terça-feira, 25 de outubro de 2016

Afogamento secundário

Nunca tinha ouvido falar disso e fiquei bem impressionada. Vale a pena a leitura, principalmente pra conhecer os sintomas e entender melhor como funciona esse problema para que não a gente não entre em pânico cada vez que os pequenos engolem um pouco de água no banho, por exemplo...

Você já ouviu falar em afogamento secundário e afogamento seco? Pois eles existem e podem acontecer com adultos e adolescentes, mas as crianças são mais propensas a desenvolverem o quadro.

No afogamento seco, quando a criança respira a água, a laringe pode ser fechada por espasmo e isso interrompe as suas vias aéreas. Dessa forma a respiração fica muito difícil e a entrada de oxigênio nos pulmões é interrompida. Porém, o coração continua a bombear sangue para os pulmões e é neste evento que a pessoa pode se afogar com os seus próprios fluidos. No afogamento secundário, a água aspirada fica nos pulmões, acumulada e causa um edema pulmonar.
Sintomas
Os sintomas dos dois tipos de afogamento são os mesmos. O que difere é que no "seco" eles começam logo após algum incidente com água. O "secundário" pode iniciar mais tarde, entre 1 e 24 horas depois de alguma brincadeira na piscina, mar ou lago.
Os sintomas são:
  • Tosse
  • Dor no peito
  • Dificuldade para respirar
  • Cansaço extremo
  • Mudança de comportamento, como irritabilidade ou queda de energia que corresponde que o cérebro não está recebendo oxigênio suficiente.
Quando você passa um dia na piscina ou no mar, é normal que se sinta exausto e sonolento, especialmente se você é uma criança e esteve extremamente ativa durante todo o dia. Porém, no caso dos afogamentos seco e secundário, esse cansaço vai além do normal. Não é apenas uma sonolência, mas a dificuldade de ficar acordado, dificuldade de caminhar ou subir escadas.

Embora seja raro, o "afogamento secundário" pode ser fatal se os sintomas de alerta forem ignorados. 
Normalmente há uma pequena quantidade de água nos pulmões quando ocorre o afogamento secundário, mas a pequena quantidade de líquido é suficiente para prejudicar a capacidade dos pulmões de fornecer oxigênio para a corrente sanguínea.
O que fazer se isso acontecer com o seu filho
Se notar que ele tem algum dos sinais citados acima você precisa levá-lo ao hospital. Não adianta ir ao consultório do pediatra, pois, alguns exames e procedimentos serão necessários e serão feitos apenas numa sala de emergência.
Normalmente os problemas são tratáveis e precisam de ajuda médica. Não existe um medicamento para curar esses tipos de problemas. No hospital a criança terá um suporte para verificar se suas vias respiratórias estão desobstruídas e terá monitoramento do nível de oxigênio. Caso seja necessário, a criança usará um tubo de respiração.
Como prevenir
A principal coisa a ser feita é sempre estar de olho nas crianças enquanto elas estiverem brincando na água ou perto de um local que tenha água. Nunca as deixe sozinhas, mesmo que pareça seguro ou que a quantidade de água seja pouca.

Uma criança pode se afogar com 2,5 centímetros de altura de água dentro de um balde, banheira, piscina de plástico ou vaso sanitário, por exemplo.

Para ler o texto na íntegra, acesse o link: afogamento secundário 


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