Uma coisa que é muito comum às mães de recém nascidos de hoje em dia é o fato de que a imensa maioria delas fica parecendo um zumbi nos primeiros meses. Claro que é normal sentir muuuuito sono e ficar exausta com tantas novidades (nem sempre fáceis de lidar), mas algo que percebo muito sempre que converso com pessoas mais velhas é que as coisas foram piorando demais nesse sentido nas últimas décadas.
Toda essa revolução feminina criou uma espécie muito diferente de mulheres se comparadas às gerações das nossas mães, avós, etc. Claro que trouxe muitas coisas boas, mas trouxe também, uma quase neura pela independência. As mulheres de hoje têm vergonha de pedir ajuda. Precisam provar constantemente que são capazes, que são fortes, que são melhores, que "se viram" muito bem sozinhas, que não precisam de mais ninguém pra dar conta das coisas, etc.....
Será?
Pensem comigo: como era a vida das mães de recém nascidos antigamente? Conversem com suas mães e avós e confirmem....
Quando a mulher tinha um bebê, ficava de resguardo 40 dias (nós também ficamos, mas aquilo era resguardo de verdade), deitadinha na cama. As amigas mais próximas e as mulheres da família praticamente moravam na casa dela e ajudavam em tudo o que fosse possível (com o bebê, com a casa, com a comida, com as visitas, etc).
Ou seja, as mulheres tinham.................ajuda!!
Mas hoje, a mulher vai pra casa com seu pacotinho e, além de se dedicar à nova tarefa da maternidade, precisa dar conta da casa, das compras, das visitas, das roupas, da comida.....e claro, não pode demonstrar nenhuma "fraqueza" pedindo uma mãozinha a ninguém!
Fraqueza?! Jamais vejo um pedido de ajuda como fraqueza. Creio, com todas as minhas forças, que a maternidade do século 21 seria bem mais fácil, leve e feliz se as mães nunca tivessem tido contato com essa história de mulher-maravilha-que-não-precisa-de-mais-ninguém.
Mulher é guerreira? É! Mulher é muuuuito forte? É! Mulher dá conta de um milhão de coisas ao mesmo tempo? Dá! Mas não precisa provar isso o tempo todo pra todo mundo enquanto sofre calada, ou enquanto se esconde na hora do banho pra chorar embaixo do chuveiro.
PEÇA AJUDA!! Por favor! Pelo seu bem, pelo bem do seu bebê, pelo bem da sua família. Conte com pessoas (ou pelo menos 1 pessoa) de confiança e deixe-se receber ajuda. Quer ficar grudada no bebê? Ótimo!! A ajuda será com a casa e as visitas. Não sabe o que fazer com o baby recém-nascido? Peça ajuda também. Ouça os conselhos dessa pessoa, aprenda com ela, peça pra ela ficar com o bebê pra você poder tomar um banho mais demorado ou mesmo pra dar um cochilo.
Eu passei por isso e posso dizer que fez toda a diferença. Como morava muito longe da família, minha mãe foi pra lá ficar com a gente durante 40 dias quando o lindão nasceu. Foi uma maravilha! Ela me ajudou com tudo!! Ensinou várias coisas sobre ele (banho, como prevenir as cólicas, banho de sol, etc) e deu todo o apoio que eu precisava com a casa, a comida, o mercado e as visitas. Não sei o que teria feito sem esse apoio. Depois que ela foi embora, minha sogra chegou e passou 15 dias conosco. De novo, uma grande bênção e pude contar com uma mão durante duas semanas.
Quando ela foi embora, tive até crise de choro, pois a partir dali, estava sozinha mesmo! Tudo seria comigo! Ao contrário do que muitas amigas "moderninhas" me diziam constantemente, não me sentia nada poderosa por poder, enfim, cuidar de tudo do meu jeito. Me sentia apavorada!
No fim das contas, deu tudo certo, graças a Deus, e aprendi muito durante essa jornada, mas, se morasse perto da família naquela época, não negaria ajuda de jeito nenhum! Ficaria feliz da vida em ter umas mãozinhas extras ao meu lado sempre que precisasse.
Não tenha medo de pedir ajuda. Peça, grite, chore, bote pra fora tudo o que estiver te incomodando. Fale o que precisa que aquela pessoa faça e entregue essa área pra ela. O peso nos ombros diminui muuuito, assim como a sensação de "mãe-zumbi".
Confie em mim....pedir ajuda é a melhor coisa que você pode fazer nesse momento tão delicado.
** Algumas mulheres podem estar pensando: "mas e o pai? É dele essa obrigação de ajudar a esposa". Claro que o pai precisa ajudar, mas vamos combinar, né? Ele está tão ou mais perdido que a mãe nessa hora. Não dá pra exigir que ele seja o único da casa que não pode estar confuso, apreensivo e com medo. Ele tem que ajudar, mas no que estiver ao seu alcance, ou seja, troca de fraldas, banho, fazer o bebê arrotar, arrumar a mesa, preparar o ambiente para as visitas, essas coisas....
Será?
Pensem comigo: como era a vida das mães de recém nascidos antigamente? Conversem com suas mães e avós e confirmem....
Quando a mulher tinha um bebê, ficava de resguardo 40 dias (nós também ficamos, mas aquilo era resguardo de verdade), deitadinha na cama. As amigas mais próximas e as mulheres da família praticamente moravam na casa dela e ajudavam em tudo o que fosse possível (com o bebê, com a casa, com a comida, com as visitas, etc).
Ou seja, as mulheres tinham.................ajuda!!
Mas hoje, a mulher vai pra casa com seu pacotinho e, além de se dedicar à nova tarefa da maternidade, precisa dar conta da casa, das compras, das visitas, das roupas, da comida.....e claro, não pode demonstrar nenhuma "fraqueza" pedindo uma mãozinha a ninguém!
Fraqueza?! Jamais vejo um pedido de ajuda como fraqueza. Creio, com todas as minhas forças, que a maternidade do século 21 seria bem mais fácil, leve e feliz se as mães nunca tivessem tido contato com essa história de mulher-maravilha-que-não-precisa-de-mais-ninguém.
Mulher é guerreira? É! Mulher é muuuuito forte? É! Mulher dá conta de um milhão de coisas ao mesmo tempo? Dá! Mas não precisa provar isso o tempo todo pra todo mundo enquanto sofre calada, ou enquanto se esconde na hora do banho pra chorar embaixo do chuveiro.
PEÇA AJUDA!! Por favor! Pelo seu bem, pelo bem do seu bebê, pelo bem da sua família. Conte com pessoas (ou pelo menos 1 pessoa) de confiança e deixe-se receber ajuda. Quer ficar grudada no bebê? Ótimo!! A ajuda será com a casa e as visitas. Não sabe o que fazer com o baby recém-nascido? Peça ajuda também. Ouça os conselhos dessa pessoa, aprenda com ela, peça pra ela ficar com o bebê pra você poder tomar um banho mais demorado ou mesmo pra dar um cochilo.
Eu passei por isso e posso dizer que fez toda a diferença. Como morava muito longe da família, minha mãe foi pra lá ficar com a gente durante 40 dias quando o lindão nasceu. Foi uma maravilha! Ela me ajudou com tudo!! Ensinou várias coisas sobre ele (banho, como prevenir as cólicas, banho de sol, etc) e deu todo o apoio que eu precisava com a casa, a comida, o mercado e as visitas. Não sei o que teria feito sem esse apoio. Depois que ela foi embora, minha sogra chegou e passou 15 dias conosco. De novo, uma grande bênção e pude contar com uma mão durante duas semanas.
Quando ela foi embora, tive até crise de choro, pois a partir dali, estava sozinha mesmo! Tudo seria comigo! Ao contrário do que muitas amigas "moderninhas" me diziam constantemente, não me sentia nada poderosa por poder, enfim, cuidar de tudo do meu jeito. Me sentia apavorada!
No fim das contas, deu tudo certo, graças a Deus, e aprendi muito durante essa jornada, mas, se morasse perto da família naquela época, não negaria ajuda de jeito nenhum! Ficaria feliz da vida em ter umas mãozinhas extras ao meu lado sempre que precisasse.
Não tenha medo de pedir ajuda. Peça, grite, chore, bote pra fora tudo o que estiver te incomodando. Fale o que precisa que aquela pessoa faça e entregue essa área pra ela. O peso nos ombros diminui muuuito, assim como a sensação de "mãe-zumbi".
Confie em mim....pedir ajuda é a melhor coisa que você pode fazer nesse momento tão delicado.
** Algumas mulheres podem estar pensando: "mas e o pai? É dele essa obrigação de ajudar a esposa". Claro que o pai precisa ajudar, mas vamos combinar, né? Ele está tão ou mais perdido que a mãe nessa hora. Não dá pra exigir que ele seja o único da casa que não pode estar confuso, apreensivo e com medo. Ele tem que ajudar, mas no que estiver ao seu alcance, ou seja, troca de fraldas, banho, fazer o bebê arrotar, arrumar a mesa, preparar o ambiente para as visitas, essas coisas....
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