Quando estamos grávidas, fazemos o possível pra ler, ouvir e pesquisar tudo o que podemos sobre a vida e os cuidados com o recém nascido, mas na hora do "vamos ver", sempre somos pegas (e pegos) de surpresa por algumas peculiaridades comuns à grande maioria dos bebês:
A maioria das roupinhas não vai servir (ou será pouco usada): roupas RN são importantes, mas muitas vezes, quando o baby nasce, percebemos que boa parte já não cabe e a outra parte, vai caber no máximo duas vezes....
Unha de bebê cresce muito rápido: mas muuuuuuuuuito rápido!!
Nem sempre rola o amor à primeira vista pelo bebê: muitas mães se desesperam porque não sentem aquele amor louco logo de cara, mas isso é absolutamente normal. Demora um pouco pra se apaixonar pelo baby (e esse amor só aumenta).
Amamentar nem sempre é fácil: na verdade, é bem difícil. Tanto a mãe quanto o bebê precisam aprender. Mas vale a pena.
O choro é um mistério: demora um pouco pra gente conseguir interpretar o choro do baby. Até lá, muuuuuitos momentos de pura adivinhação e soluções por eliminação (será que é cólica? sono? dor? frio? calor?).
Acompanhar os dias da vacinação é uma verdadeira tortura para os pais: nosso coração fica apertado com aquele choro sentido e aquela carinha de indignação. Mas é para o bem deles.
Cansaço é pouco: você nunca se sentiu tão cansada e esgotada na vida....nunca meeeeeesmo!! Nunquinha. Exaustão é a palavra mais realista.
As roupas ainda não servem: é comum as mamães de primeira viagem acharem que sairão da maternidade já podendo usar as roupas de antes da gravidez - ledo engano!! As roupas da gravidez continuam sendo usadas nos meses seguintes (por causa da barriga ainda grande principalmente).
Passar 30 dias sem poder sair com o bebê de casa assusta: parece fácil e rápido, mas cansa tanto que dura uma eternidade!! Uma simples ida ao Pediatra ou à clinica de vacinação vira uma grande aventura.
O relacionamento do casal muda: não vejam isso como uma surpresa negativa, mas que muda, isso muda! O tempo não é o mesmo, muito menos a disposição!! Principalmente nos primeiros meses, o relacionamento muda demais!! Até porque, vocês mudam!
O tempo simplesmente some: a gente não consegue mais lembrar o que fazia antes com tanto tempo disponível. É impressionante como as 24h do dia passam, de uma hora para a outra, a parecerem 2h.
Seu corpo vai mudar: os pés aumentam, o quadril fica mais largo. Até a fisionomia muda depois que temos filhos.
Vocês descobrem uma força que nem sabiam que tinham: ela vem lá de dentro várias vezes por dia e, depois que a situação passa, nem acreditamos que fomos capazes de resolver tudo tão rápido e bem.
Você paga a língua: umas 6685339553843598345 vezes por dia! Incrível!
Muitos amigos vão sumir: ou pelo menos a amizade vai mudar bastante. Pessoas sem filhos dificilmente entenderão as mudanças que ocorreram na sua vida. Até que chegue a vez deles, é normal que se afastem, já que as realidades são imensamente diferentes agora.
Mesmo muito feliz, você terá vontade de fugir: têm dias muito difíceis. Horas que parecem intermináveis. Momentos inimagináveis! Mesmo cheios de amor no coração, felizes por aquela pessoinha tão linda e especial, vocês vão pensar em simplesmente sumir vez ou outra.
O bebê começa a se afastar de nós bem antes do que imaginávamos: a cada conquista, a cada sinal de desenvolvimento, o bebê se torna mais independente e passa a não querer mais tanto colo ou ajuda dos pais. Ao mesmo tempo em que ficamos cheios de orgulho, dá uma pontinha de tristeza e saudades.
Sua cabeça não será mais a mesma: a ciência já comprovou que o cérebro da mulher chega a encolher nos últimos meses de gestação, mas tenho minha dúvidas se ele volta ao normal, hein? Incrível como ficamos mais esquecidas e confusas.
Vocês não se sentirão tão maduros quanto imaginavam: parece que ter filhos é o TOP da maturidade, né? Pois não é bem assim! Muitas coisas continuam exatamente como eram antes.
Não dá pra imaginar mais a vida sem aquela pessoinha: incrível como, mesmo tendo vivido tanto tempo sem seus filhos, assim que eles nascem, não dá mais pra pensar em como foi possível viver sem eles por perto!
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