terça-feira, 31 de maio de 2016

Tenha filhos

Mas um texto desses que eu gostaria de ter escrito:


Se eu pudesse dar só um conselho para os meus amigos, seria esse: tenham filhos. Pelo menos um. 

Mas se possível, tenham 2, 3, 4... Irmãos são a nossa ponte com o passado e o porto seguro para o futuro. Mas tenham filhos.

Filhos nos fazem seres humanos melhores. O que um filho faz por você nenhuma outra experiência faz. Viajar o mundo te transforma, uma carreira de sucesso é gratificante, independência é delicioso. 

Ainda assim, nada te modificará de forma tão permanente como um filho.

Esqueça aquela história de que filhos são gastos. Filhos te tornam uma pessoa com consumo consciente e econômica: você passa a comprar roupas na Renner e não na Calvin Klein, porque no fim, são só roupas. E o tênis do ano passado, que ainda tá novinho e confortável, dura 5 anos... Você tem outras prioridades e só um par de pés.

Você passa a trabalhar com mais vontade e dedicação, afinal, existe um pequeno ser totalmente dependente de você, e isso te torna um profissional com uma garra que nenhuma outra situação te daria. Filhos nos fazem superar todos os limites.

Você começa a se preocupar em fazer algo pelo mundo. Separar o lixo, trabalho comunitário, produtos que usam menos plástico... Você é o exemplo de ser humano do seu filho, e nada pode ser mais grandioso que isso.

Sua alimentação passa a importar. Não dá pra comer chocolate com coca-cola e oferecer banana e água pra ele. Você passa a cuidar melhor da sua saúde: come o resto das frutas do prato dele, planta uma horta pra ter temperos frescos, extermina o refrigerante durante a semana. Um filho te dá uns 25 anos a mais de longevidade.

Você passa a acreditar em Deus e aprende como orar. Na primeira doença do seu filho você, quase como instinto, dobra os joelhos e pede a Deus que olhe por ele. E assim, seu filho te ensina sobre fé e gratidão como nenhum padre/pastor/líder religioso jamais foi capaz.

Você confronta sua sombra. Um filho traz a tona seu pior lado quando ele se joga no chão do mercado porque quer um pacote de biscoito. Você tem vontade de gritar, de bater, de sair correndo. 

Você se vê agressivo, impaciente e autoritário. E assim você descobre que é só pelo amor e com amor que se educa. Você aprende a respirar fundo, se agachar, estender a mão para o seu filho e ver a situação através de seus pequenos olhinhos.

Um filho faz você ser uma pessoa mais prudente. Você nunca mais irá dirigir sem cinto, ultrapassar de forma arriscada ou beber e assumir a direção, pelo simples fato de que você não pode morrer (não tão cedo)... Quem é que criaria e amaria seus filhos da mesma forma na sua ausência?! Um filho te faz mais do que nunca querer estar vivo.

Mas, se ainda assim, você não achar que esses motivos valem a pena, que seja pelo indecifrável que os filhos têm.

Tenha filhos para sentir o cheiro dos seus cabelos sempre perfumados, para ter o prazer de pequenos bracinhos ao redor do seu pescoço, para ouvir seu nome (que passará a ser mãmã ou pápá) sendo falado cantado naquela vozinha estridente.

Tenha filhos para receber aquele sorriso e abraço apertado quando você chegar em casa e sentir que você é a pessoa mais importante do mundo inteirinho pra aquele pequeno ser. Tenha filhos para ganhar beijos babados com um hálito que listerine nenhum proporciona. Tenha filhos para vê-los sorrirem como você e caminharem como o pai, e entenda a preciosidade de se ter uma parte sua solta pelo mundo. Tenha filhos para re-aprender a delícia de um banho cheio de espuma, de uma bacia de água no calor, de rolar com o cachorro, de comer manga sem se limpar.

Tenha filhos. Sabendo que muito pouco você ensinará. Tenha filhos justamente porque você tem muito a aprender. Tenha filhos porque o mundo precisa que nós sejamos pessoas melhores ainda nessa vida.

(Bruna Estrela)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Não precisamos ser uma fortaleza

Até hoje me dói o coração quando lembro da primeira vez que o lindão me viu doente.

Eu peguei a virose dele e, em uma noite, fiquei muito mal, de uma hora pra outra. Fui me deitar e ele veio ficar do meu lado na cama. Eu lá deitada e ele brincando com o pai....do nada, me veio um mal-estar horrível e tive que levantar de supetão para "chamar o Ugo".....não esqueço o som da vozinha dele me chamando. Mesmo tão pequeno, com pouco mais de 2 aninhos, já tinha um mix de susto e preocupação na voz.

Do banheiro, eu escutava o pai explicando que a mamãe estava dodói, que ia melhorar, que logo tudo ficaria bem......

Bom, depois de melhorar, de ser acudida pelo marido, fui tomar banho e me senti extremamente culpada por aquilo. Culpada por ter assustado meu pequeno, culpada por estar doente e não conseguir cuidar dele direito, culpada, culpada, culpada.....

Mas horas depois, já com todos dormindo, me dei conta de que não havia motivo algum para culpa.
Sou humana, é claro que ele me verá doente mais vezes e até, mais pra frente, ajudará o pai a cuidar de mim.

E, junto com essa "luz", pensei:
Nós, pais e mães, não podemos ter essa imagem heroica, indestrutível, perfeita para nossos filhos. Eles precisam saber que somos humanos, que ficamos doentes, que erramos, que nos arrependemos.

Eles precisam saber que temos fraquezas, que somos imperfeitos.

E por que eles precisam saber isso? Pra não se decepcionarem lá na frente e pra saberem lidar com uma mãe ou um pai adoentados. Pra não acharem que têm os piores pais do mundo ao primeiro erro nosso. Pra não acharem sempre um fardo ver um dos pais doentes. Pra entenderem que, uma hora nós somos cuidados, mas em outra, precisamos cuidar.

Se mostrar sempre invencível, vai só mostrar para seus filhos que, em se tratando de você, só a perfeição pode ser aceita....e vamos combinar, né? Perfeito, só Deus.

Então, vamos sim ser fortes e invencíveis, quando eles precisarem que assim sejamos, mas vamos mostrar nossas fragilidades quando quem estiver precisando de carinho e cuidado formos nós.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Repost: Cólica é sempre igual?

Tema que preocupa e sempre preocupará os pais de recém-nascidos, né?

Post de 19/05/2015

Parece uma pergunta boba, né? Mas não é!! Muitas vezes, a criança pode estar apenas com umincômodo e vocês estão tratando com o que seria necessário para uma cólica. Ou vice-versa.....olhem só que bacana esse resumo que uma leitora me enviou pelo Face essa semana:

Cólica do primeiro trimestre: 
– Dor, choro inconsolável
– Flexão do corpo
– Tem hora marcada
– Não melhora com nada
– Melhora aos 3 meses
– Sem relação com eliminação (pum, cocô)

Desconforto de retenção:
– Criança mais resmunga do que chora
– Melhora com eliminação (pum, cocô)
– Não tem hora marcada
– Melhora aos 3 meses
– Está, na maioria das vezes, relacionada à distensão abdominal (abdome inchado, brilhante)

Azia: 
– Mais irritabilidade que choro
– Estica o corpo para trás
– Dor ou desconforto ao deitar
– Melhora mamando ou ficando na vertical
– Relacionada a soluços, regurgitações, náuseas, vômitos, salivação excessiva
– Pode estar relacionada a refluxo

Reflexo Gastro-cólico: 
– Dor quando mama
– Afasta a cabeça quando mama (como se quisesse tirar o peito ou a mamadeira da boca)
– Melhora com interrupção da mamada
– Resulta em evacuação ou flatulência durante a mamada

Viram só? Importante isso, né? Sabendo diferenciar, fica mais fácil tratar e falar com o Pediatra.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Eu sei

Não sei quem escreveu esse texto, mas ele é muito verdadeiro!

Sim, eu sei!

Eu sei que você acha que podia ter feito mais.
Eu sei que você acha que devia ter tido mais paciência.
Eu sei que você acha que devia brincar mais com eles.
Eu sei que você acha que não dá conta.
Eu sei que você acha que erra demais.
Eu sei que você está cansada.
Eu sei que você sente falta de muitas coisas da época em que não era mãe... E se sente culpada por isso.
Eu sei que você quer sempre dar o seu melhor.
Eu sei que você coloca todo mundo antes de você mesma.

EU SEI!
Mas também sei, tenho certeza de que, se alguém perguntar para os seus filhos: o que você acha da sua mãe? A resposta será: ELA É A MELHOR MÃE DO MUNDO. ELA ME AMA MUITO. ELA ESTÁ SEMPRE DO MEU LADO. ELA SEMPRE SABE DO QUE EU PRECISO.......

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Cuidados com a casa

Fazia tempo que eu não postava algo referente à casa, né? Pois essa dica me pegou de surpresa....e negativamente: sempre usei a linha Pratice, da BomBril para a limpeza dos vidros e espelhos de casa.

Dia desses, resolvi experimentar um produto novo, que oferecia todas as vantagens do que eu uso, mas prometia uma secagem rápida....achei que isso seria vantagem, mas não foi não. Não sei se é por conta da secagem, mas o produto deixou tudo manchado. Mesmo passando um pano depois de usar....achei péssimo.

Tentei por quase 30 dias, variando a forma de aplicar (usei pano de prato, flanela, paninho multi-uso, papel-toalha)...nada funcionou.

Acabei voltando para o que sempre usei, que é o 3 em 1 (sem a secagem rápida). Esse eu garanto! É excelente e deixa um cheirinho delicioso! Recomendo....

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Óculos de Mãe

Esse vídeo já é antigo, mas sempre será importante e atual, porque "é como se Deus tivesse dado às mães uma maneira especial de olhar para as coisas".


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Conversa de adulto também é pra criança

Achei esse texto MUITO bacana e importante pra nós, pais e mães:

Que atire a primeira pedra a mãe que nunca falou: “isso é conversa de adulto”, quando o filho questionou sobre algo polêmico ou delicado. Não condeno essa típica frase, até porque realmente acredito que as crianças podem ser poupadas de alguns diálogos. Porém, acho importante avaliarmos se não estamos usando a desculpa da “conversa de adulto” apenas como uma válvula de escape para não falar sobre assuntos sérios.

Nós precisamos conversar sobre política, bullying, educação, sexo, trabalho e muito mais com crianças. A princípio, isso pode parecer um choque, já que a sociedade não está acostumada a tocar nesses assuntos desde a infância. Mas a verdade é que se trata muito mais sobre como você vai falar do que sobre o que será discutido.

É evidente que você não vai detalhar a complexidade política que vive o país com seu filho de 5 anos, por exemplo. Mas ao explicar que algumas coisas são de todos (públicas) e outras pertencem a alguém (privadas) já estamos falando sobre política. Esse é apenas um exemplo de como podemos simplificar temas que são extremamente importantes de serem introduzidos ainda na infância.

Se mesmo assim você não consegue trazer os temas delicados para o mundo das crianças, vale à pena recorrer a outras possibilidades. A tecnologia pode ser uma ótima aliada nesse sentido: temos aplicativos, desenhos, filmes, jogos e outras plataformas que têm um viés socioeducativo e uma linguagem acessível para crianças. É importante acompanhá-los nessas atividades e verificar que tipo de conteúdo eles têm consumido.

É verdade que é muito mais fácil negligenciar os assuntos polêmicos e postergar ao máximo o momento de falar sobre eles. Mas, dependendo do caso, isso pode gerar consequências sérias às crianças. Por exemplo, é muito mais saudável que elas aprendam com você o que é bullying, ao invés de só entender a gravidade do problema depois de praticar ou sofrer na pele.

Além de evitar futuros desconfortos, conversar sobre tudo com seus filhos só traz benefícios. Certamente você ganhará ainda mais a confiança deles, pois, se vocês está aberta a falar sobre assuntos sérios, eles também estarão dispostos a contar seus problemas. Por fim, tendo contato desde cedo com questões relevantes, é natural que a criança amadureça mais rápido e se torne alguém muito mais consciente.

Não é uma tarefa fácil e o caminho mais simples é deixar a “conversa de adulto” para depois. É difícil apontar o certo e o errado nessa história toda, assim como não existe uma fórmula mágica para tocar em temas delicados. O mais importante é fazer uma reflexão na família e verificar se o que você deixa de contar ao seu filho não pode prejudicá-lo no futuro.

Por Fabiany Lima
(mãe de gêmeas, escritora de livros infantis e criadora o aplicativo Timokids)

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Repost: O que ter sempre a mão na hora de amamentar

Post de 29/06/2015

Até hoje, recebo muitas dúvidas sobre esse tema:

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Mais uma pergunta que recebo bastante das leitoras grávidas por email e pelas redes sociais: Na hora de amamentar, o que é bom ter à mão pra facilitar a vida da mãe?

Fiz uma lista baseada na minha experiência e, também, na experiência das minhas clientes...

Almofada: ela aumenta MUITO o conforto das costas e dos braços. Na falta dela, vale a pena usar um travesseiro, uma almofada da casa ou sentar em uma poltrona ou sofá de braço alto. O importante é ter onde apoiar o braço, do contrário você ficará com bastante dor nas costas e nos ombros.

Água: amamentar dá MUUUUITA sede, pois é durante a amamentação que o organismo produz a maior parte do leite. Tenha uma garrafinha (ou mais) sempre ao seu lado (copo costuma não ser o suficiente).

Paninho de boca: caso o bebê devolva o leite, ter um paninho por perto ajuda bastante na hora de limpar, pois eles têm o poder se sujar tudo....rsrsrs....a roupa deles, a sua, a poltrona, a almofada, etc....

Caderno ou celular com app de amamentação: pra anotar qual foi a última mama que o bebê mamou (na próxima mamada, você começa pela outra), quanto tempo durou e a que horas foi a mamada. O celular também ajuda bastante a passar o tempo quando o baby demora pra mamar (até os 3 meses, o lindão ficava 45 minutos mamando....eu me atualizava nas redes sociais enquanto isso...rsrsrsrs)

Tesourinha: enquanto mama, o bebê fica bem sonolento e calmo...esse pode ser o momento ideal para cortar as unhas dele. Se você não conseguir, peça para outra pessoa fazer.

Um lanchinho: muitas mulheres sentem uma fome doida enquanto amamentam. Ter um lanchinho à mão ajuda muito nessas horas. As adeptas da Livre Demanda, sempre comentam que encontram na hora da mamada um momento precioso pra conseguirem, enfim, comer!

terça-feira, 17 de maio de 2016

Os desenhos do Bita que me ajudam

No post de hoje, vou contar pra vocês as pequenas vitórias que certos vídeos do Bita estão nos dando aqui em casa. Comecei meio que por acaso, colocando a música de escovar os dentes minutos antes de pegar a escova.....como percebi que dava certo, passei a ampliar o leque.

Todo mundo é muito musical aqui em casa, e o lindão ganhou essa característica também, o que ajuda muuuuuito no sucesso dessa tática. Vou postar o vídeo e, logo abaixo de cada um, a descrição de como usamos, ok?

Pra ver os vídeos, é só clicar nas imagens....

O lindão sempre reclamava na hora de trocar de roupa ao acordar, mas depois que passou a ver esse vídeo, troca de roupa feliz da vida....e dançando - rsrsrsrs

De vez em quando, parar a brincadeira pra tomar banho gera AQUELE chororô, mas é só mostrar esse vídeo pra ele que tudo se acalma e ele vai para o banheiro sem reclamar.

Quando a coisa empaca na mesa de refeição, esse vídeo me ajuda demais! Ele vê os "amiguinhos" comendo no desenho e se empolga.

**O vídeo que MAIS ME AJUDA é o de Escovar os Dentes, mas estou procurando há dias e não encontro pra publicar o link aqui pra vocês. Eu tenho porque faz parte do DVD "Bita e o Nosso Dia".

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Texto fantástico sobre a maternidade

Não tem como não se identificar com esse texto! Simplesmente perfeito!

Por Hayley Hengsta do austin.citymomsblog.com
"Essa fase da vida. Como é difícil, gente.
Eu estou falando com você, mãe por volta dos 30. Você tem filhos. Provavelmente dois, três, talvez quatro deles. Eles provavelmente estão na faixa etária que vai de recém-nascidos até 7 ou 8 anos de idade. (Tirando aqui e ali, em todas as estatísticas acima mencionadas).
Nessa fase da vida você está lidando com exaustão. Mental, física e emocional.
Nessa fase da vida, você está lidando com dentes nascendo. Com infecções de ouvido. Com viroses. Você está fazendo malabarismos para encaixar os horários das sonecas com os horários das refeições e as aulinhas de futebol. Tentando equilibrar um milhão de bolas nesse malabarismo diário, e provavelmente sentindo como se estivesse deixando cair a maioria delas.
Nessa fase da vida, você está lidando com a culpa. Culpa por ter uma carreira e não passar tempo suficiente com seus filhos. Ou culpa por ficar em casa com seus filhos e não fazer o suficiente para contribuir financeiramente. Culpa por estar sendo muito dura com seus filhos. Ou demasiadamente maleável. Culpa porque sua casa está limpa, mas os seus filhos foram ignorados o dia todo. Ou culpa porque você curtiu seus filhos durante todo o dia mas agora seu marido está voltando do trabalho e encontrará uma casa suja. CULPA.
Nessa fase da vida, você é bombardeada diariamente por uma série de decisões. Algumas delas possuem a capacidade de mudar o percurso da sua vida, outras não. Para nenhuma delas existem respostas únicas e bem definidas. Vacino meus filhos? Ou não? Os mando para a escola pública? Escola privada? Os ensino em casa? Continuo a amamentar? Aperto ainda mais o orçamento para que eu possa comprar apenas comida orgânica? Posso forçar meu filho a pedir desculpas, mesmo que o pedido de desculpas será insincero? Você não tem as respostas para tudo, mas você sente uma pressão constante para tomar decisões acertadas.
Essa fase da vida é cada vez menos sobre ver seus amigos casando e tendo filhos, e mais e mais sobre testemunhar seus amigos lutando para salvar um casamento, e às vezes se divorciando. É uma fase em que você mesma tem que investir tempo, esforço, trabalho e energia para se certificar de que seu próprio casamento permaneça saudável. E isso é bom, mas é difícil também. Nesse estágio da vida, você ou alguém que você conhece já lidou com infertilidade. Abortos espontâneos. Perda de um filho.
É uma fase em que você está comprando casas, vendendo casas, reformando, se mudando. Apenas para, daqui a alguns anos, fazer tudo novamente.
É uma fase em que seus hormônios estão enlouquecidos. E com razão. Você basicamente esteve grávida, no pós-parto, ou amamentando pelos últimos anos, certo?
É uma fase em que você está sofrendo para estabelecer uma identidade. Minha identidade inteira se resume a “mamãe”? Existe alguma coisa que ainda resta de mim que não seja sobre a maternidade? Existe algo mais glamoroso que eu poderia ou deveria ter feito com a minha vida? Eu já pareço uma mãe agora, não é? Sei que sim.
É uma fase em que você está em uma busca constante por equilíbrio, e nunca consegue alcança-lo.
É uma fase da vida onde você está sobrecarregada. Constantemente. Você está sobrecarregada de perguntas. Seus filhos nunca param de fazer perguntas. Você está sobrecarregada de tanto toque. Você está constantemente carregando alguém ou alguém está constantemente segurando você, pendurado em você, tocando você. Você está sobrecarregada de afazeres. Há muito a fazer. A lista nunca acaba. Você está sobrecarregada de preocupação. Você está sobrecarregada de coisas. Como os muitos brinquedos que seus filhos têm. Você está sobrecarregada de atividades. Você está sobrecarregada de pensamentos (ideias sobre como não estar sempre tão sobrecarregada, talvez?).
É difícil.
Então… o que você precisa fazer para sobreviver tudo isso?
Você precisa pedir ajuda.
Você precisa aceitar ajuda quando te for ofertada.
Você precisa não negligenciar o seu casamento. Você precisa colocar seus filhos na cama cedo. Sentar na varanda com o seu marido, beber uma taça de vinho e ter uma conversa agradável.
Você precisa de amigas.
Você precisa da sua mãe.
Você precisa de amigas mais velhas, que já passaram por isso. Que podem te assegurar que você não está fazendo tudo errado assim como você pensa que está.
Você precisa não se sentir mal em usar o tempo da soneca dos filhos para fazer algo para você, inclusive descansar também.
Você precisa ajustar as suas expectativas… E depois provavelmente ajusta-las novamente.
Você precisa simplificar. Simplifique cada parte da sua vida, tanto quanto possa ser simplificada.
Você precisa aprender a dizer “não”.
Você precisa praticar o contentamento.
Você precisa ficar bem em deixar seus filhos durante a noite, e ir à algum lugar. Qualquer lugar.
Você precisa fazer algo que você gosta, todos os dias, mesmo que seja por não mais de 15 minutos.
Você precisa rezar. Colega, como você precisa rezar.
Você precisa de um café que você ame, um vinho que você ame, e um banho de espuma que você ame.
Finalmente, e talvez mais importante, você precisa lembrar que…
Essa fase da vida é bonita também. Realmente muito bonita. Essa é a fase da vida sobre a qual cada pessoa mais velha com quem você encontrar lhe dirá sempre que “você vai sentir saudades.” E você já sabe que é verdade. É a fase em que seus filhos mais te amam. Nunca mais, por toda sua vida, seus filhos te amarão assim de novo. É a fase em que eles encaixam corpinhos inteiros no seu colo buscando aconchego… Enquanto eles ainda conseguem, e o mais importante, enquanto ainda querem. É a fase em que seus maiores problemas são apenas infecções de ouvido e dentes nascendo e viroses, e você não está tendo que lidar ainda com coisas como corações partidos ou vício ou bullying. É a fase em que você está aprendendo a amar o seu parceiro de uma maneira completamente diferente. Mais difícil mas também melhor. A fase em que vocês estão aprendendo juntos, crescendo juntos, sendo testados, tendo o egoísmo dissipado, e realmente se transformado em “um”. É a fase em que você começa a enxergar o Natal, Halloween, a Páscoa através dos olhos dos seus filhos e é muito mais divertido e mágico do que seria apenas através de seus próprios olhos. É a fase em que você vivencia seus pais como avós… e eles são ainda melhores. É a fase da vida cheia de excursões escolares, festinhas de aniversario, fantasias, aulinhas de natação, banhos de espuma, dentes soltos e primeiros passos. E essas coisas são tão divertidas. É a fase em que você é jovem o suficiente para se divertir, mas tem idade suficiente para ter obtido pelo menos um pouco de sabedoria. É tão linda e divertida essa fase.
Mas poxa, como é difícil"!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Os pais sempre se divertem mais

Quem me segue nas redes sociais sabe bem que sempre comento que invejo os pais e a forma leve com que eles tratam a paternidade (Porque, vamos combinar, né? Nós, mães, carregamos pesos absurdos - e desnecessários - nas costas).

Queria ser mais como eles e estou tentando isso diariamente. O lado mais prático, mais livre, mais leve e, principalmente, mais divertido e prazeroso da vida com filhos.

Duvido que vocês não cheguem ao final desse vídeo com um belo sorriso nos lábios:


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Dicas para facilitar as noites de xixi na cama

Impressionante como os pequenos fazem xixi na cama quando dá uma esfriada né?

Por aqui não é diferente, e eu acabei apelando para algumas dicas que estão facilitando bastante o processo, porque acordar de madrugada pra trocar criança e arrumar a cama é difícil e inevitável, então, temos que tentar agilizar ao máximo, certo?

. Deixar um pijama extra já separado junto com uma fralda (ou calcinha/cueca para os pequenos que já desfraldaram totalmente)

. Um jogo de cama completo na ordem de montagem: primeiro o lençol de baixo, depois a fronha do travesseiro e, por baixo de tudo, o lençol de cobrir (caso a criança já use).

. Um travesseiro extra, já com fronha, para o caso do xixi molhar o que está com a criança.

. Um cobertor ou edredom perto do berço ou cama.

. Uma toalha de banho: para o caso de molhar muito pouco o lençol, dá pra só colocar a toalha por cima, a criança deita e fica sequinha.

. Uma toalha de rosto pra enxugar a pele da criança (molhada pelo xixi).


Outra dica que vem ajudando bastante o processo aqui em casa, é trocar por partes. Mantenho o tronco coberto e troco calça e fralda. Depois, cubro as pernas e troco a blusa do pijama.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Repost: Bebê quentinho a noite

Post de 08/05/2015

Com a chegada do frio, as noites vão ficando cada vez mais fresquinhas. Logo, logo, elas estarão geladas. E com isso, vem nossa preocupação, né?

Será que o bebê está quentinho?
Mas e se ele passar frio?
Cubro ou não cubro?

Fiz esse post pra tirar todas as dúvidas que eu já tive e as que vocês me enviam por email e WhatsApp:

Posso cobrir meu bebê?
Nunca! Até que a criança tenha mais noção da posição de dormir (cabecinha no travesseiro e sempre voltada para a cabeceira da cama, sem fazer malabarismos pelo berço/caminha), colocar um cobertor ou edredom ali é muito perigoso. Como eles se mexem demais (e por toda a área do berço), podem ficar embaixo da coberta e se asfixiarem. Só o lençol sobre o colchão é suficiente.
Mas se você só se sente tranquila vendo o bebê coberto, uma boa opção são os sacos de dormir. Eles cobrem a criança, mas como são uma espécie de regata, não oferecem risco de asfixia.

Para os recém nascidos, algo que funciona super bem é o rolinho feito com a manta, aquele "canudinho" que as enfermeiras fazem na maternidade, sabem? Tem o passo a passo nesse post.

Posso usar climatizador ou ar condicionado?
Com certeza! Mas nada de esquentar demais o ambiente, ok? Mantenha o quartinho entre 22 e 24 graus. Isso garante conforto sem esquentar demais. E muito cuidado com a roupinha do bebê. Se lá fora está congelante, mas dentro do quarto está acima dos 22 graus, ele não precisa de pijamas pesados. Manga longa e calça sim, mas leves, ok?

Aquecedores são confiáveis?
Os a óleo são sim! Eles aquecem o ambiente aos poucos e não têm risco de curto-circuito. Mas é preciso ter cuidado. Se o seu modelo não tem termostato, ele vai aquecer demais o ambiente. O termostato é o sistema que faz o aparelho ligar e desligar conforme o ambiente chegue na temperatura desejada. Outro problema é que os aquecedores ressecam muuuuito o ar. Portanto, se for deixar o seu ligado a noite toda, faça como faz com o ar condicionado: deixe uma toalha molhada ou uma bacia com água perto do berço.

Não tenho aquecedor nem climatizador? Como manter o bebê bem quentinho?
O segredo é aumentar as camadas de roupas ou a espessura mesmo. Pijamas de flanela, pelúcia, plush. Todos eles são bem quentinhos e confortáveis. Por baixo, vale colocar um body pra aquecer mais ainda o tronco (o tronco é a parte que devemos manter mais aquecida durante o inverno. Aquecendo bem os órgãos, o conforto é imediato.) Os macacões de manga longa e pezinhos são os melhores, pois garantem que o bebê fique todo coberto, mesmo se mexendo bastante. Existem modelos que têm um tecido a mais no punho. Você puxa e ele cobre a mãozinha como se fosse uma luva. Também é uma boa, já que alguns bebês conseguem tirar as luvas durante a noite.
Se vocês moram em um cidade de frio extremo, vale também colocar gorro no bebê. Dê preferência aos modelos que amarram ou abotoam. Eles não saem do lugar mesmo com a criança se mexendo bastante.

E lembrando dessa dica que dei ano passado: não exagere na proteção! Tudo que o bebê precisa é de uma camada a mais que você.

Também vale a pena atentar para os sinais de frio e calor que o bebê pode apresentar:

FRIO:
- lábios roxos
- sonolência excessiva (você não consegue despertar o bebê mesmo com estímulos que antes funcionavam)
- rosto muito frio
- apatia
- extremidades muito geladas

Achei esse texto sobre hipotermia na Alô Bebê muito bom. Vale a leitura!

CALOR:
- bochechas vermelhas
- suor
- irritação
- bolinhas vermelhas na pele
- roupinha molhada (principalmente nas costas)
Se o bebê apresentar um desses sinais, tire uma camada de roupa e veja como ele responde. Se precisar, tire mais uma camada, ou as luvas, gorro, etc. Até que ele se mostre confortável novamente.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Como estimular seus filhos com jogos educativos

Sim, nós sabemos que não é recomendado que a criança fique em frente a uma tela antes dos 2 anos, mas na prática, a coisa muda de figura. Quem nunca precisou apelar para a tecnologia pra conseguir preparar o almoço, dar um jeito na casa ou mesmo ter uns minutinhos de paz pra comer?

A diferença está em deixar a criança o dia inteiro ali, ou usar o artifício de vez em quando, com limite e qualidade. Optar por jogos educativos é sempre a melhor opção.

Antes de ir ligando o computador e deixando a criança sozinha na frente da tela, é fundamental se atentar para algumas dicas:

Em primeiro lugar, é necessário compreender que existem diferentes jogos com objetivos distintos para cada etapa da vida infantil. Por isso, você pode sugerir algumas opções baseadas na descrição do jogo e nas preferências do seu filho, que tem muito mais chances de gostar e aproveitar o conteúdo.

Algumas dicas fundamentais:

*Apenas 2 horas por dia
Acima de dois anos, as crianças não devem passar muito tempo em frente às telas. 2 horas (espaçadas) por dia são o suficiente, incluindo o tempo gasto com TV, videogame, celular, tablet e computador. É essencial para o desenvolvimento dos pequenos, receber estímulos externos, como brincadeiras que movimentam o corpo e interação com os amiguinhos, ao invés de passar horas imóvel dentro de casa.

*Fique por perto
Na hora de deixar seu filho com um dispositivo que acessa a Internet, fique por perto e controle o conteúdo exibido, pois as crianças podem chegar a sites e aplicativos impróprios para a faixa etária. Alguns aparelhos têm a opção de configurar um modo especial para crianças, que faz o bloqueio de conteúdo, ligações e outros recursos que não serão usados por elas.

*Brinque junto
Mesmo em um jogo virtual, é possível que o adulto participe. Ele pode ficar ao lado dos pequenos dando dicas, revezando as jogadas, comemorando as vitórias e ensinando que a derrota também acontece.

*Nem todo joguinho tem o gosto da criança. É essencial ficar de olho no que cada criança gosta, na necessidade de cada uma e na idade.

Algumas opções bacanas:

Com os sem doces, jogos como o Candy Crush, que precisam de organização de diferentes elementos, agilizam o raciocínio da criança, pois quanto mais rápido, mais recursos especiais vão surgindo e mais pontos se ganham.
As crianças que já estão em fase escolar e que já conhecem os números podem praticar as operações matemáticas com jogos lúdicos que ensinam a somas, subtrair, multiplicar e dividir. O passatempo acaba sendo também um reforço escolar e pode ajudar as crianças que têm dificuldades no conteúdo dentro da sala de aula. A vantagem dessas brincadeiras é que podem ser encontradas em forma de jogos online, que facilitam bastante a vida do pai e do filho.
A descoberta das cores, a percepção das formas geométricas e a identificação de personagens podem ser as lições aprendidas em simples jogos de pintar os desenhos que aparecem nas telas, principalmente para os mais novos. Nem sempre a criança vai ser fiel às cores do mundo real, mas a liberdade é uma ótima forma de exercitar a criatividade.

A busca por palavras escondidas entre diversas letras podem ajudar os pequenos a se familiarizarem com o alfabeto. Entre os 5 e os 7 anos, quando a criança ainda está aprendendo as primeiras palavras, ele poderá identificar no jogo aquelas que já conhece e aprender algumas novas, já que, cientificamente, o caça-palavras atua na memória de curto prazo.

E vocês? Têm alguma opção que gostariam de compartilhar aqui no blog? Deixem aí nos comentários ou enviem email com o link para o dropsdemae@gmail.com

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Por que ser mãe?

Mesmo com tantas dificuldades e complicações. Mesmo com tanto cansaço e frustrações. Mesmo com tanta culpa e dúvidas. Mesmo com tanto...........por que uma mulher decide ser mãe?

FELIZ DIA DAS MÃES, leitoras lindas!! Parabéns por esse dom, esse trabalho, esse amor incondicional.


quinta-feira, 5 de maio de 2016

Peixe fora d'água

Não sei se sou normal ou se sou a única mãe do mundo que se sente um peixe fora d'água no universo materno.

Claro que não é o tempo todo, mas às vezes, sinto como se fosse uma espécie de "mãe-ET", pois leio depoimentos, ouço conversas, vejo posts, que simplesmente não fazem parte meeeeesmo da minha personalidade materna.

Esse post não é uma crítica a essas coisas, mas sim, uma reflexão pessoal que vem me tomando os pensamentos nos últimos dias. Alguns exemplos:

. Eu não chorei de emoção em nenhum dos ultrassons. Fiquei emocionada e muito feliz em todos eles, mas nunca ao ponto de chegar às lágrimas.

. Eu não chorei no dia em que o lindão nasceu (como comentei com vocês no post com o Relato do meu parto). Travei mesmo!

. Eu não morria de emoção por estar amamentando (também falei sobre isso no post: É pecado não gostar de amamentar?)

. Não fiz ensaios newborn, mês a mês ou smash the cake (simplesmente porque não vejo graça em nenhum deles...algumas fotos são realmente lindas, mas não chegaram a me fazer sonhar com isso).

. Nunca vi a maternidade como algo poético, cor-de-rosa e lúdico (vejo muitas mães se decepcionando com a "maternidade-real" e não entendo isso...sempre imaginei que fosse punk como é, afinal, como seria poético ter que cuidar de cocô, vômitos, arrotos, amamentação, birras, etc? Rsrsrsrs....).

. Não fiquei triste quando o lindão desmamou (um pouco chateada sim, mas achei um sinal de desenvolvimento bacana).

. Começo a pensar na festinha de aniversário um mês antes da data (vejo mães planejando a do próximo ano assim que a festinha desse ano termina).

. Ainda uso a mesma bolsa que usei quando o lindão nasceu (não quis comprar aqueles kits com tamanhos variados) porque continuo achando extremamente prática e espaçosa e não vejo necessidade de usar uma menor (ou de voltar a usar uma bolsa só minha, como muitas pessoas me aconselham).

. Eu fiz cesárea por opção, com data e hora marcadas e não sinto o menor peso na consciência por conta disso.

. Não sou uma mãe frustrada por "não ter sido capaz de ter um parto normal", na verdade, como vocês viram no post sobre meu parto, algo além da cesárea nunca passou pela minha cabeça.

. Eu não vejo problema nenhum em dar um docinho para o lindão de vez em quando (e não estou falando de docinho do bem não...doce mesmo: chocolate, Nutella, doce-de-leite).

. Eu não sonho com um quarto Montessoriano pra ele, apesar de achar bem bacana.

. Eu acho o máximo ser mãe de menino, como já comentei várias vezes aqui no blog e nas redes sociais. Realmente não entendo as pessoas que genuinamente acreditam (e falam isso o tempo inteiro) que só se realizaram como mães depois que tiveram a menina.

. Eu apliquei a técnica do "deixar chorar" para o lindão aprender a dormir e não me sinto péssima por conta disso, principalmente, porque apliquei a técnica corretamente, o que é MUITO diferente de simplesmente deixar chorando no berço, como as pessoas imaginam.

E vocês? Existem coisas que façam vocês se sentirem um peixe fora d'água como mães também? Me contem aí nos comentários ou enviem email para o dropsdemae@gmail.com 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Repost: Banho no inverno

Post de 01/07/2014

Se pra nós é desconfortável enfrentar o chuveiro nos dias frios, imaginem para os bebês. A sensação de desconforto é ainda maior. Mas podemos amenizar isso com dicas simples:


- Dê apenas um banho por dia, de preferência no horário mais quente (entre 12h e 15h). Em dias de frio extremo, veja se há a possibilidade de deixar o bebê sem banho. Limpe apenas as áreas críticas (bumbum, órgão genital, axilas, pescoço, pés e mãos) com um pano úmido (em água quentinha) e um pouco de sabonete. Depois, passe só um pano com água.
- Se possível, evite lavar o cabelo do bebê todos os dias. Lave em dias alternados e use um secador de cabelos em temperatura média e em boa distância.
- Não aumente a temperatura da água para compensar o frio. Isso pode ser perigoso. Faça o teste com o cotovelo - se estiver confortável para você, estará para o seu baby também.
- O banho precisa ser rápido. Evite brinquedos, que distraem a criança e acabam fazendo o banho ficar mais demorado.
- Não precisa levar tudo para o quarto. Basta deixar o banheiro bem fechado. Se for preciso apelar para o aquecedor, não exagere. Ligue por 10 minutinhos, encha a banheira, tire a roupa da criança e desligue o aparelho. Assim, o baby não sofrerá aquele choque térmico no fim do banho, tão perigoso à saúde.

terça-feira, 3 de maio de 2016

A importância da vitamina C

Esse friozinho que veio "do nada", manhãs frias, tardes quentes, noites frias.....tudo isso deixa a nossa saúde mais frágil, né? Imagina então os pequenos, que já têm uma imunidade mais sensível que a nossa?

Agasalhar corretamente a criança e cuidar da alimentação são os passos fundamentais pra prevenção de doenças como gripes e resfriados.

Alimentos ricos em nutrientes e minerais ajudam a fortalecer o organismo das crianças. Uma das vitaminas mais importantes nessa época do ano é a vitamina C, que contribui para o bom desenvolvimento das células integrantes do sistema imunológico.

Apesar de ser uma substância orgânica fundamental, essa vitamina não é fabricada pelo organismo. Portanto, só é possível obtê-la por meio de dieta equilibrada ou por suplementação vitamínica.

A vitamina C influencia a saúde das crianças de diversas formas. Após ser ingerido, o nutriente participa de diversas reações bioquímicas vitais para o corpo, ajudando no crescimento saudável das células, além de ser benéfica para ossos, dentes, gengivas, ligamentos e vasos sanguíneos. Também auxilia o organismo a responder às infecções e ao estresse, e tem ação antioxidante, combatendo os radicais livres. A vitamina C ainda estimula a absorção de ferro, ajudando a evitar a anemia e participa da formação de colágeno, responsável por unir e fortalecer os tecidos.

Além dos complementos (receitados pelo Pediatra) e de produtos como Redoxitos, encontrados em farmácias, os alimentos são importantes fontes de vitamina C:

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Como tirar manchas de papinha e outros alimentos

Toda mãe sabe bem a felicidade de ver seu bebê crescendo e ficando cada vez mais forte. E para isso, eles precisam estar bem alimentados! Mas a hora da papinha, muitas vezes acaba se tornando uma verdadeira bagunça. Para que você possa aproveitar cada momento da alimentação dos pequenos sem se preocupar com a sujeira, neste artigo trago dicas práticas de como tirar mancha de gordura e de outros alimentos, salvando as roupas do seu bebê – e as suas também!

Vale lembrar, que o segredo para se livrar de qualquer mancha com facilidade é agir rapidamente. Por isso, evite deixar que as manchas sequem e impregnem nas fibras do tecido, e invista de um sabão de boa qualidade. Como a pele dos bebês é mais sensível que a nossa, dê sempre preferência a fórmulas hipoalergênicas e dermatologicamente testadas que não agridam a pele.

Como tirar mancha de papinha e de frutas

Retire o máximo possível da papinha ou da fruta que caiu sobre a roupa com movimentos suaves (uma colher pode ajudar, mas tome cuidado para não esfregar muito forte e impregnar ainda mais a mancha nas fibras do tecido).
Coloque a peça de molho na água fria por algumas horas (nunca utilize água morna ou quente para não fortalecer a mancha).
Aplique algumas gotas de sabão líquido diretamente na mancha, fazendo movimentos circulares com os dedos.
- Coloque a peça na máquina de lavar, respeitando as instruções na etiqueta da roupa. Se a peça for do bebê, programe a máquina para o ciclo delicado.
Se após a lavagem, a mancha não tiver sido removida completamente, coloque a peça de molho mais uma vez e repita o processo de lavagem.
Deixe a peça secar ao ar livre e na sombra.

Como tirar mancha de gordura

No caso de manchas gordurosas, o mesmo passo a passo vale para acidentes com cremes ou pomadas.

- Retire o excesso da gordura e aplique farinha, talco ou bicarbonato de sódio para que a oleosidade seja absorvida. Deixe o produto agir por cerca de 15 minutos.
Em seguida, lave a peça na máquina, com água fria e um sabão de boa qualidade. Respeite as recomendações de lavagem indicadas na etiqueta da roupa e programe a máquina para o ciclo delicado se estiver lavando as peças do bebê.
Se a mancha persistir, aplique algumas gotas de sabão líquido sobre ela, fazendo leves movimentos circulares com os dedos.
Caso a mancha ainda esteja muito evidente, você pode deixar a peça de molho na água fria com sabão por cerca de duas horas.
Lave a peça de novo e deixe secar naturalmente na sombra.

Truques para eliminar manchas

Alguns truques com produtos caseiros também podem ajudar você a retirar manchas de papinha e frutas das roupas do seu bebê. Confira a seguir algumas dicas infalíveis:

Usar água sanitária nas roupas dos bebês pode ser muito perigoso, já que sua fórmula pode causar irritações e alergias na pele dos pequenos. Uma boa alternativa, é utilizar vinagre de vinho branco para tratar a mancha antes da lavagem, ou por último, para uma enxaguada final.
O sabão de coco pode ser outro bom aliado na hora de eliminar as manchas das roupas dos bebês. Esfregue a roupa manchada com sabão de coco, e em seguida lave normalmente na máquina.
- Além de remover mancha, o bicarbonato de sódio também ajuda você a eliminar odores indesejados dos tecidos, sem correr o risco de agredir a pele. Para isso, misture duas colheres de bicarbonato de sódio com água fria, e aplique na área suja ou malcheirosa, esfregando suavemente. Outra opção é deixar a peça de molho nesta mistura antes de lavar.
A amônia também pode ajudar! Combine 230ml de água e uma colher de sopa de amônia, deixando a peça de molho ou adicionando a mistura à lavagem na máquina. Apenas lembre-se de nunca misturar amônia e produtos que contenham cloro, já que as duas fórmulas combinadas podem produzir substâncias tóxicas.

Com as dicas acima e sem se preocupar com a sujeira, a hora da papinha vai ficar ainda mais proveitosa. E você, tem algum outro truque para eliminar manchas de comida? Me conta aí nos comentários.