quarta-feira, 28 de junho de 2017

Filho não é igual a videogame

Toda grávida e (principalmente) quem tem um recém-nascido em casa, já ouviu essa frase: "tá achando difícil agora? Não viu nada ainda! Criança é igual videogame: a próxima fase é sempre a mais difícil"!

Pois não sei se sou só eu, mas NA REAL, nunca senti isso com o lindão, ou a maternidade. Pelo contrário! Acho que mês e mês, as coisas vão ficando bem mais fáceis e simples.

Vou dar alguns motivos que me fazem pensar assim:

- você conhece melhor a criança dia a pós dia. Até mesmo com uma piscadinha diferente, você conseguirá entender o que ela quer ou sente. Muito diferente daquela estranheza toda dos primeiros meses.

- é imensamente libertador quando a criança começa a falar e você não precisa mais exercitar seu poder de adivinhação a cada choro.

- a criança começa a comer aos 6 meses e você sente aquela liberdade tão sumida reaparecendo...você não é mais a única fonte de alimento do seu bebê! Você pode sair sem a neura da "hora da mamada".

- a criança interage com você. Não é mais uma via de comunicação unilateral, com o bebê praticamente só dormindo e mamando. Você não se sente mais sozinha quando estão só você e o bebê.

- chega o desfralde!!! Sim, ele é muito chato, mas vai facilitar tanto a vida que vale cada esforço. Fora a economia, né? Porque vamos combinar? Parece que as fraldas de hoje são feitas com micro fios de ouro! kkkkkkkk.....

- Você vai deixando de lado aquela bolsa abarrotada de coisas e volta a usar simplesmente a SUA bolsa. Sim, ela terá algumas coisas das crianças, mas nada comparado àquela verdadeira mudança que precisamos levar quando saímos de casa com um bebê.

- Você voltará a ter tempo pra se cuidar, já que os horários estão determinados, a rotina já foi estabelecida, a criança passa meio período na escola,.....

- Sabe a festinha que você vai, mas nem sabe o que rolou porque passou o tempo todo correndo atrás da criança? Pois é!! Lá pelos 3-4 anos, a criança vai se jogar com os amiguinhos e você poderá sentar e só observar enquanto bota o papo em dia.

- A criança te entende: vocês trocam ideias, você pode explicar a razão das coisas pra ela, você tem conversas fantásticas com seus filhos.

- Autonomia: coisa boa demais a criança não depender mais de você pra absolutamente tudo!

Sinceramente, acho que quem acredita nessa teoria do videogame, só sabe focar no lado negativo das mudanças e esquece totalmente das facilidades que chegam com o tempo.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Faça o melhor por seus filhos: cuise-se!

O post de hoje não é "papo fit" não! É PAPO SAÚDE!

Não quero falar de um corpo sarado, sem nada fora do lugar, com músculos tão firmes quanto os de atletas profissionais, abdome trincado, etc....nada disso! Quero falar de saúde mesmo!

No primeiro ano de um bebê, é comum os pais esquecerem de si mesmos por conta do cansaço, privação de sono e tudo mais....mas a partir do momento em que as coisas vão se organizando, é fundamental voltar (ou começar) a se preocupar com sua saúde. Se não for por você, que seja por seus filhos.

Você quer a felicidade deles mais até do que a sua própria, não é mesmo? Então, CUIDE-SE!! Seja saudável, tenha disposição pra correr, pular, se jogar no chão com eles. Tenha um organismo forte, com a imunidade lá em cima, pra que seus filhos não tenham um susto atrás do outro com os muitos "piripaques" que você terá quando envelhecer. Mexa-se pra que seu coração seja forte, pra que seus ossos passem longe dos problemas comuns à idade, pra que seu cérebro não entre em colapso, pra que seu corpo não vá parando até travar por completo e você não conseguir nem brincar com seus netos ou mesmo, caminhar com tranquilidade numa tarde em família pelo shopping .

Não teime com a boa saúde. Não deixe o check-up médico sempre para o próximo ano. Não pense que aquele dente sensível vai se curar sozinho. Não pense que aquela dor nas costas é "coisa da idade mesmo". Não espere até aquele incômodo ficar insuportável para só então procurar um médico. Não fuja dos exames de sangue. QUEIRA saber como está a sua saúde! Preocupe-se com você! Queira estar em sua melhor forma sempre. Com seu corpo "tinindo" por dentro.

"Ah, mas eu não quero perder o pouco tempo que tenho pra ficar com os pequenos malhando"!
Já está mais do que comprovado que apenas 30 minutos de atividade, três vezes na semana, são suficientes para manter a saúde do corpo. 30 minutos....isso não é nada perto do que você pode perder lá na frente quando não conseguir nem caminhar 100m sem sentir algum tipo de desconforto.

"Ah! Mas a saúde é minha! Com a saúde dos meus filhos é que eu me preocupo"!
E quem você acha que vai se preocupar quando você cair doente? E quem será que vai ficar sem seus cuidados quando você "travar" algum músculo? E quem vai se sentir perdido quando tiver que levar um dos seus pais para um hospital por pura falta de cuidado? E quem vai ter sua vida sacrificada pela irresponsabilidade dos pais com seus próprios corpos? Adoecer, precisar de médico, ser cuidado pelos filhos...tudo isso pode até fazer parte da velhice, mas fazer os filhos passarem por isso mais cedo por puro descuido é no mínimo, egoísmo, concordam?

"Ah! Mas eu quero que meus filhos comam de tudo! A vida é muito curta"!
Super concordo, mas também concordo que comer de tudo não significa se entupir de açúcar e fritura todo santo dia. É preciso ensinar o equilíbrio. É preciso ensinar que é gostoso sim comer doce, pizza, salgadinho....mas que isso é a exceção. Não a regra! 

A SUA SAÚDE nunca é só sua! Tudo o que fazemos na vida reflete diretamente em quem está à nossa volta. Já percebeu isso? Até mesmo antes de nascerem, o presente dos nossos filhos foi definido POR NÓS, em algum momento lá atrás. Foram as NOSSAS decisões que nos trouxeram até onde (e como) estamos agora.

Por que seria diferente com a nossa saúde? Não cuidar da nossa saúde agora, é sinônimo de preocupação, sofrimento e privação para nossos filhos no futuro.

Além disso, não cuidar de nossa saúde pode gerar o total desprezo dos nossos filhos em cuidar da saúde deles também. Crianças aprendem pelo exemplo! Se os pais se cuidam, comem bem, se exercitam, os pequenos vão crescer nesse ambiente e vão levar esse estilo de vida para sempre com eles. Mas se seus filhos só te vêm comendo besteiras e dizendo o quanto odeia atividade física, como acha que eles serão quando adultos?

Cuide-se! Cuide-se muuuuuuuito!! Pelos seus filhos! A cada dia de atividade física, pense neles! A cada alimento saudável em seu prato, pense neles! A cada check-up anual chato, pense neles! É por eles! E quando você perceber o quanto se sentirá bem ao cuidar melhor de si, vai notar que não é só por eles...é por você também!

quarta-feira, 29 de março de 2017

Repost: Queda de cabelo no pós-parto

Problema enfrentado por todas as mães no pós-parto e que gera muitas dúvidas e medo.

{Post de 10/02/2014}

Lá pelo terceiro mês de vida do bebê, toda mãe enfrenta um momento de pânico: repentinamente, o cabelo começa a cair - a cair MUITO!
O ralo do box fica coberto, a escova de cabelo fica cheia e a cada passada de mão, dezenas de fios são arrancados. Isso sem contar que a gente encontra fios pela casa inteira, né? A impressão é de que vamos ficar carecas.
Calma, mamães! Isso é absolutamente normal e, ao contrário do que muita gente pensa, não tem nada a ver com a amamentação, mas sim, com os hormônios.
Durante a gravidez, a queda natural do nosso cabelo diminui muito! É o que os médicos chamam de Fase de repouso dos folículos capilares.
Depois que o baby nasce, os hormônios começam a voltar ao normal e é aí que todos os fios que não caíram durante a gestação começam a cair. O normal é perder de 100 a 150 fios por dia. Nessa época, essa média passa para 500 fios por dia. Por isso a gente tem a impressão de que vai ficar careca.
Além disso, fatores como stress, cirurgia e mudanças rápidas do peso também podem provocar queda de cabelo - e a mulher passa por tudo isso ao mesmo tempo quando o bebê nasce, né?

 A boa notícia é que assim como os fios caem, novos nascem. Logo, logo você estará cheia de fios novos aparecendo. E além disso, esse problema passa. Dura no máximo até os 8 meses do baby.

** Atenção: se o cabelo continuar caindo muito depois desse tempo ou se você notar falhas em pontos específicos da cabeça, é preciso procurar seu Ginecologista, pois isso não é normal.

terça-feira, 28 de março de 2017

Pérolas do lindão (palavras) - 3 anos

Semana passada, postei pra vocês as pérolas, né? Hoje é dia de vocês se divertirem com as palavras que ele aprendeu de uma forma - digamos - curiosa, durante esse ano passado:

Abosoluta = Absoluta
Hipotómato = hipopótamo
Estragatido = estragado
Malvatida = malvadeza
Capôto do carro = capô do carro
Fumiga = formiga
Pé na tácua = pé na tábua
Infeital = avental
Aloar = usar o celular
Calusco = casulo

terça-feira, 21 de março de 2017

Pérolas do lindão - 3 anos

Assim como eu fiz no ano passado, vou comemorar os 4 anos do lindão junto com vocês de uma forma bem bacana e divertida....compartilhando as pérolas que ele soltou durante esse ano que passou:

Estávamos no mercado e falei pra ele que comia muito caqui quando ele morava na minha barriga. E ele disse:
"Não gosto de caqui, mamãe. Comi muito quando estava na sua barriga e enjoei"

A caminho da escola, percebi que ele estava muito quieto e perguntei o porquê. Ele respondeu:
"Brinquei muito hoje de manhã e fiquei cansado de falar".

Coloquei um vestido longo, com estampa de onça, e quando ele me viu pronta, soltou essa:
"Mamãe, que vestido bonito...você tá parecendo uma vaca"!

Tocou uma música animada no rádio do carro e ele, começando a dançar, disse:
"Vamos dançar o corpo, pessoal"!

Após fazer o número 2 no vaso, ele quis olhar o "resultado" e viu que tinha uma ponta mais fininha. E daí, saiu com essa:
"Nossa! Tem uma ponta! Será que é um cocô menino"?

Lindão, o que você vai ser quando crescer?
"Quero comer pimenta"

Ao derrubar o carrinho de ferro no chão, fez um super barulho e ele disse em tom de exclamação:
"Ai, meu Deus do Opala!"

Ele estava "lendo" um livro de trás pra frente e quis me explicar o que estava fazendo:
"Mamãe, eu quero ler o livro, mas do 'acabou' dele"

Estávamos andando em um estacionamento e ele esbarrou a cabeça no retrovisor de um carro. Olhou sério pra mim e disse:
"Viu como eu estou grande? Bati a cabeça no cotovelo desse carro"!

Estávamos em um parquinho e uma menina de uns 5 ano me chamou e disse: "Ele é seu filho? É tão bonitinho"!
Ele esperou ela se afastar, olhou pra mim bem sério e soltou essa:
"Mas eu não sou bonitinho! Eu sou bonitão"!

Sempre falamos pra ele sobre a importância de não deixar as torneiras ligadas sem uso. Um dia, por descuido meu mesmo, enquanto lavava a louça, fiquei com a torneira aberta enquanto arrumava os pratos no escorredor. Ele veio até mim com o rosto bem preocupado e disse:
"Mamãe! Você tá gastando a água do mundo"!

A pessoinha viu uma foto minha no dia da minha Colação de Grau, usando a Beca, e disse:
"Por que você usou essa roupa de mágico, mamãe"?

Enquanto brincava com a prima, ela começou a empurrar e levou bronca dos pais. Ele ficou ouvindo a bronca e soltou essa:
"Jesus não gosta disso"!

Tenho uma foto do maridão com o lindão como fundo de tela do meu celular. Pra ligar e desligar o meu modelo, é preciso clicar duas vezes na tela, em qualquer ponto. Dia desses, o lindão todo cheio de si, contando para o pai que aprendeu a ligar e desligar meu celular.
"Papai, é só bater em você duas vezes que o alô acende. E bater duas vezes de novo que ele apaga".
Quando ouvi a explicação, depois de muita risada, claro, expliquei que ele podia clicar em qualquer lugar da tela (foto)....e ele ficou todo orgulhoso ao saber que podia clicar nele também:
"olha, papai, posso bater em mim também que o alô acende e apaga igual"!

Ele estava preparando uma brincadeira e quando viu que eu estava pra participar, disse:
"mamãe, essa brincadeira é muito perigosa para adultos"

Na loja de calçados, peguei um tênis dourado, mostrei pra ele e perguntei se ficava bom para a mamãe. E ele, com a expressão de aprovação:
"Excelente"!!!!

O pai estava assistindo a um vídeo no celular enquanto ele assistia ao desenho:
"Papai, disaumenta o alô"?

Na hora de orar, ele falou de um jeito todo estranho, inventando palavras. Quando fomos corrigir, ele veio com essa:
"É que hoje eu acordei meio maluco"!

Depois de acordar perto da hora do almoço, ele me disse:
"Mamãe, agora nós temos que agitar bastante, porque eu cansei de fazer nada dormindo"!

Ele anda mega empolgado com as aulas de inglês na escola e chegou em casa dizendo quais são os nomes das partes do corpo. Eu perguntava e ele respondia:
"Olho: eye / Nariz: nose / Cabeça: head.......
Quando perguntei do ouvido, ele parou um pouco pra pensar e disse:
"Aivido"

sexta-feira, 17 de março de 2017

quinta-feira, 16 de março de 2017

Carta para uma mãe cansada - na prática

Terça-feira, eu publiquei um texto que gosto muito e que resume a realidade de todas as mães. A partir daí, recebi emails e mensagens me pedindo pra exemplificar como conseguir essa tão desejada recarga de bateria. Vou colocar alguns exemplos e, no final, como faço aqui em casa, ok?

A "recarga" do texto pode ser algo muito rápido, de minutos, ou algo maior, como uma tarde sozinha no shopping enquanto a criança está na escola....não importa. O fundamental é ter tempo pra si mesma. Olhem só:

Com o recém-nascido:
- deitar no sofá ou na cama e fazer nada enquanto o pai dá banho ou troca a fralda.
- aproveitar a soneca do bebê pra tomar uma xícara de café ou chá quietinha, vendo TV, lendo ou se atualizando nas redes sociais.
- deixar alguém de confiança com o bebê e tomar um banho que dure mais do que 2 minutos.
- sair para caminhar (mesmo com o bebê no carrinho - ele vai acabar dormindo e você terá um tempo pra si mesma).
- ir ao mercado sozinha (deixe o bebê com o pai depois da mamada e vá)
Como foi comigo: como vocês sabem, quando o lindão era bebê, morávamos a mais de mil km da família, então, deixar ele com alguém era impossível...então, quem me salvava era o maridão mesmo. Usei muito a tática de deixar os dois em casa pra ir sozinha ao mercado. Também aproveitava pra relaxar olhando o teto enquanto ele dava banho ou brincava com o pequeno. Passeava muito com o lindão no carrinho....ele dormia, eu colocava os fones, ouvia minhas músicas preferidas e caminhava. Como a fase do recém-nascido é punk, não conseguia essa recarga sempre que precisava.

Com a criança que ainda não foi pra escolinha:
As mamadas acabaram, a criança não passará fome sem a mãe por perto....essa é a melhor época pra se conseguir um tempinho pra si mesma. Deixe a criança com alguém e...
- vá ao salão de beleza fazer as unhas ou mudar o cabelo.
- chame uma amiga pra ir com você ao shopping ou a um café e jogar conversa fora.
- sente-se em um café, leia, tome um capuccino e coma um pedaço de bolo sem pressa.
- faça uma atividade física por pelo menos 30 minutos...algo que você realmente ame fazer.
- saia com o maridão pra namorar.
Como foi comigo: fiz tudo o que citei acima....rsrsrs.....foi depois da introdução alimentar que realmente consegui ter mais tempo pra mim. Sem aquela neura da amamentação ser a única fonte alimentar do pequeno, conseguia deixar o lindão com o papai ou com avós (quando eles iam nos visitar, abusávamos deles....kkkkkkkkk).

Criança na escolinha:
A partir dessa fase, as coisas começam a se ajeitar mais frequentemente, a rotina já está bem estabelecida e você terá um período só pra si mesma, da forma como achar melhor.
Como é comigo: atualmente, consigo tempo pra mim assim:
- acordo mais cedo pra poder tomar café da manhã tranquila com o maridão.
- faço HIIT (30 minutos de exercícios intensos)e tomo banho antes do lindão acordar.
- enquanto ele está na escola, vario muito, pois é nesse período que aproveito também para trabalhar, escrever, faxinar,.....mas quando sinto que preciso de bateria renovada, escolho um dia e saio sozinha, vou ao salão, assisto minhas séries preferidas ou chamo as amigas pra bater papo.

Ah!! E suuuper rola a recarga de baterias com o maridão: depois que o lindão dorme, assistimos TV, tomamos uma taça de vinho, conversamos. E sempre que dá, o pequeno fica com os avós e damos uma saidinha, só nos dois.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Repost: As fraldas que meu baby usou

Ainda recebo bastante email sobre esse tema....as fraldas que o lindão usou. Quais amei e quais não curti:

{Post de 25/03/2015}

Dia de responder aos emails de vocês (EBA!!!).....muitas leitoras me escrevem pedindo dicas de fraldas. Quais usei, quais aprovei, quais não curti.....

Fiz muitas tentativas com fraldas, principalmente no primeiro ano do meu baby. Depois desse tempo, já fiquei só nas preferidas mesmo. Então vamos lá:

Aprovadas:

Pra aguentar a noite toda sem vazar, não tem pra ninguém!! Essa é a top das tops!!

Muito boa para o dia a dia. Tentei usar a noite, mas vazou. Aguenta até 5 horas tranquilamente.

Muito boa também. A proteção específica para meninos (localizada mais pra frente) realmente funciona.

Uma boa surpresa!! Além do preço ótimo, é uma fralda excelente. Confortável ao toque e com ótima absorção!

Nossa eleita oficial aqui em casa para o dia a dia. Custo x benefício perfeitos!! A melhor na minha opinião (só tem no Wallmart).

Não é excelente, mas segurou bem o xixi e é bem macia.

Reprovadas

Apesar da fama, foi uma grande decepção! Vazava o xixi como se ele estivesse sem fralda. Ainda bem que inventaram a opção "meninos" pra salvar a marca.

Até que segura bem o xixi, mas é muito plastificada e irritou a pele do meu baby. Além disso, senti falta das abas laterais para o fechamento da fralda.

Péssima!! Vazou e também irritou a pele do bebê por ser puro plástico. Não compensa!

terça-feira, 14 de março de 2017

Carta para uma mãe cansada

Texto lindo e real que amo de paixão! É preciso se livrar da culpa e tirar um tempinho de folga dos filhos....pra ser uma mãe melhor.

Oi, mamãe! Como você está? Mas eu quero saber como você está de verdade.

Você vive dizendo que está bem, mas eu vejo claramente que não está. E não tem problema. Eu também não estou bem.

A verdade é que eu não conheço nenhuma mãe que esteja “bem”. De verdade, acredito que deveríamos cortar a palavra “bem” do nosso vocabulário, afinal, nós estamos tão além e tão aquém de “bem” na maior parte dos dias.

Maternidade é uma dicotomia de extremos. Os mais alto dos altos e os mais baixo dos baixos. Intensa realização e insana frustração. Amor que te domina por completo e exaustão que toma conta de você. E esses extremos podem derrubar você. Sim, até os extremos bons podem fazer isso com você. Afinal, esse constante sobe e desce é desgastante para a psique e para a alma.

Uma das minhas escritoras favoritas, Christine Organ, usa o termo “alma cansada”. Maternidade pode transformá-la numa alma cansada, principalmente se você não estiver cuidando direito de você mesma.

Eu sei, eu sei, cuidar de você parece simplesmente mais uma coisa a incluir na sua já extensa lista de coisas a fazer. E como cuidar de você se você tem algumas pessoinhas contando com você para cuidar delas o tempo todo? Você se sente exausta. Não tem condições de se dedicar mais nem um pouquinho a nada. E isso inclui você.

Mas, por favor, preste atenção em mim, mamãe. Eu estive onde você está. Eu chorei enquanto o meu bebê chorava, eu fiquei sem dormir e sem esperança, eu olhei pela janela da minha sala e me perguntei como a minha vida virou essa bagunça e tortura. Eu senti os meus nervos se desmanchando – sim, fisicamente eu sentia isso – e me perguntei se não estava me partindo ao meio. Ah, e eu também lutei contra a vontade de sair pela porta da frente e ir embora, para bem longe.

E o que eu aprendi ao longo de 15 anos de maternidade é que esse impulso não deve ser combatido, ele deve ser saciado. Acredite em mim.

A maternidade é maravilhosa e mágica, mas é também pesada e difícil. E o que fazer quando você está sentindo tudo de pesado e difícil e nada de maravilhoso e mágico? Essa é a hora de dar um tempo. Na verdade, já passou da hora. Você tem razão em se sentir exausta, pois é exatamente como você está.

“Mas por que eu preciso de um tempo? Eu amo meus filhos!”. Provavelmente, é isso que você pensa com uma boa dose de culta. E aqui está a resposta: Amor é algo sem limites. Mas energia não. Amor é um motor, e energia é o seu combustível. Sem combustível, todo o amor desse mundo não irá leva-la a lugar nenhum. Você se senta sem forças, sabe que deveria estar se movendo, mas sente-se totalmente incapaz de fazer isso. Você tem que se reabastecer e, idealmente, antes de ficar completamente sem combustível.

Você pode não querer ouvir isso, mas para se reabastecer sendo uma mãe você terá, quase sempre, que deixar seus filhos. Desculpe, mas essa é a verdade.Você não pode colocar gasolina no seu tanque enquanto dirige por aí. Você acha que está cumprindo o seu papel (e muito bem) ficando disponível para seus filhos 100% do tempo, mas você não está. Você não está sendo tão boa assim para eles e também você não está lá 100% do tempo. Essa é a verdade. Ou melhor, você até está lá, mas não está “com eles”, ligada neles.

E acredite em mim: seus filhos precisam que você faça isso. Eles precisam de uma mãe que não esteja exausta. Eles precisam de uma mãe que tenha as duas coisas: amor e energia para dar para eles. Eles precisam de uma mãe que tenha ficado tempo suficiente longe deles para que ela volte a sentir um enorme prazer quando estiverem juntos de novo.

Eu sei que essa ideia deixa você tensa, mas aqui vai a boa notícia: isso não exige muito. Você sabe que só precisa de poucos minutos para colocar gasolina no tanque para poder viajar longe, né? 
 Assim, você também só precisará de um pouco mais de alguns minutos longe dos seus filhos, e não de um final de semana ou um dia inteiro. Apenas algumas horas longe, conscientemente reabastecendo o seu tanque, fará uma enorme diferença na sua vida.

Vá lá, carregue você mesma até um café, livraria, spa, academia ou qualquer outro lugar que faça você se sentir você de novo. Carregue também um livro, um fone de ouvido, um jornal ou a sua melhor amiga. Qualquer coisa que você precise para encher o seu tanque. Ou talvez você só precise de uma soneca. Então, tire uma.

Independente do que você faça, não acredite que o que você está sentindo nesse momento é o que a maternidade é de verdade. Às vezes, ela é um saco sim. Às vezes ela é exaustiva. Essas são verdades universais. Mas se você sente que está parada na ponta de um precipício, olhando para baixo, isso é um sinal de que você precisa dar um passo para trás e caminhar para longe por um tempo. Eu sei que isso é difícil, mas você ficará impressionada no quanto uma pequena recarga de energia poderá mudar totalmente a forma com que você enxerga a maternidade.
Annie Reneau

quinta-feira, 9 de março de 2017

Repost: PN ou PC?

O dia oficial do repost é na quarta-feira, mas como ontem rolou um texto para marcar o Dia Internacional da Mulher, passei pra hoje.

Ainda recebo muitos emails me perguntando sobre esse assunto e minha opinião continua a mesma desse post....achei bacana repostar pra vocês.

{Post de 04/03/2015}

Já perdi as contas de quantos emails recebi (e continuo recebendo diariamente) sobre o tema PARTO!

Demorei tanto assim pra falar sobre isso porque sei que é um tema polêmico e onde muitas pessoas são radicais.....acho até que o termo "radicais" é muito suave para certas pessoas hoje em dia.

Quando relatei o meu parto, por exemplo, foi assustador o número de leitoras me condenando por ter feito PC (parto cesárea), mesmo eu tendo explicado que foi ordem médica (e não de um Ginecologista aproveitador, como tantas disseram, mas sim, de um Ortopedista, que nada tem a ganhar ao me aconselhar a fugir do PN - parto normal).

Ontem, recebi mais um desses emails. Nele, a leitora afirmava que havia conhecido o Drops essa semana e que mergulhou na leitura, mas se decepcionou ao ver que sou favorável ao PC e que, por isso, não acessaria mais o blog.

Acessar ou não o blog é uma escolha dela, assim como, de cada leitora que vem até aqui, mas achei o fim da picada....MESMO!! Daí não aguentei e tive que fazer esse post.

O fato é que não é a luta pelo PN que me incomoda. O que me incomoda é a luta por menosprezar a mulher que opta por PC....e não estou falando de casos necessários não, mas também, de casos em que a mulher simplesmente opta por isso....por livre e espontânea vontade. Se quem precisa de uma cesárea já é crucificada, o que dizer de quem opta por ela sem motivo nenhum?

Acontece que o motivo é um só gente: ela é dona do próprio corpo e decide o que quer fazer com ele.

Não sou contra nem a favor de nenhum dos dois partos. Sou a favor da vontade da mulher ser respeitada e sou ABSOLUTAMENTE contra radicalismos.

Às militantes do PN, só digo uma coisa: não é atacando que se consegue as coisas, ok? Querem mostrar às pessoas que o PN é melhor? Mostrem, mas sem ofensas, sem ataques totalmente desnecessários, sem esse papo ABSURDO de que mulher que faz cesárea não pode ser chamada de mãe porque não pariu.

Hoje em dia, o que vejo não é um movimento a favor do parto normal. O que vejo não é um movimento contra a cesárea.................O que realmente vejo é um movimento de ataque pessoal à mulher que passou por um PC. Depois do meu relato, já fui chamada de coisas que nem posso publicar aqui....a troco de quê?!

Graças a Deus, sou muito bem resolvida quanto a isso, mas e se não fosse? Será que essas radicais não pensam no mal que podem fazer a uma mãe que ouve esses absurdos? Alguém que seja mais sensível, que já se sinta mal por não ter conseguido o PN....e ainda lê ou ouve um comentário com esse nível de maldade e preconceito....gente, isso é muito perigoso! E absurdo!!

Não estou dizendo que não existam as radicais da cesárea (ah, porque existem, viu?). Elas são tão perigosas quanto as do PN. Tão enlouquecidas em estarem sempre certas quanto. Costumam dizer que quem faz PN é louca, que não há nada de NORMAL "naquilo", que quem faz PN escolhe isso pra se mostrar, pra provar que é MULHER e, com isso, passa por cima até mesmo do bem estar do próprio bebê.....pois é!! Já recebi emails assim também (teoricamente, estavam comemorando o fato de eu ter passado por uma cesárea e, com isso, ser um ser superior).

Os dois lados estão errados!! Os dois lados são chatos.....muuuuuuuuuuuuito chatos!!

Quer defender seu ponto de vista? Você tem todo o direito de fazê-lo, mas como tudo nesse mundo, não pode humilhar, julgar, condenar ou banir pra conseguir isso.

Se você é defensora do PN, defenda-o com unhas e dentes, mas defenda o PARTO NORMAL. O método, a natureza do corpo da mulher, as vantagens para o bebê e para a mãe, as facilidades do pós-parto, etc.......não jogue pedras em quem fez PC. 

Se você é defensora do PC, defenda-o também com unhas e dentes, mas defenda o PARTO CESÁREA. O método, as vantagens para o bebê e para a mãe, a necessidade de se informar a respeito dos possíveis efeitos (já que é uma cirurgia que envolve riscos, como qualquer outra), etc.......não jogue pedras em quem fez PN. 

O mundo já está feio o suficiente pra gente ainda ter de aguentar essa guerra infundada e, vamos ser claras, ridícula.

Ninguém é menos mãe por causa do tipo de parto que escolheu. Se fosse assim, esse monte de "mãe" que, assim que coloca um bebê no mundo simplesmente o descarta numa lata de lixo deveria ser exaltada pelo simples fato de terem tido PN? Não, né? Da mesma forma, quem fez PC não precisa ficar gritando aos quatro ventos que é uma mulher muito melhor, mais resolvida, mais moderna, mas inteligente, blá, blá, blá!

Cada uma viva feliz com suas escolhas e deixe a outra ser feliz com as dela também, por favor!!

quarta-feira, 8 de março de 2017

Um recado para o Dia da Mulher

Pra comemorar esse dia especial, gostaria de pedir algo para as mães e os pais de meninas (e tias, tios, avós...):

. Ensinem suas pequenas a serem independentes sim, mas não deixem de ensiná-las a cuidar da casa, a cozinhar, a passar e todos esses serviços "do lar". Assim, elas saberão ensinar um dia, cobrar e, principalmente, vão saber se virar caso precisem morar fora, caso a vida financeira dê uma reviravolta e elas mesmas precisem cuidar da casa.

. Mostrem que, apesar do constante esforço da mídia em mostrar o contrário, casar, ter um companheiro pra vida toda, formar uma família, cuidar dessa família, é lindo e é o trabalho mais importante que ela fará em toda a sua vida.

. Mostrem que homem e mulher devem ser tratados com igualdade, mas que isso não significa que eles são iguais. Cada um tem suas belezas, suas falhas, suas qualidades e seus defeitos....se fossem idênticos, um dos dois se tornaria desnecessário na Terra. Deus não criou homem e mulher a toa.

. Ensinem que sonhar com o príncipe encantado não tem nada de errado, mas mostrem que esse príncipe virá com alguns defeitinhos (assim como ela) e que a perfeição, na verdade, tornaria as pessoas muito chatas.

. Ensinem que se cuidar, estar sempre cheirosa, bem vestida e arrumada faz a mulher se sentir bem com ela mesma, mas que se gostar independe de qualquer padrão imposto pela sociedade.

. Não elogiem apenas a beleza das pequenas. Não falem com elas apenas sobre a roupa linda ou o penteado maravilhoso que ela está usando, ou o quanto ela está mais bonita a cada dia. Falar disso tudo faz parte, mas falem com elas também sobre livros, escola, filmes, histórias bacanas, esportes.

. Não permitam que elas sejam contaminadas pela onda atual de "ódio à masculinidade e ao homem". Homem não é melhor que mulher. Mas a mulher também não é melhor que o homem. Como já disse acima, ambos se completam com suas qualidades e seus defeitos.

. Ensine a elas que, ser esposa não pode significar ser mãe do marido. Que elas cuidem de seus maridos com todo o carinho, mas carinho de esposa. Nunca de mãe.

. Mostre a importância de estar com um homem que entenda que não existe "trabalho de mulher" em casa. Um homem que também tenha aprendido a fazer tudo o que uma casa exige. Um homem que saiba, desde a infância, que o casal tem uma parceria nos cuidados com a casa e os filhos.

. Façam com que elas entendam que relacionamento e casamento não devem ser uma competição, mas sim, uma parceria. Expliquem o real significado do termo bíblico "ser submissa ao seu marido"....não o que a mídia tenta mostrar, mas o REAL significado, que é "estar sob a mesma missão que o marido", ambos sempre em sintonia, com muito diálogo, companheirismo e amor.

. Expliquem que, apesar de serem extremamente fortes, elas vão adoecer se tentarem levar tudo sozinhas. Carregar o peso do mundo nas costas não é bom pra ninguém e crescer sendo convencida de que "eu me basto, eu sou melhor sozinha, eu não preciso de ninguém, ninguém faz tão bem como eu faço", só vai trazer sofrimento e uma carga excessivamente pesada. Ter um parceiro pra dividir a carga é bênção!

. Ensinem que ser mãe é maravilhoso, mas que elas precisam desapegar da ideia de que só a mãe dá conta dos filhos. Que elas aprendam a dar espaço para o pai ser pai. Pra aprender errando e acertando (como elas).

. Não as convençam de que ser uma mulher "moderna" é viver sem limites, bebendo quanto quiser, saindo com quantos quiser, fazendo o que quiser. Esse tipo de atitude não tem nada de moderno, pois poderão passar dezenas de gerações, será sempre algo horrível e vergonhoso. Para homens e mulheres.

E por fim, mas super importante : ensine-as a se amarem como elas são. A entenderem que "padrão de beleza" está totalmente ultrapassado e que usar 36, 46 ou a numeração que for, não significa nada.

💐  Feliz Dia da Mulher, lindas do Drops!! 💐

terça-feira, 7 de março de 2017

Aprendendo a ser mãe com.....o pai

Parece estranho? Rsrsrsrs.....

Pois é exatamente isso que eu vivo no meu dia a dia como mãe.

Sempre fico de olho nos detalhes do comportamento do meu marido como pai e posso dizer que aprendo a cada dia mais com ele.

Homens são muito mais práticos e objetivos do que nós mulheres, mas parece que com a paternidade, essa qualidade aumenta e se fortalece.

Impressionante a capacidade que eles têm de resolver um problema que pra nós mães, parece sem saída, da forma mais simples possível. Eles conseguem solucionar as coisas em poucos segundos e no final das contas, você vê que foi uma solução genial!

Acho que nós temos que aprender mais com eles, porque mãe tem essa mania de sofrer mais, se culpar mais, complicar mais.

Por exemplo, o pai não está preocupado com o que vão pensar dele caso vista mal a criança e ela saia pela rua toda descombinada. Ele simplesmente tem que vestir o filho! Outro exemplo: se a criança tiver uma crise de birra, e ele precisar corrigir a criança na frente de todo mundo, ele não fica preocupado se vão achar que é um péssimo pai ou uma péssima pessoa. O trabalho dele é corrigir!

Acho muito bacana isso! Acho que faz bem para o relacionamento, como casal e como pais, a gente parar pra analisar o nosso maridão e ver a capacidade de resolver as questões da paternidade com tanta clareza e simplicidade, menos culpa, menos complicação, menos neuras.....e bem mais tempo pra curtir os pequenos.

É isso que eu ando aprendendo, como mãe, com o papai aqui. Espero conseguir aplicar dia após dia, porque é bem mais gostoso viver a vida com filhos como os pais vivem, sabiam?

Eles se divertem muito mais! Curtem de verdade! Nós, mães, merecemos isso também e conseguir, só depende de nós. Bora lá?


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Mudar o foco evita o conflito

Quem tem filhos na faixa dos 2-3 anos sabe bem que qualquer coisinha tem o potencial de se transformar em um pesadelo!!

Pequenas regras, ordens, tarefas.....dependendo do dia, essas coisas tão simples podem transformar uma criança linda e obediente em um serzinho enfurecido!

Sabem a tática que mais funcionou aqui em casa pra evitar esses momentos de stress? O desvio de foco!

Tão simples e tão eficiente que, no começo, não achei que funcionaria tão bem..mas acreditem em mim....faz milagres. O milagre está justamente em tirar o pensamento da criança de um ponto "chato" para uma realidade mais interessante. Alguns exemplos:

Quando chega a hora do banho
Ao invés de simplesmente chegar no lindão e dizer: "vamos tomar banho"!
Nós falamos coisas como: "chegou a hora de brincar no chuveiro.....que brinquedos nós vamos levar hoje? O caminhão ou carrinho"? Ou então: "olha só...o papai está te chamando pra brincar, só que agora a brincadeira é na água".

Quando chega a hora de guardar os brinquedos
Ao invés de mandar simplesmente guardar, invento a brincadeira: "vamos ver quem guarda mais brinquedos em menos tempo? Eu ou você"? Ou então: "vamos dividir? Eu guardo os brinquedos grandes e vocês os pequenos".

Quando chega a hora do remédio
Trocar o "hora do remédio" pelo "vamos mandar essa tosse/febre/alergia embora" tem feito maravilhas com o lindão!

Hora de escovar os dentes
Por aqui, nada resolve melhor esse momento do que dizer que conseguimos ver tudo o que ele comeu antes e que a escova é uma super máquina de limpeza. Exemplo: "olha a máquina chegando...deixa ela ver essa boquinha! Meu Deus! Tô vendo um arroz ali.....e um feijão aqui.....e a sobremesa ali no cantinho"

Vejam o que os pequenos mais gostam e puxem pra esse lado sempre que algo deva ser feito....e algo fundamental: avisem antes. Ninguém gosta de ser retirado de uma atividade prazerosa pra fazer outra, né? Você gostaria de que, no meio do filme, alguém desligasse a TV porque é hora de tomar banho? Avise antes, dê um prazo. Aqui, os 5 minutos não falham: "lindão, daqui a 5 minutos é hora de escovar os dentes, tá"?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Repost: Slow Pareting....Vamos desacelerar?

Um dos textos mais lidos no blog até hoje...

{Post de 28/06/2016}


Eu sou uma grande admiradora dessa tendência, pois realmente não aprovo essa "pressa" toda que forçamos as crianças a viverem hoje em dia.

Mais um desses textos que eu gostaria de ter escrito, porque penso exatamente assim:

A infância tem seu próprio ritmo, sua própria maneira de sentir, ver e pensar. Poucas pretensões podem ser tão erradas como tentar substituí-la pela forma como nos sentimos, vemos ou pensamos, porque as crianças nunca serão cópias de seus pais.
Há alguns meses, saiu uma notícia que nos desconcerta e nos convida a refletir. No Reino Unido, muitas famílias preparam suas crianças de 5 anos para que, aos 6, possam fazer um teste que lhes permite ter acesso às melhores escolas. Um suposto “futuro promissor” causa a perda da infância.
Hoje em dia, muitos pais continuam com a ideia de “acelerar” as habilidades de seus filhos, de estimulá-los cognitivamente, colocá-los para dormir ao som de Mozart enquanto ainda estão no útero. Pode ser que essa necessidade de criar filhos aptos para o mundo esteja educando filhos aptos apenas para si mesmos. Criaturas que com apenas 5 ou 6 anos sofrem o stress de um adulto.
Todos sabemos que, nessas sociedades competitivas, são necessárias pessoas capazes de se adaptar a estas exigências. No entanto, também é necessário perguntar …
Terá valido a pena todo o custo emocional? O perder a infância? O seguir as orientações de seus pais desde os 5 anos?
As crianças são feitas de sonhos e devem ser tratadas com cuidado. Se as dermos obrigações de adultos enquanto ainda são apenas as crianças, arrancamos suas asas, fazendo-as perderem a sua infância.
A curiosidade é a maior motivação do cérebro de uma criança, por conseguinte, é conveniente que os pais e educadores sejam facilitadores de aprendizagem, e não agentes de pressão.
O “Slow Parenting” (pais sem pressa) é um verdadeiro reflexo dessa corrente social e filosófica que convida-nos a desacelerarmos, a sermos mais conscientes do que nos rodeia. Portanto, no que se refere à criança, se promove um modelo mais simplificado, de paciência, com respeito aos ritmos da criança em cada fase de desenvolvimento.

Os eixos básicos que definem o Slow Parenting seriam:

  • A necessidade básica de uma criança é brincar e descobrir o mundo;
  • Nós não somos “amigos” de nossos filhos, somos suas mães e pais. Nosso dever é amá-los, orientá-los, ser seu exemplo;
  • Lembre-se sempre de que “menos é mais”. Que a criatividade é a arma dos filhos, um lápis, papel e um campo têm mais poder do que um telefone ou um computador;
  • Compartilhe tempo com seus filhos em espaços tranquilos.
Respeitemos sua infância, respeitemos essa etapa que oferece raízes às suas esperanças e asas às suas expectativas. (Luiza Fletcher)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Tá faltando maturidade na maternidade??

Ando bem impressionada com a quantidade de textos que vejo na internet de mães desabafando sobre o quanto é horrível a maternidade, as privações da vida com filhos, a falta de dinheiro, a falta de sono, a doação completa, o fato de que muitas vezes, nos esquecemos de nós mesmas em favor dos filhos.

Eu não vejo problema nenhum na honestidade das mães em dizerem o que sentem (eu mesma já fiz inúmeros posts sobre essa realidade), o que vivem e também, tirarem esse falso glamour que, por muito tempo, cercou a maternidade. Aliás...acho tudo isso super ótimo! A maternidade é muito dura e é fantástico que esse lado esteja sendo exposto agora!

Só que eu também me sinto mal, porque de uma hora pra outra, parece que ter filhos virou o maior castigo na vida de uma mulher e de um homem. Parece que ser mãe e ser pai virou uma terrível provação que a vida nos impõe. "Eu odeio ser mãe" se tornou uma frase tão comum que me entristece!

E o que mais me choca: parece que as pessoas têm filhos baseadas em uma ilusão de contos de fadas, propagandas de margarina! Porque as reclamações que eu vejo são infundadas! Por exemplo: é tão surpreendente assim ter que se doar por completo para um filho recém-nascido? Será que lá na gravidez ficou tão difícil assim de imaginar que um bebê recém-nascido é totalmente dependente da mãe? Será que é tão difícil assim imaginar que ele vai precisar de toda a dedicação dos pais por um longo período da sua infância?

Outro exemplo: será que é tão difícil assim imaginar o quanto é pesado passar meses seguidos em casa só pensando em fraldas, mamadas, banho, soneca?

Eu sinceramente respeito e valorizo todos os desabafos que acontecem, mas eu também acho que está faltando maturidade para muitas mães de hoje. Está faltando pé no chão, realismo, vida de verdade. 

É preciso parar de imaginar pais que continuam com suas vidas de antes, como se nada tivesse acontecido. Como se ter uma criança em casa fosse apenas como ir ao supermercado, como ter novos horários para as refeições.

Vamos ser realistas! Vamos ser adultos! Desabafar de alguns pequenos problemas que a vida com filhos traz, é super normal, mas desabafos como os que eu andei lendo de que "eu me arrependo de ter filhos porque não consigo mais comer uma comida quente", de que "eu odeio a maternidade porque eu não consigo mais dormir como eu dormia antes", "eu odeio ser mãe porque não consigo mais sair na hora que eu quero", "eu odeio a maternidade porque não consigo mais estar com as minhas roupas sempre impecáveis"!

Será que ter a vida transformada depois dos filhos é algo assim tão surpreendente mesmo pra essas pessoas que escrevem esses textos imensos? Será que elas realmente imaginavam que, assim que o bebê nascesse, a vida ia continuar absolutamente como era antes?

Espero que você entendam que eu não condeno em absoluto os desabafos maternos e as mães que mostram a maternidade como ela é.....só ando chocada com o fato de tantas mulheres estarem imensamente infelizes, decepcionadas e iludidas com a vida por motivos tão óbvios quanto "ter um bebê em casa e precisar trocar fralda o dia todo".....pra mim, é como um médico dizer que odeia a medicina porque vê sangue. Ou um veterinário dizer que odeia a profissão porque não suporta cheiro de bicho. Ou uma vendedora dizer que não suporta o trabalho porque detesta ter contato com gente.

E o que mais me entristece é a quantidade de mães que se deixam influenciar por esses textos e acabam odiando a maternidade também. Porque na real, é claro que a maternidade não é um mar de rosas, mas resumi-la apenas aos fatos difíceis é, no mínimo, injusto. Resumi-la aos problemas e dificuldades óbvias é muito errado. Dificuldades existem, mas todas são contornáveis.

Dificuldade mesmo é ter um filho doente, é perder o bebê antes do tão sonhado parto. É ficar sem o filho nos braços enquanto ele está em uma UTI....e sabem o que mais me choca? Ver que essas mães com problemas tão duros e reais, nunca fazem textões dizendo que odeiam a maternidade. Sabem por quê? Porque elas dariam tudo pra estarem em casa, com seus pequenos, vivendo esses "problemas" que fazem tantas mulheres odiarem ser mães.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A diferença é o que nos une

E o primeiro vídeo do ano não poderia ser mais lindo e especial! Fiquei encantada com a iniciativa do Mundo Bita!

Pra mostrar para os pequenos que são justamente as diferenças que nos unem!



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Lábio Leporino

Dia de responder à duvida da leitora que, no último ultrassom, ouviu do médico que seu bebê bem lábio leporino. 


Como se forma o lábio leporino?
Entre a quarta e a sétima semana de gestação, as células que formam o rosto começam a se movimentar para o centro da cabeça e assim, formam o lábio, o nariz e os olhos do bebê. Quando acontece o lábio leporino, é porque o tecido que forma os lábios e o palato, não se unem corretamente.

Em alguns bebês, essa abertura é pequena e atinge somente o lábio, e em outros, é grande e pode atingir até mesmo o nariz e o céu da boca. A falha pode ser em apenas um lado ou dos dois lados da boca.

O que fazer quando o bebê nasce com esse problema?
Será agendado um procedimento cirúrgico para corrigir a falha. A idade do bebê varia muito de médico pra médico e da intensidade da abertura. Alguns já fazem assim que o bebê nasce, outros preferem esperar mais, nunca passando dos 12 meses. Em alguns bebês, uma única cirurgia já corrige o problema. Em outros, com abertura mais acentuada, podem ser necessárias mais intervenções cirúrgicas pra corrigir totalmente a falha.

É possível amamentar o bebê de lábio leporino?
É sim, mas o acompanhamento profissional é fundamental. Já na gestação, entre em contato com o banco de leite de sua cidade, fale com as enfermeiras, busque médicos e clínicas especializadas em amamentação.  Dependendo da profundidade da abertura, uma mamadeira especial pode ser necessária.

Posso escovar os dentinhos normalmente?
A higiene bucal é ainda mais importante quando o bebê tem lábio leporino e precisa de orientação e acompanhamento profissional. Novamente, é importante buscar ajuda desde a gravidez pra se preparar e ganhar mais experiência. Fale com um odontopediatra e peça toda as orientações possíveis. Esse profissional irá acompanhar vocês por muitos anos.

E como fica a fala?
Crianças com lábio leporino precisam de ajuda de fonoaudiólogo pra que consigam desenvolver a fala corretamente.
Existem fatores de risco para o desenvolvimento do lábio leporino?
Ainda não se chegou a uma conclusão 100% certa sobre o que causa o problema, mas alguns fatores já são conhecidos por facilitarem a má formação dos lábios:
. fumar ou consumir bebidas alcoólicas durante a gravidez,
. a mãe ser diabética,
. uso de medicamentos para tratar epilepsia e enxaqueca e, também, o uso de esteroides,
. não tomar suplemento de ácido fólico no início da gestação,
. mãe que engravida estando com quadro de obesidade.

Lembrando que, apesar de preocupante no início, o lábio leporino é um problema solucionável em todos os casos, desde que se faça a cirurgia e o acompanhamento de forma correta. Confiram alguns casos:






quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Repost: Adaptação Escolar

Estamos em fase de volta às aulas e, para as mães e pais que estão levando os pequenos para a escolinha pela primeira vez, é bem mais difícil e doloroso do que parece. Por isso, o repost dessa semana é pra ajudar vocês que estão passando por esse processo. 

No link, vocês vão encontrar o relato completo de como foi a adaptação do lindão, junto com dicas bem bacanas que aprendi durante o processo. Pra ficar na ordem, leiam de baixo pra cima, ok?

Espero que curtam!

É só clicar no link: ADAPTAÇÃO ESCOLAR

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Para as mães de 40 anos

Oiê!! Estava com saudades! Acho que nunca fiquei tanto tempo sem escrever, mas precisava desse intervalo pra descansar, renovar os pensamentos e, principalmente, pra poder aproveitar o lindão aqui em casa durante as férias de um jeito que não fosse em frente ao computador, né? Bora para o primeiro post do ano?

Dedico esse post a todas as mães (e gravidinhas) que como eu, estão na faixa dos 40 anos.

EU SEI!

Eu sei que a cada ultrassom, seu coração bate mais forte com medo do bebê ter alguma síndrome por conta da sua idade.

Eu sei que você morre de medo de nunca mais recuperar o peso de antes, já que o metabolismo está em marcha lenta desde os 35 anos.
E também sei que, depois que o bebê nasce, sua preocupação com o corpo desaparece, porque você percebe que tem outras prioridades agora.

Eu sei que você vive se perguntando por que não engravidou antes pra poder curtir logo essa delícia toda!

Eu sei que você tem dores fortes nos joelhos e na coluna quando tenta acompanhar o pique do seu pequeno.

Eu sei que você se cansa bem mais rápido do que se cansaria se tivesse lá nos seus 25-30 anos.

Eu sei que você fica repassando na cabeça todas as desculpas que se deu pra não ter engravidado antes e percebe como todas elas eram bobas.

Eu sei que você passou a se cuidar muito mais e passou a sonhar em chegar aos 100 anos pra poder curtir todas as fases do pequeno e curtir os netos.

Eu sei que, quando você malha, você está se preparando pra melhorar seu corpo para todas as brincadeiras que te aguardam.

Eu sei que você está convicta em fechar a fábrica, mas que tem a mesma convicção de que, se tivesse 10 anos a menos, poderia estar se animando para o próximo.

Eu sei que você percebe o quanto tem mais facilidade em lidar com os problemas e dificuldades da maternidade por estar mais madura.

Eu sei que o que é um grande drama para muitas mães mais novas, pra você é algo que não poderia ser mais simples.

Eu sei o quanto é bom ter a maturidade pra entender que devemos aproveitar cada fase, sem pressa, pra curtir momento a momento, sem apressar a criança.

Eu sei que vocês estão se sentindo imensamente completos como casal agora.

Eu sei que você se sente a mulher mais saudável do mundo por ter passado pela gravidez sem nenhum problema esperado para a idade.

Eu sei que você olha para as mães mais novas e fica com vontade de aconselhar a cada uma delas pra que não sejam tão ansiosas, tão preocupadas e tão exigentes com elas mesmas.

Eu sei que você não tem mais o tempo que tinha antes, mas que já aproveitou tanto a fase "sem filho", que não sente tanta falta quanto ouve as pessoas se lamentando que sentem.

Eu sei que você se sente estranha ao pensar que, quando seu filho se formar na faculdade, você estará na faixa dos 60 anos.

Eu sei que você se sente frustrada quando não consegue brincar com seu filho como gostaria, simplesmente porque seu corpo não tem o pique de antes.

Eu sei que você percebe que tem mais paciências hoje do que teria há 10 anos atrás.

E sei que você não trocaria nada disso! Não se arrepende de nada! Sei que você teria esperado todo o tempo que esperou pra engravidar, porque sabe que, se tivesse engravidado antes, talvez não pudesse aproveitar da forma como aproveita agora.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017