãe perfeita. Blargh.

Sob olhares atentos de uma banca julgadora, somos veementemente criticadas por cada ato insano que praticamos com os nossos lindos bebês.

Pobrezinhos, como sofrem em nossas mãos. Pagam pelos nossos erros mais banais, são prejudicados pela nossa inexperiência infinita, sentem na pele cada golpe de culpa que nos atinge.

É sim um cuidado que sufoca, uma atenção que invade o espaço, uma preocupação que desorienta e atrapalha cada passo que tentamos dar. As pessoas precisam entender que cada um tem o seu momento. 

As experiências precisam ser vivenciadas para se tornarem aprendizado.

E pouco importa o leite que o bebê mama, o lado que ele dorme, o colo que ele pede, a comida que ele come. Esse tipo de cuidado, a partir de um certo período, se torna um comportamento automático e não há mais espaço para intromissão que vem de fora.

A casa está blindada, a família muito bem estruturada e a rotina implantada com sucesso.

O que realmente importa agora é o crescimento da criança, e não o número de mamadas por dia. O cuidado com a formação da personalidade dela, e não o tamanho da assadura. Deve-se preocupar com os estímulos para o desenvolvimento neuropsicomotor, e não quantos carboidratos e proteínas tem na papinha salgada.

As coisas devem ter o seu devido valor. É preciso olhar nos olhos da criança, mesmo enquanto ela ainda não enxergue muito bem. É preciso conversar com a criança, mesmo antes de ela começar a falar. É preciso se dedicar aos filhos de forma integral, de corpo e alma. Não adianta fazer carinho enquanto mexe no iPhone, não adianta bater papo com a tv ligada, não serve de nada a atenção dada enquanto tem um notebook no colo.

Para ser um bom pai e uma boa mãe, não é preciso a ajuda de ninguém, não é preciso ter leite, nem parir de cócoras. Basta ser. A gente aprende. Demora um pouco, mas aprende.

Fabiana Dias Cardoso

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Só quem tem filho entende

Vi esse texto no Facebook esses dias e achei muito bacana. Super verdadeiro, né?


- Quanto mais bonita a roupinha, mais chances do bebê vomitar nele.
- Banhos e refeições mais longas que cinco minutos – e sem interrupções – são coisas que o dinheiro não compra.
- Afinal, qual o problema em checar cinco vezes por noite se o bebê está respirando?
- Encontrar o homem ideal é muito difícil, mas a babá perfeita é quase impossível.
- Nunca você ficou tão feliz com um arroto ou um cocô como depois de ter filhos.
- Não adianta comprar o brinquedo mais caro: é bem provável que seu filho prefira brincar com a embalagem.
- Empregada boa é aquela que seu filho adora.
- Noites sem dormir, trocas intermináveis de fraldas e pouco tempo para si mesma. Um simples sorriso do seu filho faz tudo isso valer a pena.
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Bebê não quer o colo da mãe?

Perto de 1 ano de idade, é comum ver mães se queixando de que o baby não quer mais saber de colo. Será que isso é normal?


Super!!!! E é, inclusive, um bom sinal. De acordo com os Pediatras e sites especializados, esse comportamento mostra que o bebê está crescendo e querendo conhecer novas experiências.

A mãe que passa por isso não deve se frustar ou magoar. Essa fase passa. Deixe seu filho conhecer a vida.....se aventurar....brincar....

Quanto mais eles crescem, menos vão querer nosso colo mesmo!

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Aprendam a relaxar

O post de hoje está mais pra conselho do que pra post. Mas tinha que dizer isso pra vocês, mamães: RELAXEM!

Não adianta querer fazer tudo....a todo momento....em todo lugar.....só Deus tem esse poder. Nós somos humanas. Precisamos dar um tempo, recarregar as baterias, lembrar que - antes de mães - somos mulheres.

Por isso, RELAXEM!


O papai está trocando a fralda do baby? Você não precisa ficar lá acompanhando tudo de perto. Ele pode errar? Claro! Mas é justamente assim que vai aprender (do mesmo jeito que foi assim que você aprendeu, né?).

Chegou o fim de semana e o pai está em casa a tarde? Que tal marcar um salão ou um lanche com as amigas ou uma caminhada ou até mesmo, uma andadinha pelo shopping mesmo sozinha? Uma horinha que seja fora, já te deixa renovada.

Moram perto dos avós? Converse com o maridão, marquem um dia da semana pra namorarem (compromisso levado a sério, hein? Sem cancelamentos!) e deixem o bebê com o vovô e a vovó. Eles vão amar a festa e vocês vão poder namorar e fortalecer o casamento. Vale um cineminha, um almoço ou jantar romântico, um passeio de mãos dadas, um cafezinho, um lanche..............vocês escolhem. O importante é estarem juntos e, de preferência, não falarem só dos filhos. Falem de vocês. De como VOCÊS estão. Dos planos para o futuro, do trabalho, do dia a dia, do casamento..........se elogiem, façam declarações de amor.............enfim, se curtam!

Se não moram perto dos avós, peçam a um casal de amigos essa ajuda....e retribuam o favor. Por exemplo: nesse sábado, vocês namoram e eles ficam com as crianças.....no próximo sábado, é a vez deles namorarem e de vocês ficarem com os pequenos.

Ter esse tempo como indivíduo e como casal faz bem não só pra vocês, mas para as crianças também, afinal, se vocês estão felizes, toda a família fica feliz.

Então............RELAXEM!!

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A postura para segurar o bebê no colo

A dor nas costas é uma reclamação bem comum aos pais de bebês. Ela aparece conforme o bebê vai ganhando peso, mas pode ser evitada com uma simples mudança de postura.

Quando ficamos com nosso bebê nos braços, é comum jogarmos o quadril pra frente e isso desloca todo o corpo. Se cuidarmos pra que tudo fique alinhado (quadril, ombros e cabeça), os incômodos vão diminuir muito (e até sumir).

Outra vantagem da postura certa (especialmente para as mamães): ela diminui a famosa barriguinha pós parto. Quando estamos nos recuperando da gravidez, os músculos ficam relaxados, por isso, cada vez que seguramos nosso bebê de forma errada, projetando a barriga pra fora, estendemos um pouco mais os músculos, que acabam demorando ainda mais pra voltar ao lugar certo.


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Parece que tem outro bebê na minha barriga!

Você já teve essa sensação algumas vezes depois que seu bebê nasceu, certo? É muito estranho! Do nada, nossa barriga faz os mesmos movimentos que fazia quando o baby estava lá dentro.

Algumas mães chegam a se apavorar, achando que estão grávidas de novo. Outras, acham que estão enlouquecendo.


Perguntei para o meu Ginecologista do que se trata esse "fenômeno" e a explicação não poderia ter sido mais simples (e até um pouco óbvia): esses movimentos nada mais são do que nossos órgãos voltando ao normal afinal, o bebê deixou um espaço e tanto quando saiu, né?

Depende muito do organismo da mãe, mas - em média - o processo demora 12 meses pra completar o ciclo.

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A barriga pós parto

As mamães de primeira viagem tomam vários sustos depois do nascimento do baby. Um desses sustos, com certeza é por conta da barriga.



Durante a gravidez, a gente ama ver aquele barrigão enorme e fica até na torcida pra que ele cresça logo, né?

Daí, nasce o bebê e a nova mamãe acha que, em poucos dias, a barriga vai voltar ao que era antes da gravidez. Doce ilusão! Rsrsrsrsrs.....com exceção daquela minúscula parcela da população que tem uma genética abençoada por Deus, assim como foram 9 meses pra crescer, serão de 9 a 12 meses pra voltar ao normal.

E detalhe: algumas mulheres realmente não voltam a ter a barriga de antes. Mesmo com dieta e atividade física. Os quilos a mais da gravidez costumam ir embora em no máximo 60 dias, mas a barriga fica ali. Firme e forte.

Recentemente, falei com um conhecido que é Cirurgião Plástico sobre isso (meu baby tem quase 1 ano e nada da barriga dar sinal de querer sumir) e ele explicou o seguinte: se depois de dieta e atividade física por 24 meses a mulher conseguiu seu corpo de volta, mas a barriga não foi embora, é sinal de que será necessária a cirurgia plástica.

Ou seja: é preciso correr atrás. Não adianta achar que a barriga vai voltar ao normal sozinha porque, para isso, será preciso encarar a famosa dupla de sucesso: alimentação balanceada e atividade física. Quem puder, pode apostar também em tratamentos estéticos, que aceleram o processo. Se nada funcionar, não há nada de errado em entrar na faca pra ficar de bem consigo mesma.

E o mais importante: a gente pode até estar insatisfeita com o corpo pós parto, mas que ele nos deu o maior de todos os presentes - ah, isso deu, né?

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Queda de cabelo no pós-parto

Lá pelo terceiro mês de vida do bebê, toda mãe enfrenta um momento de pânico: repentinamente, o cabelo começa a cair - a cair MUITO!

O ralo do box fica coberto, a escova de cabelo fica cheia e a cada passada de mão, dezenas de fios são arrancados. Isso sem contar que a gente encontra fios pela casa inteira, né? A impressão é de que vamos ficar carecas.

Calma, mamães! Isso é absolutamente normal e, ao contrário do que muita gente pensa, não tem nada a ver com a amamentação, mas sim, com os hormônios.



Durante a gravidez, a queda natural do nosso cabelo diminui muito! É o que os médicos chamam de Fase de Repouso dos folículos capilares.

Depois que o baby nasce, os hormônios começam a voltar ao normal e é aí que todos os fios que não caíram durante a gestação começam a cair. O normal é perder de 100 a 150 fios por dia. Nessa época, essa média passa para 500 fios por dia. Por isso a gente tem a impressão de que vai ficar careca.

Além disso, fatores como stress, cirurgia e mudanças rápidas do peso também podem provocar queda de cabelo - e a mulher passa por tudo isso ao mesmo tempo quando o bebê nasce, né?

 A boa notícia é que assim como os fios caem, novos nascem. Logo, logo você estará cheia de fios novos aparecendo. E além disso, esse problema passa. Dura no máximo até os 8 meses do baby.

** Atenção: se o cabelo continuar caindo muito depois desse tempo ou se você notar falhas em pontos específicos da cabeça, é preciso procurar seu Ginecologista, pois isso não é normal.

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É normal ter tantas saudades do barrigão?

Ontem recebi essa dúvida por email e parei pra pensar na quantidade de amigas que comentam ou postam sobre a saudade que sentem da gravidez. Mesmo aquelas que passaram mal.



Eu confesso que moooooorro de saudades daqueles 9 meses. E como não sentir isso, né?

É o período em que mais somos paparicadas. Tudo gira em torno dos cuidados com o bebê e conosco. Pela primeira vez na vida, a gente acha o máximo ficar com a barriga grande. Tudo é novo. As emoções são novas.

E principalmente, ter o bebê ali, se mexendo dentro de nós. É algo divino.

Um dia, li uma frase que conseguiu resumir exatamente a sensação que eu sinto quando penso na gravidez:

"Sinto falta do tempo em que você era só meu"


É bem isso, né mamães?

Na gravidez, o bebê existe. Ele já está lá. Mas está tão protegido, tão seguro dentro da barriga. Nada pode atingi-lo naqueles 9 meses. Depois que o baby nasce, é uma delícia, mas também dá muita insegurança.

Medo dele ficar doentinho (a gripe mais boba do mundo deixa a mãe a ponto de morrer de preocupação), sustos com os tombos e quedas, sensação de impotência por não poder fazer nada além de medicar e dar colo (a gente queria poder pegar pra gente até a coceirinha na gengiva quando os dentes começam a nascer, né?).

E na barriga, não existe nada disso. O baby está ali, totalmente protegido pela mãe. Nós temos o poder naquele período....rsrsrsrs.....o poder de proteger nosso bebê contra o mundo. O poder de ter o nosso bebê nos "braços", mas com toda a segurança.

É uma delícia! Mesmo com todo o desconforto. É uma delícia!

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Amamentar é difícil pra caramba

* Antes de mais nada, quero dizer que esse post fala da amamentação por si só, sem os inúmeros problemas que podem ocorrer. Em momento algum eu condeno as mães que não conseguiram amamentar, ok? Cada uma sabe as dificuldades que enfrentou e as limitações do próprio corpo. É apenas um relato da MINHA experiência.No peito ou na mamadeira, amamentar o seu bebê é um ato de amor sim!


Hoje faz 3 dias que meu baby não quer mais saber de leite materno. Ao mesmo tempo em que fiquei um pouco chateada pela saudade que sentirei desse chamego, me senti extremamente feliz, pois consegui! VENCI!!

Venci? Isso mesmo! VENCI!

Venci porque, ao contrário do que mostram as inúmeras campanhas pelo aleitamento materno, amamentar não é nada fácil. NADA FÁCIL MESMO! É um baita desafio.

Envolve medos, inseguranças, total falta de prática, dor (muita dor), choro, transformações.

Pra mim, os primeiros três meses foram extremamente difíceis - especialmente os primeiros 30 dias. Confesso que, quando chegava a hora dele mamar, sentia vontade de enrolar só mais uns minutinhos pra adiar ao máximo aquela dor horrível que sentia a cada mamada. Meus seios sangraram, doeram DEMAIS.

Sentia até remorso quando olhava meu baby todo feliz mamando enquanto eu só queria que aquela dor acabasse logo (e ele mamava por 45 minutos!!!).

Quando achei que as coisas estavam acertadas (não sentia mais dor nenhuma e ele já tinha pegado o jeito), eis que o fofinho decidiu que não queria mais mamar o leite gordo. Mamava o magro e desandava a chorar desesperadamente. Tive de buscar orientação profissional e essa foi minha salvação. Sem a ajuda deles, eu teria desistido da amamentação ali mesmo.

Foi quando aprendi que, ao contrário do que as campanhas querem enfiar na nossa cabeça, a amamentação não é um processo natural não. O bebê nasce sabendo sugar, mas não significa que nasça sabendo mamar. Tanto ele quanto a mãe são totalmente "calouros" nisso.

Claro que as campanhas são importantes, mas acho que elas precisam ser mais claras. Mais realistas. Se a mulher já sabe das dificuldades que irá enfrentar, estará pronta psicológica e fisicamente. Irá buscar orientação até mesmo antes do bebê nascer.

Sim, você pode amamentar seu filho, mas não! Isso não será uma tarefa simples e fácil. É preciso muita persistência, força de vontade e decisão pra seguir em frente.

Aproveito o post para fazer um comentário que acho muito importante: conheço algumas mães que não conseguiram amamentar (por N razões) e se sentem um lixo por isso. Como assim?! Lixo?! JAMAIS!!

Ser mãe não é só dar o peito não! É cuidar, é amar, é se doar. Pessoas radicais só dificultam ainda mais esse processo já tão duro. Na minha opinião, uma mãe NUNCA deve ser questionada sobre a maneira que amamenta seu filho. Se é no peito ou na mamadeira, o amor é o mesmo. O cuidado é o mesmo. A doação é a mesma.

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Amamentar emagrece?

Com certeza!!! Mas tem muita mamãe reclamando que não consegue emagrecer enquanto amamenta. Por que será?

A verdade é que amamentar queima muitas calorias. Só que justamente por isso, dá uma fome enlouquecida! E a pior parte: por gastar muita energia, faz o organismo buscar alimentos que forneçam picos, ou seja: dá uma super compulsão por doces.

Resumindo: amamentar emagrece sim, mas também pode fazer você engordar.



Pra evitar isso, o jeito é fechar a boca. Mas não com relação às quantidades, afinal, você precisa se alimentar bem pra amamentar bem, sem se sentir fraca ou indisposta. O importante é a qualidade.

Quando a fome apertar, prefira alimentos saudáveis e pouco calóricos, como frutas, legumes, alimentos integrais.

Boas opções são: cenoura baby, iogurte, barra de cereal, frutas, torrada ou pão integral, queijo branco.

E vale aquela dica dos nutricionistas que a gente conhece bem: nada de ficar morrendo de fome. Coma a cada 2h pra manter o estômago forrado e diminuir o risco de ataques à geladeira.

E quando a compulsão por doces aparecer? Vá de frutas bem adocicadas como pêssego, caqui, banana (aquecida com um pouco de canela fica um espetáculo), manga, mamão, melancia, melão.

Além desses cuidados, a atividade física (quando liberada pelo seu médico), deve entrar no seu dia a dia novamente. Faça caminhadas com o baby (ele vai amar!) pelo condomínio, na rua ou em um parque. Fará bem pra vocês dois.

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Conchas de amamentação

Essa dica vai para as futuras mamães e para quem está começando a amamentar: usem as conchas de amamentação, meninas!

No início, o bico do seio fica muuuuuuito sensível e dolorido. O uso das conchas evita aquele atrito chato com o sutiã e permite que as pomadas cicatrizantes tenham melhor efeito.

Além disso, elas têm um espaço pra reservar o leite que vaza entre as mamadas (nunca dê esse leite para o baby, ok?). Esse leite é ótimo para hidratar o bico do seio. Quando for esvaziar a concha, passe o leite no seio e deixe secar naturalmente. Também têm sistema de ventilação (é fundamental deixar a pele respirar pra ajudar na cicatrização).

Uma reclamação bem comum quanto às conchas é o fato de vazarem demais. Isso pode ser solucionado colocando uma bola de algodão em cada uma. Daí, só precisa ficar de olho: quando o algodão estiver encharcado, tire, molhe o bico do seio, limpe bem a concha e refaça o processo.

**Importante: no início da amamentação (e até um tempo antes do baby nascer), as conchas mais indicadas são as com furo pequeno, pois ajudam a moldar o bico do seio. Depois, as de furo grande são bem mais confortáveis. Também é fundamental que a parte que fica em contato com a pele seja de silicone (mil vezes mais confortável).

Só evite usá-las quando for sair de casa, pois ficam bem estranhas por baixo da roupa. Nesse caso, os discos de algodão são os mais indicados. Eu usei os daJohnson's.

Furo grande


Furo pequeno


Eu usei essa marca. Gostei bastante.


Como usar:


Discos de algodão (pra quando for sair)


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Trabalhar fora ou não?

Como comentei aqui, de vez em quando vou publicar alguns textos no blog. E hoje é dia do primeiro desses textos.

Resolvi falar sobre isso porque é algo que vem me incomodando bastante:

E então? O que é o certo? Ficar em casa cuidando do baby em período integral ou continuar com a carreira normalmente?

Pois nenhuma das opções é certa. Assim como nenhuma das opções é errada.

Por uma enorme coincidência, é incrível a quantidade de amigas que engravidaram quase ao mesmo tempo que eu - coisa de meses ou dias de diferença apenas. Por causa disso, todas enfrentaram esse dilema ao mesmo tempo e, consequentemente, expuseram seus sentimentos no Facebook.

Fiquei impressionada com a quantidade de mães se justificando, quase que pedindo perdão, porque estavam voltando ao trabalho depois da licença maternidade. Gente!! Qual é o problema de ser mãe e trabalhar fora? A sociedade ama falar sobre as mudanças que as mulheres conquistaram....lugar fixo no mercado de trabalho é uma delas, mas - na hora do vamos ver - apontam o dedo e julgam.

Do outro lado, as mães que ficam em casa, cuidando do baby 24h por dia, também sofrem preconceito, afinal, como é que conseguem largar a profissão e ficar em casa "fazendo nada"? (Acreditem...já ouvi isso!)

Na minha opinião, em nenhum dos casos a mãe deve explicação. Cada uma sabe o que é melhor para si e para a sua família, assim como, cada uma sabe o tamanho da dor e das dificuldades que cada uma dessas decisões nos trazem.

Só vejo problema em dois casos:

1) A mãe trabalhar fora e simplesmente terceirizar o filho. Conheço casos em que a criança passa o dia na creche e, quando chega a noite e o fim de semana, é cuidada por uma babá. A mãe simplesmente não toca na criança. Nem sabe como trocar uma fralda ou alimentá-la, por exemplo.

2) A mãe fica em casa com a criança o dia inteiro, mas tão ocupada com suas responsabilidades que nem sequer brinca junto, conversa, ajuda, enfim....dá atenção. Quantidade não é suficiente. O que importa é qualidade de tempo!

No mais, só tenho uma coisa a dizer para as mamães: fiquem em paz!! Está no time das que trabalham fora? Ótimo!! Parabéns pela decisão!

Está no time das que escolheram ficar em casa? Ótimo!! Parabéns pela decisão!

Ambas as escolhas são dignas. Ambas as escolhas são motivo de orgulho. Ambas as escolhas são belas. Ambas as escolhas são exemplo a ser seguido.

Vocês devem estar se perguntando sobre a minha escolha, né? Pois eu escolhi ficar em casa com meu baby. Como trabalho com os blogs e a coluna de moda, posso fazer tudo em casa mesmo, mas esse não foi o motivo.

Como moro longe da família, teria que deixar o baby com uma babá ou em uma creche. Só que no MEU caso, não curto essas opções antes dos 18 meses. Decidi cuidar eu mesma dele nesse início.

É difícil? É!
Dá saudades da correria externa? Dá!
É um pouco solitário? Sim!
Me sinto frustrada de vez em quando? Sim!
Sou feliz com essa decisão? MUITO!!!

Mesmo com todas as dificuldades, tenho plena consciência e mais ainda, CERTEZA de que tomei a decisão certa para mim e meu bebê. E é isso que importa. Que me julguem! Que fiquem achando que passo o dia todo com os pés pra cima vendo TV! Que me achem uma louca.....não me importo!

A decisão foi minha e do meu marido. Não importa o que os outros pensem. Esses que muito julgam, por acaso já te ofereceram alguma ajuda? Não, né?

Ah...tá!! Só pra saber!

Força, mamãe!! Agarre com toda a força a sua decisão e siga em frente!

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Vida prática

Depois que nos tornamos mães, tempo se torna algo escasso, então, que tal alguns truques pra fazer seu dia render mais? Com essas dicas, pode até sobrar um tempinho para fazer o tão sonhado "nada":



- para as papinhas, compre legumes congelados. Eles já vêm prontos, cortados e limpos. É só colocar na água fervendo e esperar o ponto.
- deixe a base da papinha pronta e congelada. Exemplo: sempre deixo potinhos de arroz com lentilha e arroz com feijão prontos no congelador. Daí, é só descongelar e adicionar o restante dos ingredientes.
- compre alguns alimentos "coringa": aqui, o que me salva é o macarrão cabelo de anjo. Na correria (fica pronto em 3 minutos), ele vira a base da papinha e só preciso adicionar os legumes e a carne.
- assim que o bebê dormir, faça o que você está querendo fazer. Por exemplo: quer tomar um bom banho? Não vá lavar a louça, ou assistir TV, ou ficar navegando na internet. Corra para o banheiro e curta seu merecido banho. O mesmo vale para dormir, malhar, trabalhar, ler, ver TV, etc.
- Sente falta da malhação, mas não tem com quem deixar o baby? Aproveite a hora do cochilo dele pra malhar em casa mesmo. Se tiver uma esteira, bicicleta ou algo do tipo, já facilita. Se não, vale dançar, agachar, fazer abdominais, exercícios localizados......use a criatividade. No YouTube têm vários vídeos bacanas de exercícios pra se fazer em casa.
- Tratamentos de beleza são cada vez mais raros? Pois aqui vale o mesmo princípio do banho. O baby dormiu? Corre lá e faça a hidratação no cabelo ou a máscara facial.

Mas não é só com o baby dormindo que dá pra fazer as coisas, viu? Olhem só:
- dá pra tomar banho com o baby no banheiro sem problemas. Deixe-o na cadeirinha ou bouncer com brinquedinhos e tome seu banho tranquila.
- precisa fazer a papinha e ele acordou antes da hora? Leve-o para a cozinha com vc. Aqui, deixo ele no bouncer ou no cercadinho e faço minhas coisas com ele por perto.
- existem exercícios bacanas que podem ser feitos com o baby, sabiam? Usando o peso do bebê como auxílio, a malhação pode até render mais.

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