Li esse texto em um dos grupos dos quais eu participo no Facebook e simplesmente amei. Perfeito, né?
Está na hora de ser revisado este documento. Sim, as regras devem estar registradas em algum lugar, já que algumas pessoas seguem à risca cada ponto da cartilha da supermãe perfeita. Blargh.
Sob olhares atentos de uma banca julgadora, somos veementemente criticadas por cada ato insano que praticamos com os nossos lindos bebês.
Pobrezinhos, como sofrem em nossas mãos. Pagam pelos nossos erros mais banais, são prejudicados pela nossa inexperiência infinita, sentem na pele cada golpe de culpa que nos atinge.
É sim um cuidado que sufoca, uma atenção que invade o espaço, uma preocupação que desorienta e atrapalha cada passo que tentamos dar. As pessoas precisam entender que cada um tem o seu momento.
As experiências precisam ser vivenciadas para se tornarem aprendizado.
E pouco importa o leite que o bebê mama, o lado que ele dorme, o colo que ele pede, a comida que ele come. Esse tipo de cuidado, a partir de um certo período, se torna um comportamento automático e não há mais espaço para intromissão que vem de fora.
A casa está blindada, a família muito bem estruturada e a rotina implantada com sucesso.
O que realmente importa agora é o crescimento da criança, e não o número de mamadas por dia. O cuidado com a formação da personalidade dela, e não o tamanho da assadura. Deve-se preocupar com os estímulos para o desenvolvimento neuropsicomotor, e não quantos carboidratos e proteínas tem na papinha salgada.
As coisas devem ter o seu devido valor. É preciso olhar nos olhos da criança, mesmo enquanto ela ainda não enxergue muito bem. É preciso conversar com a criança, mesmo antes de ela começar a falar. É preciso se dedicar aos filhos de forma integral, de corpo e alma. Não adianta fazer carinho enquanto mexe no iPhone, não adianta bater papo com a tv ligada, não serve de nada a atenção dada enquanto tem um notebook no colo.
Para ser um bom pai e uma boa mãe, não é preciso a ajuda de ninguém, não é preciso ter leite, nem parir de cócoras. Basta ser. A gente aprende. Demora um pouco, mas aprende.
Fabiana Dias Cardoso
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