sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Sobre ser mãe depois dos 35 anos

Quem acompanha o Drops nas redes sociais viu que semana passada completei 40 anos. Depois dos meus posts sobre o assunto, muitas gravidinhas e tentantes entraram em contato comigo perguntando como é ser mãe depois dos 35 anos (lindão nasceu quando eu tinha 37). Virou post...

Pra deixar o texto mais leve, vou dividir em tópicos com as vantagens e as desvantagens, ok? No final, minha opinião pessoal.

Vantagens

- a mulher está mais preparada psicologicamente: com a maturidade, deixamos de lado algumas ilusões e sonhos românticos com relação à maternidade. Isso ajuda demais a não entrar em crise quando o bebê nasce.
- o casal está mais estabilizado: e não digo financeiramente não. Digo como casal mesmo, no casamento, a cabeça está mais "no lugar" e fica mais fácil (ou menos difícil) passar pelo complexo primeiro ano do bebê.
- menor chance de estrias: justamente por a pele estar menos rígida, o risco de ficar com estrias é menor (mas não pode descuidar).
- as "neuras" com o corpo diminuem muito: por conta disso, curtimos mais a gestação e temos menos pressa em ter o corpo de antes da gravidez de volta, pois entendemos melhor o processo e o funcionamento do nosso corpo.
- mais paciência: com a maturidade, vem também uma tolerância maior e isso nos ajuda a sermos mais pacientes com os pequenos e com relação a todo o turbilhão de emoções que é a gravidez e a maternidade.
- risco de depressão pós-parto é menor: os casos mais comuns ocorrem entre 15 e 24 anos. 

Desvantagens

- o corpo demora mais pra voltar: metabolismo mais lento, a musculatura não é mais a mesma. O corpo volta sim, mas leva mais tempo.
- o corpo reclama mais: algumas mulheres sofrem mais na gravidez com dores nas costas depois dos 35 anos. Além disso, quando a criança começa a correr, quer pular, pede colo quando já passou dos 10kg....tudo isso cansa bem mais do que se estivéssemos na faixa dos 20 anos. O corpo reclama mesmo. Costas, ombros, joelhos......fora a disposição, né? Que não é mais a mesma.
- as chances de desenvolver problemas como pressão alta e diabete aumenta, pois o nosso corpo está mais sensível aos aumentos (hormonal, de peso) da gravidez.
- engravidar pode ficar mais difícil: a fertilidade vai caindo a partir dos 30 anos.

Minha opinião:

Não tenho absolutamente nada a reclamar de ter engravidado depois dos 35 anos. Minha gestação foi mega tranquila, o único incômodo foram os enjoos (que duraram até o dia do parto). Não tive dores, inchaço, câimbras, tontura, nada mesmo! As pessoas viviam comentando que nem parecia que eu estava grávida. E era bem isso! Tirando o barrigão, não tinha mais nenhum sintoma. Me senti ótima, linda, bem disposta, feliz demais! Ganhei 10kg ao todo e eles foram embora quando o lindão tinha 20 dias.

O pós-parto foi difícil sim, não tem como escapar, mas como já comentei aqui no blog, me recuperei super bem da cesárea. 8h depois do parto já estava tomando banho sozinha. Fiquei só 30 minutos na sala de recuperação. Tive leite já no dia seguinte ao nascimento do lindão, o colostro apareceu desde o oitavo mês de gravidez.

A única coisa que realmente me incomoda é a disposição, pois queria ter mais pique pra acompanhar a correria, as brincadeiras e tudo mais sem ficar com dores nas costas e no joelho depois. Claro que me cuido, faço atividade física desde sempre, como direito,...se não fosse assim, estaria sofrendo ainda mais.....mas mesmo assim, que sinto falta de toda aquela disposição dos 20 anos na hora de brincar com o lindão...ah, sinto!!

A barriga ainda não voltou, mas realmente não tenho neuras quanto a isso. Estou tomando as medidas certas e vendo resultados, mesmo que lentos.

Mas não me arrependo em nada de ter esperado mais pra engravidar.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Desfralde - parte 7

Desculpem o tempão sem falar sobre o tema, pessoal, mas é que poucas coisas mudaram desde o último post sobre desfralde.

Mas temos algumas novidades agora:

- nunca mais tivemos escapes desde aquele dia fatídico do sofá ... rsrsrsrsrsrs
- o cocô têm seus momentos. Na imensa maioria das vezes, o lindão pede pra ir, usa o vaso direitinho e tudo mais, mas às vezes, ele avisa tarde demais e acaba rolando um acidente na cueca.
- ele ainda dorme de fralda, mas nos cochilos da tarde é cada vez mais raro a fralda ficar molhada. Já pra dormir a noite, ela amanhece beeeeem cheia ainda.
- agora ele alcança a altura do vaso pra fazer xixi em pé. Isso fez TODA a diferença no desfralde dele, pois é mais rápido, mais simples e mais prático (homens sortudos!). Além disso, ele acha o máximo conseguir fazer xixi "igual o papai". Também se diverte horrores vendo o xixi formar bolhinhas na água (coisas de criança, né?).

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Presente para o papai

Ideia bacana pra presentar o papai que acabou de descobrir que seu presentinho está a caminho ou até mesmo pra anunciar a gravidez para o maridão que ainda não sabe de nada. Lindas, né?
*pronta-entrega para todo o Brasil.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Amamentando em público X sendo sexy

Como pode, né gente? Mostrar o seio em um mega decote, ou pra vender cerveja, lingerie, etc, pode. Mostrar o seio pra amamentar o seu bebê é considerado errado, nojento, e por aí vai.

Fiquei horrorizada com esse vídeo e com os comentários das pessoas!!


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

De volta para a escola

E hoje se encerra a primeira semana de aula do lindão no nível 3. Agora ele e toda a turminha são veteranos - rsrsrsrsrs....

Assim como aconteceu no maternal, estamos passando pela adaptação (fica apenas 1h, depois 1h30, depois 2h, até completar as 4h oficiais).

No início, achei um exagero, afinal, todos já estão acostumados com a escola, sabem como o esquema funciona, estiveram o ano passado todo ali....mas estava errada. Eles estranham sim.

Em primeiro lugar, estranham a tia nova (até aquele momento, a única referência de professora era a tia do maternal). Precisam criar vínculo com ela, confiança, amizade e amor (tudo de novo).

Em segundo lugar, estranham o afastamento da família, já que passamos os últimos 2 meses bem grudadinhos, né?

Mesmo sendo o segundo ano deles, as novidades acontecem sim...e assustam um pouco. Por conta disso, é bem comum ver os "veteranos" chorando no portão como fizeram ano passado. Pedindo pra ir pra casa, querendo colo dos pais, fazendo as mães sofrerem do jeitinho que sofreram lá no começo da vida escolar deles.

Lembro que quando ia deixar o lindão na escola ano passado, achava estranho as crianças maiores chorando no portão, algumas se recusando a sair do carro.....agora sei bem o que é isso.

Graças a Deus, o lindão está indo bem. Reclama um pouco quando digo que é hora de se arrumar e de colocar o uniforme, mas assim que está vestido, já fica animado.

Pra evitar grandes surpresas, nós estamos falando com ele sobre as mudanças desde o dia em que entrou de férias. Comentamos que a tia do maternal cuida dos bebês e, como ele não é mais bebê, outra tia ia cuidar dele e da turminha quando a escola abrisse de novo. Batemos nessa tecla diariamente, sempre que o assunto ESCOLA aparecia (quando ele falava de algum amiguinho, ou quando algum personagem dos desenhos estava na escola, etc). Pelo visto, deu certo. Ele chegou em casa logo no primeiro dia de aula todo cheio de si, comemorando o fato de agora estar com a "tia das crianças grandes", como ele diz.....rsrsrsrs....

Então, dica a dica, famílias: vai ter criança voltando às aulas por aí? Passem o fim de semana falando sobre as mudanças que virão, mostrem o quanto essas mudanças serão bacanas, o quanto elas indicam que eles estão crescendo.....ajuda bem!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Maternidade com flexibilidade

Ontem aconteceu uma coisa aqui em casa que me fez pensar nisso.....Ser mãe é ser flexível ou pelo menos deveria ser.

Lindão acordou muito cedo para os seus padrões e, como esperado, foi ficando cada vez mais chatinho. Não quis almoçar direito, falava não pra tudo, quis se jogar no chão algumas vezes, já sabem como é, né?

Logo após o almoço, ele mostrou sinais de que queria fazer xixi. Chegando ao banheiro, começou a gritar e dizer que não ia fazer nada. Se jogou no chão ensaiando uma cena de birra e, como eu costumo fazer nesses momentos, deixei ele lá pra evitar a cena. Fui pra sala esperando que ele viesse atrás, mas não veio.

Voltei para o banheiro e a cena que eu vi me fez rir e morrer de dó ao mesmo tempo: o coitadinho dormiu no chão! Do jeito que estava ensaiando a birra, ficou. Claro que estava com o sono extremamente leve ainda, pois estava ali fazia apenas alguns segundos. Quando cheguei mais perto, ele abriu os olhos e já deu uma reclamadinha do tipo: me deixa dormir, mãe!

Daí pensei: nossa, mas ele precisa colocar o uniforme, escovar os dentes, se arrumar para a escola, ...

E foi aí que me toquei: pra que tanta rigidez com alguém de apenas 2 anos? Pra que deixar a criança cansada, com sono, mal humorada, pra passar só uma hora na escola (está na fase de readaptação essa semana)?

Pois tirei o coitado do chão, coloquei a fraldinha (porque ele ainda dorme de fralda), a chupeta, coloquei no berço bem mais cedo do que de costume para o cochilo e pronto. Nem escovar os dentes ele escovou! Senti uma enorme paz de espírito depois de tudo isso! Percebi que estava fazendo o que era melhor pra ele e não o que nós achamos ser melhor. Ir para a escolinha é bom? Claro que é! Ele ama? Claro que ama! Mas com tanto cansaço, pra que esse sacrifício todo?

Então, fica a dica gente: vamos levar a vida com mais tranquilidade e menos neura. Dar limites e disciplinar é preciso, mas ensinar a criança que, às vezes, a gente precisa de flexibilidade e de leveza, também é.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Reciclando o giz de cêra

Olhem só que dica bacana!

Sabem aquele giz de cera todo quebrado e que já estava a caminho do lixo? Pois ele tem salvação:

Quebre o giz e coloque em forminhas (de preferência em formato com pontas, pra facilitar o desenho: estrelas, palitos, peixes).
Leve ao forno baixo até derreter.
Tire do forno e espere esfriar totalmente (ele vai endurecendo conforme esfria).

Dica ótima tanto para o reaproveitamento em casa mesmo, quanto pra criar lembrancinhas criativas para aniversários, Natal, Páscoa, etc...

Algumas sugestões de formato:





terça-feira, 19 de janeiro de 2016

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Cebola sem choro

Pra acabar de vez com o sofrimento que é cortar cebola, é só umedecer (com um pincel ou guardanapo) a faca com azeite antes de começar o corte.

O azeite neutraliza o gás que é liberado da cebola quando ela é cortada. Já testei e super aprovei, gente! Faço sempre!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Por que vemos tantos casos de câncer no mundo?

Quantas vezes nós já não fizemos a pergunta? Pois esse vídeo explica bem uma das razões.

Nos enganamos ao achar que, lavando os vegetais e frutas bem lavados, nos preservamos dos agrotóxicos. Uma pena os orgânicos serem tão caros, mas sempre que possível, vale a pena apostar neles, famílias.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

#EuUsoDrops

Olhem só que família linda! Eles comemoraram o Natal à espera de mais uma princesa. Amei!!




segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Porque falar para uma mãe que fez Cesárea que ela não teve um parto?

Li esse texto LINDO na página Mães, Cesárea e Cia, que sigo no Face e não podia deixar de compartilhar com vocês.

* como já disse várias vezes, não tenho nada contra o parto normal. Sou contra a falta de respeito que algumas pessoas têm com quem passou por Cesárea.

Vejamos, pessoas insensíveis dirão com um tom sarcástico que a cesárea é uma cirurgia, logo, o que essa mãe teve foi a extração do feto.


Outras irão enfatizar a definição da palavra "Parto" no dicionário, e vão fazer questão de dizer que Parto é só quando a criança sai por onde entrou. 
Certo!

Mas... Porque? 
Qual é o prazer de negar a uma mãe a nomenclatura do nascimento do filho (a)?

Eu gestei meu filho por longos noves meses difíceis...
Senti enjôos, muita azia e mal estar. 

(...)

Fiz o enxoval com tanto amor... Arrumava e desarrumava as gavetas todos os dias, só para olhar aquelas roupinhas escolhidas com tanto carinho, sentir aquele cheirinho de sabonete de bebê...

Ansiava pelas ultras, por ouvir o coraçãozinho batendo, rápido... Forte!
Tentava ficar tranquila!

Em alguns dias chorava pensando no futuro, com receio de não ser uma boa mãe, com medo de não saber me doar...

Me desesperava ao pensar o que seria de mim, como iria retomar minha vida após a gestação, como seria voltar ao meu trabalho.

Vi minha barriga ganhando estrias de presente da gestação, meus cabelos caindo, minha pele oleosa e o meu peso aumentando.

Algumas vezes me pegava tomando soro nas maternidades da minha cidade, com os sintomas de sempre, e o mesmo diagnóstico do médico: "É normal mãe, é por causa da gravidez". (rsrs)

As vezes me amava grávida, outras nem tanto.

Me vi sem chão quando ao final tive que escolher entre o parto normal e a Cesárea, cheia de dúvidas, incertezas e ansiedade.

Até hoje não sei dizer se a cesárea foi a escolha certa, para falar a verdade pouco penso nela.

Me lembro que senti um medo absurdo de morrer quando entrei de cadeira de rodas no centro cirúrgico, meu coração doía tanto, eu tremia, batia queixo...

Vi toda aquela aparelhagem, tantos médicos... Perguntei a Deus se eu tinha feito a escolha certa, enquanto meus pelos se arrepiavam de frio e de medo, muito medo!

Não ouvia direito o que falavam ali dentro, eu escutava as vozes mas não procurava entender as palavras, era tensão demais... Eu olhava para a minha barriga, ali, sentada na maca ...esperando a anestesia que poderia me lesar pelo resto de minha vida (era o que diziam), alisava meu umbigo com o acesso do soro na mão, e tentava pensar no rostinho do meu filho, em como ele seria...

Cheia de medo, insegurança... Uma ansiedade que chegava a fazer meu estômago doer...

Olhando para o teto escutava risos e uma conversa do Dr com meu marido sobre o nome do meu filho...

Eu não sei exatamente quanto tempo fiquei ali olhando para o teto, nem sei direito o que falaram, se falaram...


Só saí do meu mundo cheio de medo quando o médico disse: "pode vir pai, é agora..." 

(Agora...)

Olhos arregalados, coração doendo, garganta arranhando com aquela vontade de chorar...
Me esqueci da cesárea, da anestesia, do bisturi, das sete camadas cortadas, dos acessos do soro e das instruções passadas a mim, de que não podia levantar a cabeça...(rsrs)
Ergui a cabeça depressa e logo fui contida pelo anestesista...

A pediatra veio com um serzinho branquelo nos braços falando assim:
"Aqui mãe, já cheguei!"

Nem preciso falar que desmoronou o oceano dos meus olhos...
Meu filho veio ao mundo, chorando alto...
Apgar 10/10, corado, 3,810g e 53cm...
Cabeludo, lindo...

Nem vi quando desamarraram meu braço...
Aliás só percebi que desamarraram quando eu o abracei, com ele ali acabaram todos os meus medos... todas as minhas dúvidas desapareceram, toda incerteza e desespero que senti ao ali adentrar evaporaram... Eu só conseguia sentir amor e gratidão a Deus...

Quem tinha nascido ali, às 17:49 era eu...Não ele.


Apesar de tudo, dessa explosão de sentimentos e confusão... Ainda existe quem diga que a mulher que faz Cesárea não tem um parto...

Parto é o que gente?
De acordo com o dicionário:
"Saída do feto do útero materno"

"Ato ou efeito de parir"


Então concordo! 
Eu não tive um parto!
O nascimento do meu filho foi muito mais significativo do que essas definições pequenas da palavra "PARTO"...


Desculpem mas a palavra " PARTO " é muito pequena e singela para o momento da chegada do meu filho ao mundo.

A palavra "PARTO" é insignificante demais perto do oceano de sentimentos que nós mães de cesárea sentimos...
Perto da nossa coragem!
Perto do nosso sangrar, do nosso se deixar cortar, do nosso se doar de corpo e alma, do nosso se entregar!


Deixem o PARTO para quem quer brigar por nomenclatura...
Porque ter um filho nos braços é muito mais importante do que parir seja lá por qual buraco for!
Fiquemos com a nossa cirurgia...
A nossa cirurgia do AMOR... da VIDA... da GRATIDÃO, da DOAÇÃO...


Fiquemos com o nosso renascimento.

Quem aqui renasceu depois de uma Cesárea?

Lisah