{Post de 04/12/2014}
Antes de ser mãe, é impossível imaginar o que é a vida com filhos. A
gente julga tanto, mas tanto, que assim que o bebê nasce (e até mesmo
durante a gravidez), começamos a pagar a língua praticamente todos os
dias. Por isso, peço desculpas MESMO por:
- criticar as grávidas que reclamavam do mal-estar (lembro que
costumava dizer: frescura!! gravidez não é doença não!): passei um mês
inteiro praticamente de cama por causa dos enjoos e paguei a língua
rapidinho.
- achar um absurdo as mães que usavam os filhos como desculpa quando chegavam atrasadas: não é desculpa! É sempre na hora de sair que a criança resolve fazer cocô, vomitar na roupa nova ou simplesmente fazer birra.
- criticar as mães que, após o nascimento do baby, deixavam o salto alto de lado (achava
um absurdo a mulher se esquecer de ser mulher, feminina, só porque se
tornou mãe): mal sabia eu que não é deixar de ser feminina!! É ter mais
segurança pra andar com o bebê no colo. É ter mais conforto pra ficar
horas e horas correndo atrás da criança durante uma festa (já que eles
não param quietos depois que aprendem a andar). Ah...e o mesmo vale para
saias e vestidos mais curtos.
- não entender que a vida social muda: eu achava que era óbvio
continuar com a vida normalmente depois dos filhos. Quer sair? Deixa com
a babá e vai! Mas sentir a realidade na pele é outra conversa! E quem
disse que acha uma babá confiável? E quem disse que temos pique pra sair
depois de noites e noites em claro?
- achar um absurdo a falta de planejamento de quem tinha filhos: não
era falta de planejamento. O fato é que, mesmo com tudo planejado, uma
febre, uma dor de barriga ou simplesmente um bebê com sono colocam seus
planos por água abaixo.
- não entender quando elas me contavam que passaram o dia todo de pijama ou que demoraram horas pra conseguir escovar os dentes: agora eu entendo, queridas! E como entendo!
- criticar quem levava os filhos a festas de adultos: não parava pra pensar que aquele casal não tinha com quem deixar o bebê. Ou simplesmente não queria se separar dos filhos pra curtir a noite (até porque, depois dos filhos, a gente não consegue mais curtir meeeesmo os lugares sem eles por perto).
- ter certeza de que os pais eram sempre os culpados pela birra dos filhos: não!!! Nem sempre a culpa é dos pais!
- não entender quando elas me contavam que passaram o dia todo de pijama ou que demoraram horas pra conseguir escovar os dentes: agora eu entendo, queridas! E como entendo!
- criticar quem levava os filhos a festas de adultos: não parava pra pensar que aquele casal não tinha com quem deixar o bebê. Ou simplesmente não queria se separar dos filhos pra curtir a noite (até porque, depois dos filhos, a gente não consegue mais curtir meeeesmo os lugares sem eles por perto).
- ter certeza de que os pais eram sempre os culpados pela birra dos filhos: não!!! Nem sempre a culpa é dos pais!
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