Assunto pra lá de importante e que precisa ser reafirmado, pois muitas pessoas andam divulgando a ideia de que grávida pode comer carne crua a vontade, é só frequentar um restaurante de confiança...será mesmo? Acho que só confiaria cegamente em um restaurante se ele fosse meu (e olhe lá, pois não sei se confiaria tanto assim nos fornecedores). Além do mais, a toxoplasmose é apenas um dos problemas que a carne crua pode dar e também, não é só a carne que não pode ser crua....confiram no post abaixo:
{Post de 05/11/2015}
Atenção gravidinhas: folhas, só em casa!!
Mas como assim? Pois é, gente! Muito se fala sobre a proibição de comer
carne crua na gestação, mas pouco se fala sobre as folhas. Eu mesma, só
fui tomar conhecimento disso aos 2 meses, na minha primeira consulta com
a Nutricionista.
A carne crua é proibida devido ao risco da presença do mercúrio em alguns peixes e pela contaminação da toxoplasmose.
Mas ficar sem comer carne crua não garante que a gestante fique longe
dessa doença. É preciso passar longe das folhas também, principalmente
em restaurantes. Isso porque, se as folhas não forem lavadas
corretamente, elas se transformam em um enorme risco para a saúde do
bebê. Em casa, você mesma vai lavar suas folhas e fará isso da forma
correta, mas na rua, como garantir, né?
E sabem o que é pior? A Nutricionista me relatou que conhecia vários
restaurantes que nem sequer lavavam as folhas. Não era lavar de forma
errada. Era NÃO LAVAR mesmo. Confesso que até hoje evito as folhas nos
restaurantes. Fiquei com essa má impressão. Só como em casa e onde sei
que foram lavadas (casa de amigos, parentes, etc).
Por isso, só consuma alimentos cozidos durante a gestação. Como dizia minha Nutricionista: "passou pelo fogo, pode comer".
O cuidado também vale para as frutas e os legumes crus. Muito capricho na hora de lavar, ok?
Outro fator de risco quanto a toxoplasmose é o contato com gato, pois
eles são os únicos animais que transmitem a doença pelas fezes. Se a
grávida sempre conviveu com os felinos, provavelmente não terá
problemas, pois já terá desenvolvido a defesa (nos exames de sangue do
pré-natal, é verificado se a gestante tem ou não essa defesa). Portanto,
se a grávida nunca teve um gatinho de estimação, é bem provável que
tenha de ficar longe dos bichanos durante a gravidez. Claro que gatos
domesticados, que ficam quietinhos em casa, oferecem risco praticamente
nulo. O problema são os de rua e os que costumam sair sozinhos.
Sobre o efeito da doença no bebê:
Em
adultos, os sintomas costumam ser leves e podem incluir gânglios
inchados no pescoço, dores de cabeça, dores musculares, fadiga e
sensação de gripe. Eles geralmente aparecem de duas a três semanas depois da exposição à infecção. Alguns adultos chegam a não ter nenhum sintoma.
Para um bebê no útero, no entanto, os efeitos da toxoplasmose podem ser bem mais graves. Eles variam de acordo com o período da gravidez em que a infecção começou. Quanto mais cedo o bebê for infectado, piores os danos.
Uma infecção pode levar a um aborto espontâneo ou à morte do bebê no útero, além de poder provocar hidrocefalia (excesso de líquido no cérebro), problemas de visão ou em outros órgãos da criança.
A maioria dos bebês nascidos com toxoplasmose não apresenta problemas óbvios logo de cara, mas desenvolve sintomas, geralmente na visão, durante a infância e até na vida adulta, por isso é essencial que sejam acompanhados de perto.
Para um bebê no útero, no entanto, os efeitos da toxoplasmose podem ser bem mais graves. Eles variam de acordo com o período da gravidez em que a infecção começou. Quanto mais cedo o bebê for infectado, piores os danos.
Uma infecção pode levar a um aborto espontâneo ou à morte do bebê no útero, além de poder provocar hidrocefalia (excesso de líquido no cérebro), problemas de visão ou em outros órgãos da criança.
A maioria dos bebês nascidos com toxoplasmose não apresenta problemas óbvios logo de cara, mas desenvolve sintomas, geralmente na visão, durante a infância e até na vida adulta, por isso é essencial que sejam acompanhados de perto.
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