sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Relato do parto de Jesus

Fiquei encantada com esse texto, gente!! E não podia ter época melhor pra repostá-lo, né?

Vou postar o link pra vocês acessarem, pois o site proíbe a transcrição: 


**********

E aproveito pra deixar meu desejo de um lindo Natal pra todos vocês que acompanham o Drops e que, mesmo de longe, se tornaram muito especiais e importantes pra mim.

Que a paz, a harmonia e o amor desse dia nos acompanhem sempre durante 2017.

Um grande beijo e até fevereiro! 😘😘😘😘
(as redes sociais continuam com as postagens normalmente)



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Fatos do mundo azul....

Algumas coisas que poucas pessoas comentam:

. A gente se sente meio mal ao chegar em uma loja e ver apenas uma ou duas araras de roupas masculinas num cantinho (e perceber que existem mais de 20 araras abarrotadas de roupas femininas).

. Quem fala que meninos são "baratos", não sabem os preços de alguns carros, pistas, heróis e jogos.

. O pipi é muuuuito mais prático e simples do que podemos imaginar, mas tem suas peculiaridades e seus cuidados.

. Eles vão ficando monossilábicos desde cedo. ("Do que você brincou hoje na escola? Muitas coisas"!)

. Quando percebemos o quanto eles são práticos desde a infância, dá uma pontinha (ou pontona) de inveja.

. Eles são extremamente carinhosos e beijoqueiros.

. Eles sonham em ser pilotos praticamente desde que aprendem o que é um carro (para o desespero materno).

. Nem todos os meninos são ligados em super-heróis e futebol (eu tinha certeza de que também era automático).

. Uma camisa e um sapato estiloso têm o poder de deixar todo o look irresistível desde a infância.

. Parece que não, mas as possibilidades de cortes de cabelo são muitas pra eles (e ainda com direito a penteados).

. Como eles falam beeeeem menos, são extremamente observadores.

. A preocupação em ser gentil com as mulheres aparece bem mais cedo do que imaginamos (dar flores, ajudar com algo "pesado").

. Dá uma tristeza ver o quanto o mundo anda contrário à masculinidade! Tudo o que é natural do homem (e do menino) é condenado como se fosse algo horrível. Muitas vezes, disfarçado de feminismo ou politicamente correto, a "homemfobia" aparece em muitas áreas.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Repost: o mais lido de 2016

Esse post continua invicto desde o dia da primeira postagem, que foi janeiro de 2015.

Cistos de Retenção de Esmegma

Nome estranho, né? Mas para as mães e pais de meninos, esse termo passa a ser bem comum. Trata-se de uma ou mais bolinhas que aparecem no pipi do bebê. Elas podem ser pequenas ou grandes.

Mas por que essas bolinhas aparecem? Acontece que o pênis produz uma secreção natural desde o nascimento e por toda a vida do homem. Essa secreção é necessária para a saúde do pipi e, na vida adulta, para facilitar a penetração. É o esmegma.

O esmegma é produzido por glândulas que se localizam na base da cabeça do pênis (em alguns homens, elas são bem visíveis, mas na grande maioria das vezes, são muito pequenas para serem percebidas). A produção do esmegma não pára e, como os meninos nascem com a pele do pênis cobrindo todo o órgão, pode haver um acúmulo (já que a secreção não tem para onde sair, digamos assim). Nisso, ela acaba formando essas bolinhas ao longo do pipi.

Muitos pais ficam assustados, achando que se trata de pus ou cistos, mas não se trata de uma infecção. É importante falar com o Pediatra, claro, pra confirmar o diagnóstico, mas depois de confirmado, o único cuidado é continuar caprichando na higiene durante o banho (abrir a pele até onde ela vai e lavar com água e sabonete). Em alguns casos, pra prevenir infecções, o médico pode receitar uma pomada antibiótica.

O esmegma é absolutamente saudável e necessário (inclusive, ajuda a descolar o prepúcio da glande).

Conforme a pele for se abrindo, o esmegma vai saindo.

Meu baby teve 2 episódios e na primeira vez fiquei bastante assustada, achando que eram cistos. Na segunda vez, no lugar de pequenas bolinhas, formou-se uma grande e única.....estamos tratando e ela já diminuiu bastante, uma vez que a pele vem se abrindo mais a cada dia.

Pois é!! Ser mãe e pai de menino é uma grande aventura...hehehe

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

As mães de antigamente reclamavam menos?

Já ouvi muitas pessoas dizendo isso, mas será que é verdade? Será que realmente as mães de hoje reclamam simplesmente porque reclamam? Será que as mães de antigamente tinham a mesma vida difícil, mas não reclamavam?

Eu não digo que a vida delas era mais fácil, porque a tecnologia nos ajuda demais, mas a vida das mães de antigamente era mais SIMPLES. Vou me explicar:

Pense em um bebê que nasceu lá por volta de 1950. O que acontecia com a mãe no pós-parto? Ela ficava em repouso absoluto por 30 dias, em alguns casos extremos, não podia nem lavar a cabeça, mas durante esse repouso absoluto, o que ela fazia? Amamentava, ficava com bebê no colo, dava carinho, dormia.....e quem cuidava da casa pra ela? Amigas, familiares, as mulheres se uniam para cuidar não só do bebê, mas da mãe.

Era uma comunidade de mulheres lavando, passando, cozinhando, se empenhando de verdade, dando banho no bebê, dando banho na mãe, a mãe simplesmente não tinha com o que se preocupar, a não ser descansar e, a partir desses trinta dias, o que acontecia? A rede de apoio continuava. A mãe agora já não estava mais presa no quarto. Podia cuidar da sua casa, do seu bebê, mas toda a rede de apoio continuava, então, se ela precisasse de alguém para cozinhar, ela tinha. Se ela precisasse de alguém pra passar a roupa, ela tinha. Se ela precisasse de alguém pra ficar com o seu bebê enquanto ela passava um pano pela casa, ela tinha.

A mulher de antigamente não precisava se importar com pressões do tipo:

-"quando você volta a trabalhar"?
- "mas você vai largar tudo pra ficar em casa"? 
- "você não pode se anular por causa de um filho"!
- "mas e sua carreira? Você TEM que investir na sua vida profissional"!
- "mas você vai aceitar depender do seu marido pra tudo"?

A mulher de antigamente não tinha esse tipo de pressão porque, priorizar a família era tão óbvio naquela época quanto escovar os dentes ao acordar. Essa mãe tinha todo o tempo do mundo pra curtir seus filhos, a rede de apoio estava sempre ali, essa mãe não precisava provar pra todo mundo que era uma super mulher, que ela podia ter um filho, trabalhar fora (e não só trabalhar fora, porque isso não basta - tem que ter uma super carreira!).

Essa mãe não precisava estar com o corpo de antes da gravidez apenas pouquíssimos meses após o parto, não existia essa cobrança. Ela estava com uma barriguinha! Claro! Tinha acabado de ter filho.

Já entenderam onde eu quero chegar, né?

As mães de antigamente reclamavam menos, com certeza, porém as mães de antigamente eram menos pressionadas, as mães de antigamente tinham o direito de serem apenas mães, mulheres. Não tinham essa cobrança desenfreada que nós temos hoje, de ser sempre a melhor, de dar conta de tudo sozinha!

Pensem bem: uma mulher que acaba de ter filhos hoje, já sai da maternidade e tem que se virar sozinha, porque todas as amigas trabalham fora, todas as mulheres da família trabalham fora, muitas vezes, até a avó da criança trabalha fora e não tem tempo pra cuidar dos netos.

Essa mulher está sempre sozinha! É ela, o bebê e o marido......só que a licença-paternidade acaba em 5 dias e depois é a mãe e o bebê sozinhos, sem apoio. Tirar dúvidas? Só se for pela Internet, porque a mãe está trabalhando fora, só chega a noite para ajudar a filha e ver o neto.

Que horas o pai vai dar um apoio? Quando chegar em casa do trabalho também, à noite, que é quando enfim, ela faz tudo o que precisou fazer durante o dia, mas não teve como: comer, limpar a casa, tomar um banho,....

E se alguém chegar na casa dela bem naquele dia em que o bebê não dormiu, não largou o peito o dia inteiro e ela não conseguiu nem tirar o pijama? Ela é julgada, afinal "é uma dona de casa muito desleixada! Onde já se viu ficar em casa o dia todo com o bebê e não dar conta de limpar o chão, de varrer a casa, de lavar uma louça"?

E daí, quando enfim ela pode sair de casa com o recém-nascido, já começam as cobranças:

-"meu Deus! Você teve filho há dois meses e sua barriga ainda está grande? Viu que a fulana já saiu da maternidade com o jeans que usava antes de engravidar"?

"Mas você teve estrias? Então não se cuidou direito"!

"Jesus! Você engordou mais do que 5 quilos em toda gestação? Não soube se cuidar! Que desleixada"!

Continuo afirmando o cada dia mais: a vida das mulheres de antigamente não era mais fácil do que a nossa, mas era beeeeeem mais simples e eu morro de inveja delas! Volta e meia eu me pego pensando que eu nasci na década errada, porque olha! Ser mulher está cada dia mais difícil.

*fiz esse texto depois de ler muitos e muitos emails. Depois de receber muitos e muitos desabafos das minhas clientes. Depois de conferir muitos comentários de mães desanimadas nos poucos grupos que ainda acompanho no Facebook. Depois de perguntar para muitas mães de antigamente como eram as coisas naquela época. Pode parecer exagero para algumas, mas são fatos reais, colhidos de pessoas reais. Além disso, claro! Minha própria experiência.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

E quem disse que super-heróis não existem?

Um dos vídeos mais especiais que já postei aqui no blog....ah! Se cada um fizesse a sua parte pra tocar o coração do outro, como o mundo seria melhor!!


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Como irrita!

Por mais bacana que seja a vida com filhos, algumas coisas são chatas e bem irritantes. Hoje, vou falar das que mais me incomodam (ou incomodavam, porque graças a Deus, passaram - rsrsrsrs).

Trocar fralda: são "trocentas" vezes fazendo exatamente a mesma coisa todos os dias. Fora os inconvenientes do mega-master-power cocô bem na hora de sair de casa, que vai até a nuca da criança, ou aquele xixi que vaza e suja toda a roupa bem no meio do jantar em seu restaurante preferido. E a luta de UFC que precisamos enfrentar a cada troca? Segura de um lado, a criança foge do outro. Bate as pernas, chora, fica de quatro, etc, etc....

Escovar os dentes: o que será que incomoda tanto eles nessa hora? Claro que eles acabam acostumando com o processo, mas até lá!! Jesus!! Que fase!

Limpar o nariz: a cada tentativa, os vizinhos terão certeza de que precisam chamar o conselho tutelar, porque você só pode estar espancando a criança.

Trocar de roupa: colocar a roupa de uma criança que não está querendo ser vestida é tarefa pra Mestre especialista, porque nós, mães e pais, ficamos acabados, suados, irritados e sem a menor vontade de ir rumo ao programa que estava planejado. Calçar sapatos entra na mesma categoria....rsrsrs

O tira-e-põe na cadeirinha do carro: eles berram, se contorcem, chutam o banco da frente....e o cinto da cadeirinha suuuuuper ajuda, né? Já que é tão simples e tão fácil de fechar (#SQN) E quando precisamos passar por essa função mais do que três vezes? Já deixei de sair de casa só por saber dessa necessidade....esperava o marido chegar do trabalho e ia sozinha.

Sair de casa: como é simples antes dos filhos, né? Mas depois? Entre a decisão de sair e a saída propriamente dita, são no mínimo 30 minutos (e, nesse tempo, leia-se enfrentar todas as alternativas anteriores).

Dar comida: de longe, a fase mais irritante de toda a maternidade pra mim. Como demora, como eles rejeitam a comida que você acabou de passar horas preparando! Nossa!! De longe, a pior fase na minha opinião!

Lidar com as variações de humor: meeeeu Deus!! Como isso irrita!! Ter de lidar com o choro, os berros, a frustração (que muitas vezes, vocês mesmo causou na criança, já que os limites são fundamentais) exige jogo de cintura, paciência e criatividade, só que nem sempre nós temos essas habilidades disponíveis, né?

Repetir "trocentas" vezes a mesma coisa: a vontade que dá é chutar o pau da barraca e deixar a criança fazer o que quiser, porque falar a mesma coisa infinitas vezes é muito, mas muuuito chato!

Acompanhar a ida ao banheiro: têm dias ótimos, quando as coisas fluem rapidamente, mas e quando a criança não está a fim de colaborar? São minutos preciosos perdidos no chão do banheiro ou em um banquinho desconfortável esperando o momento em que o xixi ou o cocô (ou os dois) vão aparecer.

Ter suas atividades interrompidas: aqui, entra de tudo - aquele momento em que você, enfim, consegue sentar pra comer e o bebê chora (ou a criança pede pra ir ao banheiro). Ou quando você dá aquela relaxada no sofá e já é interrompido por uma vozinha que precisa "desesperadamente" de ajuda pra achar um brinquedo.

E vocês? Algo a mais pra acrescentar?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Repost: Muitas dicas juntas: festas, viagens, férias

Post bacanérrimo pra essa época do ano:

{Post de 21/12/2015}

Fim de ano, festa de Natal, festa de reveillón, férias, viagens, mudança de ritmo e de horários.....depois dos filhos, tudo isso vira um grande planejamento e, muitas, vezes, uma grande dor de cabeça para os pais. Por isso, achei bacana compartilhar com vocês um "resumão" de tudo o que já postei sobre isso aqui no blog. É só clicar nos links:


2) Comida de hotel importante ler também o texto explicativo que eu fiz sobre isso.

3) Praia com os pequenos (uma lista completa de itens pra viajar com a estrutura que vcs precisam)


5) Saindo da rotina nas festas de fim de ano e Natal

6) A tela da bermuda de banho: dica importante para pais e mães de meninos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Comparação é o ladrão da felicidade.

 Texto beeeeelo que li em um dos meus perfis preferidos do Insta, o @a.maternidade:

"Eu sei, seu filho de quase 4 ainda não dorme a noite inteira enquanto o recém nascido da vizinha dorme 12 horas seguidas.

Eu sei, seu bebê não come mais que 3 colheradas da papinha enquanto o filho da cunhada do seu tio come 13 brócolis por dia.

Comparação é o ladrão da felicidade. 


Eu sei, você não lava o cabelo direito há 3 dias enquanto a fulana que você segue no Instagram vai pra academia, salão, dentista, mercado, e ainda publica dicas sobre moda.

Eu sei, seu bebê ainda não engatinha mas o menino de 8 meses da prima do seu marido já anda, da piruetas e se duvidar já até nada de costas.

Comparação é o ladrão da felicidade. 


Eu sei, você mal entra nos seus jeans antigos enquanto a mãe de trigêmeos na salinha do pediatra parece ter a bunda mais dura que o seu cotovelo.

Eu sei, você está sempre atrasada, esquecida, cansada. E sua sogra te lembra, mais uma vez, que fazia tudo o que você faz e ainda usava fralda de pano e algodãozinho com água e sabão.

Comparação é o ladrão da felicidade. 


Eu sei, você ficou 39 horas em trabalho de parto enquanto a filha da dentista, que nem sabia que estava grávida, foi usar o banheiro e pariu.

Eu sei, seu marido não acorda de madrugada enquanto o marido da enteada do motorista do Uber faz questão de deixar a esposa descansar.

Comparação é o ladrão da felicidade. 


Eu sei, você só lembra de descongelar o peito de frango 20 minutos antes do jantar, enquanto a mãe da coleguinha do ballet cozinha cenouras em formato do castelo da Elsa.

Eu sei, você não tem forças para sair de casa no Domingo de manhã enquanto a irmã da sua concunhada leva os filhos na feira, no parque, na praia, na chuva, na rua, na fazenda.

Comparação é o ladrão da felicidade.

Eu sei, você chora no banho com a certeza de que esta fazendo tudo errado, enquanto todas as outras mães citadas acima também choram no banho com a certeza de que estão fazendo tudo errado.

E ainda assim: Comparação é o ladrão da felicidade".


Texto: Rafaela Carvalho

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Drops na TV

Como prometi pra vocês na época, aqui está a entrevista que eu dei para um programa super tradicional aqui da minha cidade. Muitas dicas reunidas: desfralde, rotina, sono, como agasalhar o bebê,..... Espero que vocês gostem (e não reparem no nervosismo master - kkkkk):


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Sobre o filho único

Recebi muitos emails e mensagens bacanas sobre o post de terça-feira, que falava da nossa decisão pelo filho único. Por isso, achei super importante compartilhar com vocês esse texto que li nessa semana.

Para as mamães e papais que decidiram pelo filho único, como nós:

Filho único…

Quais são os mitos que circulam na nossa cultura sobre filho único e o que acontece, de verdade, se eu escolher ter um filho único? E se eu não quiser ter mais filhos? E se eu não me sentir preparado para ter mais filhos?

O filho único é visto na nossa cultura como sendo mais mimado e superprotegido, mas isso pode acontecer com qualquer filho, não somente com filhos únicos. A questão é que os irmãos ofertam para nossas vidas quatro habilidades: competir, colaborar, negociar e dividir. Um filho único não vai ter essas experiências com irmãos dentro de casa, portanto vai diminuir a forma visceral, contínua e interminável com que ele teria a oportunidade de conviver com outros pares para aprender essas quatro habilidades.

Então, o chamado para um filho único é a socialização. O pai e a mãe de um filho único precisam se dedicar para que o filho construa uma rede de amigos com idades que ele possa se sentir íntimo dessas crianças e pertencente ao grupo.

Não precisa ser um pertencimento fácil, pode ser um pertencimento com algumas angústias: o outro que não empresta o brinquedo, que quer mandar na brincadeira, que não quer brincar comigo, quero dividir isso com o outro e ele não quer… esses pequenos conflitos de crianças quando acontecem dentro de casa, os pais não têm como sempre proteger…

O pai e a mãe de filho único precisam ficar atentos para esses momentos em que a criança pode ficar exposta a situações mais desagradáveis onde nosso olhar quer sempre proteger… precisam tomar cuidado para não coibi-la de participar disso, não impedi-las de viver essas coisas que são parte do processo de amadurecimento relacional dela….é nessas questões que as crianças vão aprender a se frustrar.

Uma das maiores habilidades da vida adulta é a tolerância à frustração… Nós precisamos dar aos nossos filhos o direito de aprender isso. O que a nossa cultura chama de mimo, nós chamamos de intolerância a frustração. Esse é o processo de aprendizagem de uma criança, ela ir entendendo que os desejos dela são limitados diante de determinados contextos e que ela vai precisar aprender a competir, negociar, dividir e colaborar.

Ter um filho único é uma alternativa sim, é um direito que você tem de constituir sua família. Só precisa tomar cuidados para ele ter uma socialização adequada, que forneça a oportunidade para ele ir aprendendo sobre as frustrações da vida e os grupos são um grande lugar para isso acontecer.

Alexandre Coimbra Amaral

Para assistir ao vídeo (muuito bom!), acesse o link do Instituto Aripe

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Repost:Peço desculpas a quem foi mãe antes de mim

O Face me lembrou desse texto e não resisti! As desculpas continuam valendo....rsrsrsrs....

{Post de 04/12/2014}

Antes de ser mãe, é impossível imaginar o que é a vida com filhos. A gente julga tanto, mas tanto, que assim que o bebê nasce (e até mesmo durante a gravidez), começamos a pagar a língua praticamente todos os dias. Por isso, peço desculpas MESMO por:
- criticar as grávidas que reclamavam do mal-estar (lembro que costumava dizer: frescura!! gravidez não é doença não!): passei um mês inteiro praticamente de cama por causa dos enjoos e paguei a língua rapidinho.
- achar um absurdo as mães que usavam os filhos como desculpa quando chegavam atrasadas: não é desculpa! É sempre na hora de sair que a criança resolve fazer cocô, vomitar na roupa nova ou simplesmente fazer birra.
- criticar as mães que, após o nascimento do baby, deixavam o salto alto de lado (achava um absurdo a mulher se esquecer de ser mulher, feminina, só porque se tornou mãe): mal sabia eu que não é deixar de ser feminina!! É ter mais segurança pra andar com o bebê no colo. É ter mais conforto pra ficar horas e horas correndo atrás da criança durante uma festa (já que eles não param quietos depois que aprendem a andar). Ah...e o mesmo vale para saias e vestidos mais curtos.
- não entender que a vida social muda: eu achava que era óbvio continuar com a vida normalmente depois dos filhos. Quer sair? Deixa com a babá e vai! Mas sentir a realidade na pele é outra conversa! E quem disse que acha uma babá confiável? E quem disse que temos pique pra sair depois de noites e noites em claro?
- achar um absurdo a falta de planejamento de quem tinha filhos: não era falta de planejamento. O fato é que, mesmo com tudo planejado, uma febre, uma dor de barriga ou simplesmente um bebê com sono colocam seus planos por água abaixo.

- não entender quando elas me contavam que passaram o dia todo de pijama ou que demoraram horas pra conseguir escovar os dentes: agora eu entendo, queridas! E como entendo!

- criticar quem levava os filhos a festas de adultos: não parava pra pensar que aquele casal não tinha com quem deixar o bebê. Ou simplesmente não queria se separar dos filhos pra curtir a noite (até porque, depois dos filhos, a gente não consegue mais curtir meeeesmo os lugares sem eles por perto).

- ter certeza de que os pais eram sempre os culpados pela birra dos filhos: não!!! Nem sempre a culpa é dos pais!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A decisão pelo filho único

Hoje é dia de responder às dúvidas de vocês, que sempre me escrevem perguntando sobre a decisão de ter um filho único. Como sempre, vou colocar o post em tópicos, com as perguntas mais frequentes:

Vocês sempre quiseram um filho só?
Não. Na gravidez, tínhamos certeza de que teríamos o segundo filho. E rápido, já que eu engravidei com 36 anos.

Quando veio a decisão pelo filho único?
Pra mim, praticamente assim que o lindão nasceu. Percebi que ali, sozinha, a mais de mil km da família, não daria conta de duas crianças. Quando voltamos a morar perto dos familiares, o lindão estava com 1 aninho, mas vieram dificuldades financeiras, desemprego e a vontade, que já era nula, sumiu de vez.
O maridão só parou de querer quando começaram essas dificuldades. Agora, mesmo com as coisas se estabilizando, desanimamos.

De vez em quando não pinta uma vontade?
Não pinta!! Desde que o lindão nasceu, nunca tive nenhuma vontade de ter outro filho. Lembro das pessoas dizendo: "quando ele tiver 1 ano, você vai começar a ter vontade". Mas a vontade não veio. 
Daí, diziam que viria quando ele tivesse 2 anos....3 anos...já está com quase 4 anos e nada ainda!!

Você não sente medo de se arrepender lá na frente?
Arrependimento faz parte da vida. Se me arrepender, paciência. O que não acho certo é colocar alguém no mundo só pra não correr o risco de me arrepender um dia.
E se o lindão pedir um irmãozinho?
Vamos explicar pra ele que esse irmãozinho não virá e pronto. Assim como disse acima, não acho justo trazer alguém ao mundo só pra dar um presente para o irmão mais velho.

O que você acha que muda na vida quando temos só um filho?
Acho que tentamos prolongar a infância deles o máximo que podemos, já que será só essa vez. Sem nenhuma pressa, respeitando o tempo deles. Curtindo cada etapa sem ficar já sonhando com a próxima.
Lindão já pediu um irmão?
Não. Já perguntou porque ele não tem irmão, eu expliquei que é porque o papai e a mamãe não tiveram mais nenhum bebê e ele já ficou satisfeito. Muitas pessoas AMAM cutucar, perguntando pra ele se ele quer um irmãozinho, mas ele sempre responde que não.
Como você encara a pressão da familia?
Não ligo não. Finjo que ouço, dou um sorriso amarelo e saio de perto. Ninguém tem nada com isso. Esse tipo de decisão é extremamente particular. Só cabe ao casal decidir. Afinal, quem vai arcar com as despesas, privações, etc, é o casal e mais ninguém.
E a saudade de ter um bebê em casa? Como fica?
Quanto a isso, não tenho o menor problema, porque não sinto falta do bebê. Gosto mesmo da fase atual. Achei a fase bebê bem chatinha e monótona.
Você não tem dó de pensar nele sozinho apoiando vocês na velhice?
Mais uma vez, acho que isso não deve ser motivo pra ter outro filho. Ter um irmão (ou mais), não é sinônimo de ter apoio, amizade e companheirismo (infelizmente).
Qual é a principal razão de vocês não quererem o segundo filho?
Na verdade, são duas razões empatadas: o lado financeiro e a total (pura e simples) falta de vontade.

O que deve mover um casal a querer ter mais filhos?
O desejo por esse filho. A sensação de que ainda falta uma parte da família, independente de qualquer situação.
E a menininha? Não sonha em ter uma companheira?
Nunca sonhei. Meu sonho sempre foi um menino. Sempre! E a realidade superou minhas expectativas. Tanto que, se fosse ter outro, faria de tudo pra que fosse menino de novo. Nada contra o mundo rosa, mas a vida é tão mais fácil e prática no mundo azul!! Rsrsrsrsrs.....

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Minha opinião sobre o aborto

O vídeo de hoje traz também a minha resposta aos MUITOS emails e mensagens que chegaram essa semana pedindo minha opinião sobre o aborto, já que o tema ganhou força na imprensa e redes sociais.

Como se trata de um tema muito polêmico, vou fazer algo mais curto e simplificado, pois não estou querendo abrir uma discussão, mas sim, expor minha opinião, que foi o que as leitoras e seguidoras das redes sociais me pediram, ok?

Antes, gostaria só de esclarecer que não tenho raiva nenhuma de quem já fez um aborto ou de quem é a favor do aborto. Todos têm direito a uma opinião e muitas mulheres tomam essa decisão por desespero, influencia de terceiros e/ou falta de informação.

Sou totalmente contra o aborto. Vejo como assassinato. Entendo o desespero de alguém que se vê grávida depois de um estupro ou de uma mãe que sabe que o filho não irá sobreviver após o parto. São casos extremos e, com eles, não me intrometo.

O que não entendo, ou concordo, é com argumentos absurdos como:

Antes de 12 semanas, é apenas um feto, não um bebê: o primeiro ultrassom que fiz, foi com 7 semanas de gestação. Lindão tinha 8mm e um CORAÇÃO que BATIA extremamente rápido e FORTE. O coração estava B-A-T-E-N-D-O! Pra mim, onde bate um coração, existe vida, então, ali já existe um bebê. Fora que, para ser um bebê, é preciso ser um feto...não entendo como querem separar as duas coisas.

O corpo é da mãe e ela faz o que quiser com ele: o corpo pode ser da mãe, mas ali dentro, está OUTRA VIDA, OUTRO CORPO, OUTRO DNA. Nosso direito acaba quando o do outro começa.

Melhor não nascer do que ser abandonado: melhor mesmo é NÃO ENGRAVIDAR. Não quer ser mãe? Não engravide! São tantos métodos, tanta informação. Para as mais radicais, até processos cirúrgicos são possíveis.

Não tenho dinheiro, tempo, condições, idade: nada disso justifica um aborto. Matar um bebê por não ter tempo? Dê para a adoção. São milhares de casais ansiosos pra conseguirem formar uma família. Ansiosos por uma criança que irá completar a vida deles. Ansiosos pra dar esse amor.

Me cuidei direitinho, mas escapou e não quero o bebê: mais uma vez, isso jamais justificaria o aborto. Adoção é melhor.

O trauma de passar pela gestação e parto pra depois doar, é muito grande: e o trauma do aborto? Seria pequeno? Saber que um bebê estava ali, mas foi sugado, aspirado ou despedaçado (literalmente) não é traumático? Conheço mulheres que abortaram, leitoras e clientes que se abrem, e todas carregam um trauma imenso. Algumas, relatam que acordam de madrugada ainda ouvindo o som da sucção. Anos depois. Décadas depois....ainda ouvem o som!

Se deixar a criança nascer, não vou conseguir dar pra adoção e não sei o que farei da vida: eu sei o que você fará da vida. SERÁ MÃE, SERÁ PAI...e sentirá o maior amor do mundo. Inexplicável, lindo e perfeito. Será fácil? Claro que não! Será um conto de fadas? Claro que não! Valerá a pena? Sempre! Todos os dias de sua vida. Valerá a pena!


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Muito cuidado com o tênis de rodinha

Dia de alerta!

O tênis com rodinhas caiu no gosto dos pequenos, mas deixa muitos pais preocupados, né? Será que ele é seguro?
 
O tênis passou pela análise da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que aprovou o produto e afirmou que ele ajuda a criança no desenvolvimento motor e favorece os reflexos de equilíbrio, mas deve ser usado com parcimônia!

A fisioterapeuta da Unicamp, Renata di Grazia, conta que já atendeu um menino que sentiu dores pelo uso exagerado do skatênis. “Se a criança anda só um pouquinho com a rodinha no tênis, não tem tanto problema. Mas se ela andar o dia inteiro com aquilo, pode ter uma esporão de calcanho (deformidade no osso do calcanhar)”, explica.‼️

A fisioterapeuta aponta ainda como consequências do uso em excesso, o encurtamento de músculos, dores e alterações posturais, como a hiperlordose (aumento da curvatura da coluna lombar) e a escoliose (quando a coluna faz um "s" ou "c").
 
A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos acaba de lançar um folheto que alerta para a importância das crianças usarem capacete e protetores nos pulsos, joelhos e cotovelos sempre que estiverem usando os tênis com rodinhas.

De acordo com os especialistas, o modismo tem levado cada vez mais crianças para o Pronto Atendimento dos hospitais. "Muitas vezes elas testam os patins longe da assistência dos pais, sem avaliar riscos ambientais como irregularidades no piso e movimento de pedestres ou automóveis, o que pode causar graves acidentes e lesões diversas, principalmente em membros superiores, que são as fraturas mais comuns em crianças".
 
Já existem escolas proibindo o modelo devido ao grande número de acidentes.

Fonte: G1, Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos.