segunda-feira, 28 de julho de 2014

O que eu faria de novo...

"Ser mãe é ter culpa"

Quem nunca ouviu essa frase antes? Afinal, a partir do momento em que o bebê nasce, a gente passa a conhecer um monte de coisas novas. Sensações, emoções, frustrações, medos,..., tudo novo. E o que acontece quando a gente tenta o novo? A gente erra, né? Faz parte do processo.

Mas a gente também acerta!

E é sobre isso que quero falar no post de hoje. O que eu fiz com meu filho e não me arrependo nenhum pouco. Algumas coisas foram estudadas antes - em livros e sites, ainda durante a gravidez. Outra, deram certo por pura sorte (ou instinto). Aqui estão:



:: Sempre quis a participação ativa do pai: desde a gravidez, o maridão foi a todo ultrassom, sentiu o máximo de chutinhos na barriga, leu e conversou muuuito com a minha barriga. Ele esteve ao meu lado no parto, deu o primeiro banho em casa (e continua dando o banho antes de dormir até hoje). Troca fraldas, veste, brinca, brinca, brinca....curte horrores o nosso pequeno. Resultado? Ele tem um mini fã totalmente apaixonado! É lindo ver a reação do nosso pequeno quando ele chega em casa depois de um dia de trabalho. Ver uma relação tão intima assim entre pai e filho não tem preço.

:: Amamentei: e insisti muito! Foi difícil, foi dolorido, foi desgastante....mas valeu a pena. Me senti vitoriosa por ter conseguido. E agradeço imensamente a minha cunhada linda, que teve bebê antes de mim e me incentivou explicando o lado bom e o lado ruim, me preparando para a "vida real" desse momento. Afinal, se dependesse das campanhas, acharia que seria tudo apenas um mar de rosas e acabaria desistindo logo.

:: Dei de mamar a cada 3 horas: a livre demanda não me conquistou...rsrsrs...meu baby mamou de 3h em 3h desde que nasceu. Mas também, não posso dizer que foi uma tarefa difícil, porque ele era praticamente um reloginho. Com esse hábito, conseguimos implantar a rotina dele antes mesmo de completar seu primeiro mês.

:: Ensinei meu bebê a dormir sozinho: hoje em dia, colho os frutos de ter insistido em deixá-lo no bercinho no seu próprio quarto. Não vou negar que, a cada madrugada que precisava sair da minha cama e ir até o quarto dele, batia uma vontade imensa de levá-lo para a nossa cama, mas ter resistido compensou!

:: Chupeta: amo essa querida!! Rsrsrsrsrs.....me salvou (e continua salvando) a vida nos momentos de aperto.

:: Mamadeira: conforme meu leite passou a não ser mais suficiente para o meu bebê, ela foi entrando em cena com calma e progressivamente. E hoje é uma companheira fiel.

:: Dar colo: não sou dessas mães que amam ficar o dia todo com o baby no colo (nada contra, só não é mesmo meu estilo), mas quando meu pequeno precisou (e precisa), meu colo estava prontinho pra ele. É uma delícia de momento e quando eles começam a se soltar (engatinhar, andar) e não querem mais saber de colo, bate sim uma saudade! É bom saber que aproveitei essa fase.

:: Ser fiel a mim mesma: a gente ouve 1 milhão de palpites quando vira mãe, né? Pois ouvi cada um deles, mas só aceitei mesmo aqueles que combinavam com o que acreditamos aqui em casa. No fim das contas, valeu de verdade o que eu e o maridão queríamos e achávamos o melhor. Até agora vem funcionando muito bem.

:: Fazer as papinhas: deu um trabalhão!! Fiquei mega perdida no começo, mas acabei me saindo bem nessa aventura culinária e descobri que, no fim das contas, sei (e curto) cozinhar.

:: Registrei cada momento: esse foi um conselho que segui à risca....fotografei e filmei cada movimento dele. Cada preguicinha, cada sorriso dormindo, cada caretinha ao provar as comidinhas sólidas, etc.....e a saga continua - rsrsrs....

:: Assumi tudo com o pequeno: não por opção, mas por necessidade, já que morávamos longe da família no primeiro ano dele. Eu e o maridão tivemos que fazer tudo sem ajuda. Foi duro, mas hoje em dia, não existe nada que a gente não enfrente. Ficamos mais práticos e corajosos em relação à vida materna e paterna.

:: Sem neuras: toda mãe tem as suas, claro, mas me esforço ao máximo pra pegar leve. Precisa comer papinha Nestlé? Come sem problemas. Brinca no chão e fica todo sujo? Se sujar faz bem! Recém nascido tem que ficar coberto? Quando ele nasceu, o calor ficava entre 30 e 35 graus - não cobria meeeeeesmo!!! Vivia de body e só! E aí por diante.....tem que ser leve, né? Se não a gente endoida de vez!

:: Tempo mamando: apesar das indicações da Pediatra e de vários palpiteiros, deixava meu bebê mamar o tempo que ele quisesse em cada seio. Até os 3 meses eram 45 minutos mamando.....depois foi diminuindo progressivamente até que ele ganhou força e prática o suficiente pra mamar apenas 5 minutos em cada um e ficar totalmente saciado. Valeu a pena. Ele ganhava peso e altura super bem e sempre teve uma saúde de ferro.

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