Dia desses, pisei em um brinquedo do lindão descalça e - adivinhem? - morri de dor! Rsrsrsrs.....
Ele estava no meu colo, chorando de sono, a caminho do quarto para o cochilo da tarde. Fui lá com dor mesmo, ele me pediu cafuné, fiquei ali ao lado do berço curtindo o momento (e a dor no pé). E foi aí que me veio a ideia desse post! E atenção! Não se trata de uma reclamação, apenas uma constatação.....
Já pararam pra pensar na quantidade de vezes em que nós abrimos mão do que gostaríamos de fazer naquele momento, mas não podemos por conta dos pequenos?
Alguns exemplos pra ilustrar:
. a vontade de chegar em casa e se jogar no sofá depois de um dia cansativo;
. a vontade de simplesmente chegar da festa, tirar a roupa e deitar na cama;
. a vontade de tomar um banho beeeeem demorado e quando você quiser;
. a necessidade de ficar de boa quando ficamos doentes ou machucados;
. a fome (em muitas fases da vida das crianças, a gente simplesmente não encontra tempo pra comer);
. a vontade incontrolável de fazer xixi ou de espirrar bem no meio da amamentação ou quando o bebê - enfim - pega no sono no seu colo depois de uma noite difícil;
. a vontade de passar um dia chuvoso na cama ou embaixo das cobertas, vendo um filme;
. o sonho de passar o fim de semana inteirinho de pijama, só "morgando".
Quando nós decidimos ter filhos, estamos sim, abrindo mão de várias coisas "egoístas" em prol dos pequenos. Eles estão ali, precisando de nós naquele momento. Eles estão ali, pedindo a nossa atenção, a nossa companhia na brincadeira.
Quando forem maiores, eles estarão ali, pedindo um ombro amigo, uma conversa, uma palavra de incentivo. Mais pra frente, a gente pode abrir mão do nosso sono, não por causa do choro noturno, mas pela preocupação com a saída com os amigos.
Acho que muitos casais que não querem ter filhos, tomam essa decisão justamente pra não perderem esse "controle", essas regalias da vida adulta......eu já pensei dessa forma (justamente por isso, demorei tanto pra decidir engravidar), mas só passando por essa incrível aventura que é a maternidade e a paternidade, é que conseguimos perceber que, o "incômodo" que é abrir mão de tudo isso, não se compara ao imenso prazer de ter alguém tão especial em nossas vidas.
Ao amor indescritível que sentimos ao olhar para os pequenos.
Ao abraço de um filho.
Ao mais sincero "eu te amo" que ouviremos na vida.
Ao sentimento de plenitude que sentimos ao tê-los aconchegados no nosso colo.
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