quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Repost: Efeito vulcão

Post de 10/03/2014

Você já ouviu falar nele? Se não ouviu, com certeza já vivenciou e ainda não sabe disso.

Pensem num vulcão que entra em erupção. Ele vai passando por um processo até que explode, correto? Pois isso também ocorre com nossos bebês! Como?! Quando eles não dormem direito.


Reparem bem: o bebê está agitado e se recusa a dar a soneca da tarde. Daí os pais pensam: "ok, se ele não quer dormir, paciência. Vamos brincar". Por um tempo, isso funciona, mas o bebê vai ficando cada vez mais irritado e, quando começa a mostrar sinais de sono novamente, os pais não entendem o porque do bebê lutar tanto pra dormir. Chora, se joga pra trás, não aceita nem mamar.

Pois esse é o Efeito Vulcão. Quando o sono e o cansaço se acumulam, o bebê não sabe lidar com isso e fica frustrado, irritado e muito agitado, o que dificulta demais a próxima dormida.

Por isso, é fundamental que o bebê faça suas sonecas direitinho durante o dia. O adulto responsável deve ter isso como uma das principais metas (tão importante quanto comer e brincar, pois o sono faz a criança crescer, assimilar tudo o que aprendeu durante o dia e aumenta a imunidade) e fazer de TUDO para que o bebê durma.

Vale ninar no colo, colocar música, som de útero, ficar ao lado do berço, empurrar o carrinho pela casa, etc....mesmo que o bebê chore e se irrite, não se deixe abater. Lute com calma e carinho que ele vai acabar cedendo.

Aqui em casa, já cheguei a deixar de sair depois da falta da soneca porque sabia que seria um terror.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Ninguém nasce racista, continue criança!

Chorei!! Que vídeo forte e importante! Que possamos aprender, passar essa mensagem adiante e, principalmente, passá-la para os nossos pequenos. Assim, vamos caminhando para um mundo melhor.



quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Repost: picos de crescimento e desenvolvimento

Você tem um bebê menor de 1 aninho? O comportamento dele mudou de repente? Ele está mais carente? Parece que o leite não é mais suficiente? Ele passou a acordar mais vezes durante a noite? Está agitado? Então o repost de hoje é pra você.

**na Consultoria Materna do Drops, você tem direito a uma tabela exclusiva com todas as datas previstas (baseadas na data de nascimento do seu pequeno) para os picos do seu bebê.

Posts de 05 e 07 de março de 2014

PICO DE CRESCIMENTO

É um fenômeno no qual os bebês solicitam mais mamadas do que de costume. Esta necessidade geralmente dura de poucos dias a uma semana.


A mãe que amamenta no peito costuma sentir como se não desse conta de produzir leite em quantidade suficiente para o bebê, o que não é verdade. É apenas uma fase onde seu pequeno sente mais fome, pois está crescendo. Essa fase ocorre também com os bebês que mamam na mamadeira.

Costuma ocorrer da seguinte forma:

- quando o bebê tem de 7 a 10 dias
- quando o bebê está entre 2 e 3 semanas
- 4 a 6 semanas
- 3 meses
- 6 meses
- 9 meses

PICO DE DESENVOLVIMENTO

Durante os picos de desenvolvimento, os bebês ficam mais carentes, precisando de colo e com freqüência também comem e dormem mal. No período que antecede os saltos, o bebê de repente se sente perdido no mundo, pois seu sistema perceptivo e cognitivo mudou, mas ele ainda não se acostumou a isso, então o mundo parece muito estranho.


O que acaba acontecendo é que ele quer voltar à base, ao que é conhecido, ou seja, MAMÃE. Depois de algumas semanas essa fase difícil passa e tudo volta ao normal.
Após uma crise, o bebê começa a fazer coisas que não fazia antes, dá um salto de desenvolvimento mesmo e também fica mais feliz. Então, durante as crises é só ter um pouco de paciência, logo passa.
As crises dos picos de desenvolvimento acontecem da seguinte forma (em média*):

- quando o bebê estiver com 5 semanas (1 mês)
- 8 semanas (2 meses)
- 12 semanas (3 meses)
- 19 semanas (4 meses e meio)
- 26 semanas (6 meses)
- 30 semanas (7 meses)
- 37 semanas (8 meses e meio)
- 46 semanas (quase 11 meses)
- 55 semanas (quase 13 meses)
- 64 semanas (quase 15 meses)
- 75 semanas (17 meses)

* As datas podem variar levemente, começando uma semana antes ou uma semana depois do previsto.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Será que seu filho não está escolhendo demais?

Ele só toma suco se for no copo amarelo.
Ela só escova os dentes com a escova verde.
Ele só almoça se for no prato do Super Homem.
Ela só sai de casa depois de escolher sua própria roupa.
........
Já viram esse filme? Quem nunca né?

Ensinar a criança a ter opinião e fazer suas próprias escolhas é importante? Ninguém duvida disso! Porém, essa onda que toma conta de vários artigos de especialistas hoje em dia, onde a criança é quem decide o que ela quer fazer, a criança é que decide o que ela quer vestir, a criança é que decide o que a família vai fazer, a criança é que decide a hora de pedir desculpas.... E por aí vai!

Temos que tomar muito cuidado com isso!

Precisamos sim, ensinar nossos filhos a tomar decisões e fazer escolhas, no entanto - literalmente -, quem manda na casa são os pais. Não adianta deixar tudo por conta de alguém que ainda não tem discernimento e esperar que, no fim do dia, a criança aceite tudo o que você quer sem fazer uma cena de birra.

Mas então, qual é a solução?

Liberdade vigiada e dosada: seu filho pode escolher a cor do copo que ele vai usar pra tomar suco? Claro! Porém, ele vai escolher entre as duas cores que você pré escolheu.

Sua filha pode definir com qual roupa ela vai sair de casa? Com certeza! Mas ela terá que se decidir entre as duas ou três opções que você escolheu antes.

Já outros detalhes precisam ser impostos pelos pais e pronto... a escova de dentes é um bom exemplo, afinal, todo mundo vive com apenas uma escova, não é mesmo? Portanto, vai ser da mesma forma com a criança. Não existe a necessidade de escolher uma escova de dentes a cada escovada. Cada um tem a sua e ponto final.

Aprendi essa lição no curso que fiz recentemente, como vocês acompanharam nas minhas redes sociais: Educando Filhos à Maneira de Deus, da Universidade da Família. Nessa aula, os professores deram um exemplo que deixa tudo isso que foi dito bem claro:

"É hora do café da manhã e seu filho de 4 anos entra na cozinha. Você acabou de colocar suco de laranja no copo vermelho, mas ele te lembra que o copo dele é o azul com desenho da nave espacial. Você sorri e faz a troca. Ele também avisa que, nesta manhã, quer suco de uva em vez de suco de laranja. Você pensa 'não tem problema os dois são saudáveis'. Quando começa a passar manteiga na torrada, seu filho decide que hoje ele quer geleia. Tudo bem! A torrada com manteiga pode ficar pra você..... Então, você põe outra fatia de pão na torradeira e passa geleia para o seu filho.

Chega a hora do almoço. Você chama seu filho para almoçar, mas ele diz que está brincando com os caminhões. Você pensa: 'tudo bem, uns minutinhos a mais não serão problema'. E vocês almoçam 20 minutos mais tarde nesse dia.

Depois do almoço, é hora do banho. Você prepara tudo e chama seu filho para o banheiro, mas ele diz que quer brincar mais um pouco. Você responde que agora é hora de tomar banho e pega seu filho pela mão..... ele começa a gritar e a se jogar no chão..... e você fica pensando: 'o que será que aconteceu? Nossa manhã foi tão tranquila! Não tivemos nenhum atrito até agora'!"

Vendo desta forma fica bem claro, né?

Sim, nossos filhos precisam aprender a fazer suas escolhas, mas, durante a infância e pré-adolescência, essas escolhas são e sempre serão supervisionadas por nós, pais.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Estamos valorizando as bênçãos de Deus?

O vídeo de hoje não é relacionado à família, filhos, pais ou mães....mas me tocou profundamente. Me tocou, porque mostra o quanto não sabemos valorizar as pequenas coisas....pequenas coisas que, na verdade, são imensas bênçãos de Deus! Confiram...



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Repost: Amamentar não é um mar de rosas

Acabamos de passar pela Semana Mundial do Aleitamento Materno e esse post continua atual e importante, porque como digo no fim, amamentar é extremamente difícil, mas vale muito a pena....só que continuo achando que as mães precisam ser mais bem preparadas para essas dificuldades. A mídia, os grupos de amamentação, os cursos de gestantes....todos fazem parecer que é lindo, leve, fácil e instintivo.....pode até ser, mas antes de chegar nesse ponto, é muuuuito complicado e, por falta de conhecimento, muitas mães desistem:

Post de 19/10/2015

Nas últimas semanas, tivemos inúmeros posts sobre a amamentação (inclusive aqui no Drops) por causa do desabafo da Fernanda Gentil sobre as dificuldades do processo. Na imensa maioria desses posts, vemos mães e especialistas em amamentação explicarem o quanto é importante amamentar, o quanto é recompensador, o quanto é lindo, o quanto faz bem para o bebê, o quanto faz bem para a mãe, etc.
Não se pode duvidar desses inúmeros fatos que comprovam que amamentar é sim importante. Mas algo que me incomoda é que nunca se fala a verdade sobre a amamentação. Nunca se dá a "cara a tapa", nunca se conta a verdade para as mães e para as grávidas. Com isso, quando a amamentação começa, tudo o que temos na cabeça é o quanto ela é importante, mas não somos preparadas para as inúmeras surpresas desagradáveis que amamentar nos traz.
Por isso, o post de hoje é dedicado a vocês que estão vivendo essa fase difícil ou vão viver. Amamentar pode ser muuuuuito bacana e especial, mas também é extremamente difícil e, às vezes, muito chato, porque:
- Dói!!! Dói muuuuito!
E não será rara a vontade de largar tudo e desistir de amamentar por causa da dor.

- Exige doação total: a mãe tem que estar ali 24h por dia, não importa se ela precisa comer, dormir, usar o banheiro, etc.
Algumas mães relatam fatos até engraçados como, por exemplo, ter que segurar o espirro pra não assustar o bebê, ou estar com tanto sono de madrugada que dormem amamentando a acordam só de manhã.
- Priva a mãe de comer o que ela quer
Chocolate é controlado, refrigerante é proibido, café pode deixar o bebê agitado, se o bebê tiver algum tipo de alergia alimentar, a mãe obrigatoriamente deverá cortar esses alimentos da sua alimentação, pimenta pode irritar as paredes intestinais do bebê, etc...
- Sua roupa precisa ser "amamentável"
Não dá pra sair de casa com qualquer peça. A mãe tem que estar pronta para amamentar em qualquer lugar, então, é preciso que a roupa tenha abertura suficiente pra permitir a amamentação. Camisas, blusas com gola canoa ou outro tipo bem amplo, modelagem envelope (esses são os modelitos diários).
- A mãe, principalmente no início, fica cheirando leite
É tanto vazamento que dificilmente sua roupa passará ilesa. E ainda tem o risco do bebê dar a famosa golfada bem naquela blusa que você tanto ama.
- As dificuldades são muitas e não ficam limitadas só ao começo da amamentação.
O bebê não consegue pegar o peito.
O bebê mama um pouco e já dorme.
O bebê fica com preguiça de mamar o leite mais grosso.
O peito fica machucado.
O peito sangra.
O bebê não aceita mamar na única posição que você encontrou que não machuca seu seio.
Os dentes do bebê começam a nascer e, com eles, vêm as mordidas e toda a dor começa de novo.
O bebê chora sem parar depois de mamar e os pais ficam desesperados até descobrirem que é refluxo, ou alergia alimentar, ou cólica, etc.
O bebê, que dormia a noite toda, passa a acordar de hora em hora pra mamar sem explicação aparente (existe explicação, por isso é tão importante buscar ajuda sempre que precisar).
O bebê passa a rejeitar o peito (desmame natural)

Você passa muito tempo no processo de amamentar.
O bebê mama (alguns, como o lindão, passam de 40 a 50 minutos mamando).
O bebê precisa arrotar (esse processo pode ser imediato ou levar até 30 minutos).
O bebê faz cocô e precisa ser trocado.

As madrugadas são MUITO difíceis.
Não adianta querer poetizar esse momento dizendo que é algo único entre a mãe e o seu bebê. Pode ser sim, mas o fato é que é extremamente cansativo e demorado. Totalmente diferente do que livros e especialistas nos dizem durante a gravidez.
Exemplo:
O bebê chora.
A mãe dá o peito (por até 50 minutos - ou mais)
O bebê precisa arrotar
O bebê vai fazer cocô
Você troca o bebê
O bebê começa a soluçar
Você precisa dar o peito de novo pra acalmar o soluço.
O bebê precisa arrotar de novo
.......já imaginam o resto da história, né?

Algumas mulheres relatam perda de sensibilidade dos seios.
Não é raro receber relator de leitoras e clientes sobre isso. Após a amamentação, o prazer que elas sentiam nos seios durante o sexo, simplesmente acaba. Nesse caso, é preciso falar com o seu médico e, se necessário, buscar ajuda com um Psicólogo.

Não entendam esse post como algo negativo. Ele foi pensado e escrito justamente pra abrir os seus olhos e mostrar que a amamentação não será fácil, mas que você não é menos mãe por sentir toda essa dificuldade. Todas sentem! A mensagem mais importante que eu quero que vocês levem com esse post é que:

Amamentar é uma tarefa muito difícil, mas que dá pra vencer e que é extremamente recompensadora.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Crescer dói - de verdade

Essa noite, o lindão acordou chorando, reclamando de dor atrás do joelho. Melhorou depois de massagem e muito colo. Assim que amanheceu, mandei mensagem para o Pediatra e ele me falou da DOR DE CRESCIMENTO.

O fato é que algumas crianças sentem dor e desconforto por causa do crescimento (de 20% a 30% das crianças) e esse sintoma tem algumas características próprias que achei importante compartilhar aqui com vocês:

- essa dor acontece entre os 3 e os 8 anos.
- algumas teorias apontam que os ossos crescem mais rápido que os músculos e tendões, sobrecarregando-os, mas não existe confirmação científica ainda.
- a dor é localizada, na imensa maioria das vezes, nas pernas, principalmente, atrás dos joelhos, nas coxas e panturrilha, mas também pode ocorrer nos braços.
- sempre aparece no início da noite ou de madrugada, que é quando os músculos e tendões relaxam.
- atividades de muito impacto ou situações de stress podem desencadear as dores de crescimento.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Antes que eles cresçam...

Pequenos gestos que nos farão aproveitar melhor essa fase linda que é a infância dos nossos filhos....

- Ficar com eles no colo durante todo o tempo do cochilo, só curtindo aquele aconchego e aquele cheirinho delicioso que nossos pequenos têm.

- Ficar de mãos dadas, mesmo quando ainda são recém-nascidos e só conseguem agarrar nosso dedinho.

- Cheirar muuuuuito o cabelo deles.

- Fazer de tudo pra arrancar uma gargalhada deles....não existe som mais delicioso no mundo e, naquele momento, percebemos que a alegria não depende de mais nada.

- Deixar que eles durmam na nossa cama vez ou outra.

- Caçar conchinhas na praia e colher flores pelas praças.

- Assistir (mesmo que seja pela milésima vez) o mesmo desenho, só pra poder curtir aquele momento gostoso no sofá.

- Inventar as histórias mais absurdas que passarem pela cabeça. Crianças não acham estranho "uma girafa entrado no disco voador para ir à festa na casa da vovó".

- Aproveitar o título de pessoa mais inteligente do mundo....na infância, eles têm certeza de que nós sabemos e conseguimos tudo.

- Brincar de esconde-esconde e ver os pequenos com metade do corpo para fora do esconderijo, certos de que estão arrasando!

- Entrar de cabeça no mundo deles (tomar chá imaginário, comer a comida do restaurante que ele acabou de abrir ou brincar de super-herói - com direito a correr com capa pela casa).

- Cozinhar junto com eles....é uma bagunça deliciosa!

- Sempre que for abraçar seus pequenos, faça isso com todas as suas forças.

- Dizer "eu te amo" todos os dias! Para que nunca, sequer por um segundo, eles deixem de acreditar você estará lá sempre que precisarem.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Feliz Dia dos Pais

Aproveitem essa jornada ao máximo! Dia a dia! Sem perder nenhum detalhe dessa fantástica aventura! Curtam esse presente lindo que Deus deu! Ser pai é uma grande bênção, uma imensa alegria. Se joguem de cabeça!

Que vídeo fantástico!



quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Não basta ser pai....

Querendo ver o maridão participar mais? Então esse post é pra você, mas antes, um detalhe que faz toda a diferença:

Recebo inúmeros emails (dropsdemae@gmail.com) de mães reclamando que os maridos não participam dos cuidados com o bebê. Desses emails, 80% do problema seria resolvido se a mãe deixasse o marido participar. Se ela confiasse em seu esposo como pai. Se ela aceitasse o fato de que não precisa dar conta de tudo sozinha.

Como estamos pertinho do Dia dos Pais, achei bacana compartilhar com vocês algumas dicas de como envolver mais os homens no dia a dia das crianças....

Compartilhe – Ninguém nasce sabendo, e cuidar de um bebê não é uma tarefa fácil. Ao compartilhar o mínimo de conhecimento sobre a rotina do filho, a mãe pode ajudar o pai a perder o medo e participar ainda mais dos cuidados.


Divida a responsabilidade Ao longo do dia, são muitas as vezes em que o bebê precisa ser amamentado e ter sua fralda trocada. Para a mãe, essa rotina, por mais que faça parte dos primeiros meses de vida materna, é cansativa. Por isso, quando o pai estiver por perto, delegue algumas tarefas para que você possa se alimentar e tomar um banho com mais tranquilidade. Assim, o pai também vai se tornando tão responsável como a mãe.
**e não tenha pressa...se você troca a fralda em 2 minutos, mas o pai leva 10 minutos fazendo a mesma coisa, deixe quieto! Afinal, é fazendo que se aprende e, além do mais, vocês não estão em uma maratona, né? Leve a vida com mais calma e tranquilidade.

Na madrugada – Bebês recém-nascidos mamam muito, inclusive de madrugada. Essa é uma oportunidade para o pai participar, seja levando o bebê até a mãe para ser alimentado, colocando-o para arrotar ou trocando a fralda.

Não critique – Cada um tem seu jeito de cuidar do bebê, e se o pai faz diferente de você, isso não quer dizer que ele está fazendo errado. É apenas o jeito dele. Isso vale também para a forma como ele brinca e estimula o neném. Não o censure.

Momento pai e filho – Permita que eles tenham o momento deles, seja lendo historinhas, cantando ou brincado. Além de fortalecer o vínculo entre eles, esse tipo de contato também incentiva o desenvolvimento das crianças.

Tarefas de casa – Os pais também podem (e devem) compartilhar com a mãe as tarefas com a casa, varrendo o chão, colocando a roupa para lavar, enfim, contribuindo de alguma forma para que essas responsabilidades não sejam apenas da mãe.

Incentive a paternidade ativa – Ninguém se torna pai de um dia para o outro. É preciso praticar, se envolver e estar disposto a cuidar do filho em todos os sentidos, não apenas financeiramente, mas também  emocionalmente,  construindo vínculo dia após dia. E a mãe tem o papel de envolver o pai e não o excluir dessa missão de ser participativo.

**não caia na armadilha de acreditar nos posts que estão espalhados pelos perfis maternos da internet. Homens não são retardados ou incapazes como o mundo anda mostrando ultimamente. Tirando o ato de amamentar, TUDO pode ser compartilhado com pai...absolutamente tudo! E lembre-se: não cobre do pai, um comportamento e atitudes de mãe...cada um tem o seu papel, com suas peculiaridades e características próprias.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Repost: Cistos de Retenção de Esmegma

O post mais lido do blog.....assunto pra lá de importante e que assusta muitos pais e mães de meninos....

Post de 19/01/2015

Nome estranho, né? Mas para as mães e pais de meninos, esse termo passa a ser bem comum. Trata-se de uma ou mais bolinhas que aparecem no pipi do bebê. Elas podem ser pequenas ou grandes.

Mas por que essas bolinhas aparecem? Acontece que o pênis produz uma secreção natural desde o nascimento e por toda a vida do homem. Essa secreção é necessária para a saúde do pipi e, na vida adulta, para facilitar a penetração. É o esmegma.

O esmegma é produzido por glândulas que se localizam na base da cabeça do pênis (em alguns homens, elas são bem visíveis, mas na grande maioria das vezes, são muito pequenas para serem percebidas). A produção do esmegma não pára e, como os meninos nascem com a pele do pênis cobrindo todo o órgão, pode haver um acúmulo (já que a secreção não tem para onde sair, digamos assim). Nisso, ela acaba formando essas bolinhas ao longo do pipi.

Muitos pais ficam assustados, achando que se trata de pus ou cistos, mas não se trata de uma infecção. É importante falar com o Pediatra, claro, pra confirmar o diagnóstico, mas depois de confirmado, o único cuidado é continuar caprichando na higiene durante o banho (abrir a pele até onde ela vai e lavar com água e sabonete). Em alguns casos, pra prevenir infecções, o médico pode receitar uma pomada antibiótica.

O esmegma é absolutamente saudável e necessário (inclusive, ajuda a descolar o prepúcio da glande).

Conforme a pele for se abrindo, o esmegma vai saindo.

Meu baby teve 2 episódios e na primeira vez fiquei bastante assustada, achando que eram cistos. Na segunda vez, no lugar de pequenas bolinhas, formou-se uma grande e única.....estamos tratando e ela já diminuiu bastante, uma vez que a pele vem se abrindo mais a cada dia.

Pois é!! Ser mãe e pai de menino é uma grande aventura...hehehe

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Assadura: como prevenir e como tratar?

Hoje é dia de atender aos pedidos de muitas gravidinhas e mamães de recém-nascidos....

O bebê está com a região da virilha e do bumbum vermelha, com algumas bolinhas e inchada? Esses podem ser os primeiros sinais de assadura, a doença de pele mais comum nos primeiros dois anos de vida (lindão teve dois episódios).

A inflamação é causada pelo contato prolongado da pele com as substâncias presentes nas fezes e no xixi, que ficam na fralda e podem agredir a pele do bebê, que é muito delicada. 

Bebês cheinhos tendem a sofrer mais com o problema, pois as dobrinhas aumentam o atrito e o acúmulo de substâncias que podem agredir a pele.

Além disso, o nascimento dos dentes pode deixar as fezes mais ácidas e isso provoca as temidas assaduras.

Para reduzir as chances do bebê ficar assado, é fundamental usar uma linha anti assaduras (eu usei muito a linha da Bepantol Baby, e a da Huggies). Além disso, alguns cuidados são importantes:

- Fazer a higiene íntima correta, pra que não fique nenhum restinho de cocô, xixi ou pomada na pele (atenção para a limpeza dos meninos, pois é preciso higienizar bem embaixo dos testículos...ali, sempre rola um acúmulo de cocô).

- Manter a região sempre seca.

- Trocar a fralda do bebê com frequência, sempre que precisar, geralmente logo após as mamadas ou quando parecer suja.

- Para fazer a higiene, utilizar água morna e algodão. Lenços umedecidos podem ser usados eventualmente, pois alguns bebês podem apresentar reação alérgica aos componentes desses produtos.

- Passar uma camada fina de creme anti assadura após cada troca, ajuda a prevenir e proteger o bumbum do bebê contra possíveis irritações na pele.

- Também é importante redobrar os cuidados com a troca de fralda em situações em que o hábito intestinal da criança ou a frequência do xixi aumentem.

Se notar qualquer irritação na região da virilha ou do bumbum do bebê, fale com o pediatra.
E como tratar?

Às vezes, mesmo com todos os cuidados a assadura acontece...nesse caso, é preciso falar imediatamente com o pediatra. Ele irá receitar o creme de tratamento mais indicado ao seu bebê.

Além disso, é super importante deixar o bebê o máximo possível sem fralda, para a pele respirar. Uma dica que sempre ajudou muito quando o lindão teve assaduras, foi colocar chá de camomila na banheira e na água para a higiene entre uma troca de fralda e outra. É incrível como refresca e alivia o ardor, acalmando a pele.

Dica de ouro: passe longe dos lenços umedecidos quando o bebê estiver assado...só água mesmo (ou a misturinha com o chá). Quando for secar a pele, use um secador de cabelos (jato frio) pra garantir que fique totalmente seca. Outra dica caseira que me ajudou muito foi a boa e velha Maizena. Eu intercalava os cremes anti assaduras com ela nas trocas de fraldas.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O que eu aprendi com o acidente do lindão

Hoje, atendendo aos muitos pedidos de vocês, vou falar sobre o acidente do lindão e o que esse momento me ensinou. Antes, não posso deixar de agradecer ao apoio, às orações, às mensagens lindas que vocês me enviaram aqui pelo blog e também pelas redes sociais. Muito, mas muuuuuito obrigada mesmo!!

*******
Lições que o acidente me ensinou:

- é batido, mas realmente, tudo pode mudar em apenas 1 segundo.

- não podemos fingir que nada de ruim pode acontecer com nossos pequenos: eu sempre fugi de pensamentos e assuntos ruins, como se falar deles, fosse fazer aquilo acontecer. Não é assim. Claro que devemos lançar palavras positivas e de bênçãos para nossos filhos, mas é preciso falar também do que pode vir a dar errado. É preciso estar preparado para o que pode dar errado.
Exemplos práticos: conheça os primeiros socorros em caso de queda, engasgo, afogamento, etc. Peça para o Pediatra te orientar sobre o melhor hospital pra levar o pequeno em caso de acidente.

- nós ganhamos uma força inexplicável quando vemos nossos pequenos sofrendo: sempre fui fraca pra sangue, mas nem pensei em fraquejar quando vi toda aquela quantidade saindo da cabeça dele. Só pensava em resolver aquilo o mais rápido possível, em conseguir acalmá-lo, em passar tranquilidade pra ele, em chegar o quanto antes ao hospital.

- em um hospital infantil, nós percebemos o quanto somos abençoados e no tanto que reclamamos a toa: ali, mães e pais passam dias, meses, até anos. Ali, eles oram dia e noite pedindo por aquilo que, muitas vezes, estamos reclamando, como um filho que não fica quieto um minutinho sequer.

- ver seu filho sofrendo é a maior dor que você sentirá em toda a sua vida.

- dá vontade de colocar eles de volta na barriga a todo momento.

- TUDO PASSA: ali, olhando aquele rostinho todo inchado, machucado, roxo, parecia que as coisas nunca seriam como antes, mas a normalidade volta, graças a Deus.

- ver seu filho agitado, aprontando e fazendo arte de novo traz uma alegria sem fim.

- a vontade de agradecer a Deus pelo livramento vem a todo momento, várias e várias vezes por dia, e nos faz perceber que é preciso agradecer toda hora pelas bênçãos que Ele nos dá diariamente. Pedir menos, agradecer sempre!

- sim, nós sabemos que a culpa não ajuda em nada e nem leva a lugar algum, mas ela vem...e vem como um soco forte no estômago....e ali fica.....não sei bem por quanto tempo (a minha ainda não passou), mas ali fica.

- não existe nada mais importante do que ver um filho bem. Ali, com o seu pequeno doente ou machucado, não tem carreira, emprego ou meta que sobreviva.....tudo fica em segundo plano...absolutamente TUDO.

- a capacidade de recuperação de uma criança é impressionante e linda de ver!

- nós, pais, sempre ficaremos mais medrosos e traumatizados do que eles (quem me acompanha nas redes sociais, viu que o lindão já voltou para o balanço menos de uma semana depois do acidente, enquanto eu e o pai, temos um mini ataque de pânico cada vez que ele corre um pouco mais rápido ou quer subir em um lugar alto).

- a sinceridade médica é necessária, mas machuca: ouvir todos os alertas do que pode vir a acontecer com seu filho, faz o coração sangrar. Ao mesmo tempo, a cada exame que comprova que está tudo bem, o alívio chega pra acalmar nosso coração.

- é impressionante como ficamos ali, ao lado da cama deles, de mãos dadas, sem dormir, sem comer....e sem sentir nenhum tipo de necessidade, a não ser, estar ali ao lado deles.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Muito cuidado! Alerta assustador!

Esse vídeo não é novo, mas sempre me assusto quando revejo e percebi que nunca tinha postado aqui pra vocês:

Quantas vezes você diz aos seus filhos para que não falem com estranhos? Você tem certeza ABSOLUTA de que eles entenderam o recado?

Esse vídeo é muito sério e alarmante.....todo cuidado é pouco meeeesmo!!



quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ensinando a criança a não interromper

Se tem uma coisa que irrita a gente é aquele famoso "mamãe, mamãe, mamãe"/ "papai, papai, papai" quando estamos conversando, né? É um hábito chato e extremamente inconveniente das crianças e elas só vão aprender a não fazer isso, se forem ensinadas e orientadas por nós.

Aprendi uma técnica recentemente que achei o máximo (está começando a dar certo com o lindão, mas ainda escapam muitos "mamães" e "papais", pois ele tem apenas 3 anos....lá pelos 5 é que poderemos colher os resultados que tanto sonhamos.

A técnica é bem simples:

- ensine a criança a tocar você quando quiser falar alguma coisa (só tocar...não vale ficar chamando).
- explique que, assim que sentir o toque, você irá tocar a mãozinha da criança, mostrando que percebeu que ela está precisando falar com você (não deixe isso passar em branco...assim que a criança te tocar, toque a mão dela: por aqui, já dei esse mico duas vezes. Lindão ali, com a mãozinha em mim, e eu sem colocar a mão nele...daí ele gritou: "mamãe, tô com a mão aqui, tô com a mão aqui"!)
- fique com a mão na mãozinha da criança até terminar o seu assunto e, então, vire para ela e veja o que ela quer.

Esse método é muito eficiente (já vi várias vezes e dá super certo), mas exige calma e paciência de nossa parte, pois demora bastante para a criança assimilar totalmente o passo a passo e, principalmente, a ter a paciência necessária para esperar os pais acabarem o assunto deles.

*é importante começar quando a criança já entende o que é "esperar a vez"